quinta-feira, 31 de maio de 2018
BANCO É COISA SÉRIA
O governo brasileiro tem sido assessorado por pessoas que não sabem sequer o significado do que é um trabalho sério. Já não basta o IR (imposto de renda), que é apelidado de leão, trazendo uma pecha brincalhona para um evento sério, agora outros segmentos estatais também entram na galhofa quando do marketing de instituições pertencentes ao governo federal.
O Banco do Brasil, que se tem como uma instituição de respeito e alta responsabilidade, tem feito sua divulgação (2017/2018) utilizando-se de piadas sem graça e interpretadas por ator travesti. Longe de mim querer estigmatizar a forma de ser de qualquer semelhante nosso, pois todos nós somos únicos, mas, com uma grande maioria de pessoas regulares, não há necessidade de utilizar-se de um ator humorista para encenar um clip para promoção de uma instituição séria como deve ser um banco.
O populismo do governo do Brasil tem chegado a esse ponto. Já não basta a falta de respeito ao povo brasileiro, com atitudes que só vêm em prejuízo dos contribuintes, como os aumentos de impostos e as leis que sinalizam para a bitributação, ainda instigam o povo a atitudes contra a economia, como empréstimos convidativos, só falando do prazo para início de pagamento sem falar que nesse período são cobrados os juros e as taxas regulares.
Os bancos estatais não podem ter um comportamento semelhante a um banco da iniciativa privada, pois o interesse desses últimos é simplesmente o lucro e não uma ação social. Já os bancos estatais têm que levar em conta o desenvolvimento da região, ajudando a financiar projetos de pequenas e médias empresas em suas necessidades, para poderem atingir os seus objetivos sociais. Sendo assim, não se pode motivar empréstimos simplesmente, mas sim divulgar crescimento de feitos de instituições que foram atendidas pelo banco e hoje desfrutam de melhores dias em prol da população.
Basta de se tratar aqui no Brasil as instituições e os cargos ocupados por pessoas como uma mera casualidade. É por isso que não existe mais respeito pelos políticos de um modo geral e particularmente aqueles que ocupam tribunais, os da maior responsabilidade! Tudo isso pela vulgar frase de que no Brasil tudo termina em pizza!
Assim, nada é sério, nada segue rituais honestos, nada é respeitado e tudo deforma os bons preceitos tornando o povo brasileiro quase acéfalo pelo embevecimento dos males costumeiros tão propagados e tão utilizados pelos homens do poder.
segunda-feira, 21 de maio de 2018
QUANTO VALE VOCÊ?
E a pergunta que não cala nas rodas que refletem o viver profissional das pessoas é sempre a mesma: “por que um cantor, um lutador, um jogador ou artista são tão bem remunerados, enquanto um professor, um engenheiro, um médico (só como exemplos) são muito pouco pagos? Ou seja: os que usam apenas seu corpo físico e não têm formação intelectual ganham mais do que os com formação científica?” Qual seria, então, a resposta bem fundamentada que justificasse essa aparente incoerência?
Para buscar uma explicação, é necessário que se analise o sujeito que produz e a quem e com que velocidade existe o retorno dessa produção. O trabalho de um médico ou outro profissional, em essência intelectual, atua sobre grupos em desenvolvimento que atingem a sociedade como um todo de forma gradual. A cura de um empresário, por um médico, repercute meses depois para seus clientes! Um edifício terminado dá teto aos condôminos anos após seu projeto! Os alunos de um professor irão produzir “frutos” anos após terem recebido as lições do mestre!
Enquanto isso, um cantor se apresenta a centenas e às vezes milhares de pessoas durante a execução de seu trabalho! Um ator de novelas se apresenta para milhões de pessoas durante sua encenação. Dessa forma, essa atividade profissional é imediatista e assemelha-se a jogos em arenas ou ringues, que também atuam sobre um grande público direto.
Além desse aspecto aqui comentado, podemos acrescentar a vida cheia de violência que acompanha esses profissionais mais bem remunerados. No campo dos esportes, todos os anos acontecem perdas de vidas jovens por uma série de motivos que podemos citar: avalanche de viagens semanais que aumentam o risco de acidentes na terra e no ar; compromissos em horários que não respeitam nosso relógio biológico, causando fadiga e outros males; abalo emocional de conformidade com a necessidade de fazer-se personagens criadas por mentes dissonantes com a sua e remédios muitas vezes necessários para o cumprimento de seus compromissos independentemente de seu estado de animus.
Tendo em vista as formas da realização profissional, vemos que a vida daqueles que ganham mais normalmente tem menos duração do que a vida dos que são menos remunerados em suas atividades. Eis a grande escolha: viver intensamente ou com parcimônia, os resultados já conhecemos. Isso aqui comentado não invalida as exceções, que não são raras, e que motivam o abraçar, o que pede o “coração”!
sexta-feira, 11 de maio de 2018
DEFINIÇÃO AFETIVA
A grande maioria das pessoas vive a cuidar de seus sentimentos e a quererem entender os sentimentos dos outros. Quando existe uma convivência entre duas pessoas, essa relação deve ser restringida ao par. Pouco importa os arredores da convivência. Se expressamos um convívio com alguém, esse convívio deve ser exaltado e resguardado de tudo que possa influenciar no seu acontecer. Nada deve ser indagado para não se perder tempo com fatos que não abrigam nem colaboram com esse viver a dois. Se temos uma pessoa amiga de forma verdadeira, essa amizade deve ser caracterizada com todas as suas essências e restrita a essa comunhão. Cada um deve envolver-se em si mesmo e seu cúmplice e jamais apontar sentimentos que não pertençam ao par como forma de inclui-lo na relação.
Se somos amantes, por exemplo, não temos que olhar para a nossa amante como se ela fosse uma regra três de sua esposa. Viva como amante ressaltando os bons momentos com ela e não deixe que essa relação alcance o objetivo de amanhã tomar o lugar de sua esposa. Se é uma esposa que você procura, acabe seu relacionamento com um divórcio e passe a namorar outra pessoa no intuito de um casamento. Por sua vez, deve-se sempre alertar a amante de que sua relação com ela é de amante. Se ela não aceitar, desista desse feito e passe para outra escolha. Temos que viver sempre a verdade. Todo casal pode ter outro par, mas isso significa que a relação com o outro par não é a mesma que a já existente, pois se assim fosse você não estaria sabendo o que quer!
Relações iguais em sentimento só de pais para filhos e veja que mesmo assim existe sempre uma diferença nos quereres que inclui a performance daquele benquerer. Os pares de convivência afetiva devem estar bem definidos em sua essência para cada uma das relações. Amigos e amigos, amantes e amantes, esposo e esposa devem cumprir seus papéis sociais sem ingerência nas outras relações de seu ou seus pares. Ninguém deve “evolucionar” de uma relação para outra, difícil dar certo. Assim, quando uma convivência surgir, defina logo os objetivos e não fique naquela de “se der” posso evoluir para tal outro tipo de convívio. Assim,sou seu amante e jamais você será minha esposa!
sábado, 5 de maio de 2018
MULHER SIM, HOMEM NÃO!
Não raras vezes vemos mulheres com vestimentas que põem quase todo o corpo exposto e não recebem o estigma de tarada, imoral ou qualquer outro adjetivo que venha a censurar sua forma de se vestir. Elas ainda podem, querendo, exibir seus seios ou nádegas completamente que não é chamada a sua atenção devido a sua ousadia social. Os homens, no entanto, com comportamento semelhante dentro de suas características de sensualidade, ao agirem da mesma forma são tidos como inconvenientes, imorais e tudo mais que se possa dizer de um despudorado. Qual o motivo dessa grande diferença de comportamento do público em relação ao nu feminino e masculino?
Tenho certeza de que as mulheres detestam o nudismo feminino porque assim suas concorrentes chamam mais a atenção e isso mexe com a massa feminina sempre vaidosa. Mas, falando do público e das leis, vemos quão são generosos em relação à exibição do corpo da mulher e bastante rígidos quando se trata da exposição do corpo do homem. Vamos aqui expor nossa opinião sobre esse diferencial, aplicado às mulheres e aos homens nesse particular.
Devido à sexualidade exacerbada dos homens e à vaidade feminina, sempre se formata uma propaganda envolvendo a mulher e seu corpo, o que atrai a atenção dos homens pela libido própria da testosterona e da mulher pela vontade de se parecer com a modelo devido ao sucesso sugerido na publicidade. Este fato banaliza a figura feminina que, quando aparece “ao vivo” pouco impacto causa à sociedade. Por outro lado, o estigma de “tara” é mais comum aos homens do que às mulheres e, assim, qualquer expressão corporal ou de comunicação oral será sempre censurada quando foge da regular.
Caso uma mulher olhe para um homem com parte do corpo exposto, todos dizem que o fato é normal porque o homem assim se vestiu, a culpa é dele. No entanto, quando uma mulher usa uma roupa mais sensual e é olhada por um homem, ela é tida como na moda e o homem é visto como um tarado ou desrespeitoso. É assim que funciona a sociedade. A evolução social e o encarar nossos semelhantes como pessoas livres e possuidoras exclusivas de seu corpo levarão a sociedade ao respeito pela forma de se apresentarem as pessoas externando seu interior de acordo com seus desejos característicos. A tatuagem e outros diferenciais já são mais comuns nos homens que nas mulheres, e são formas de externarem, também, seu interior.
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