segunda-feira, 30 de julho de 2018
MULHER E OS GENES DO HOMEM
Os estudos atuais dos genomas demonstram que o genótipo humano é capaz de sofrer alterações durante o decorrer do tempo. Assim, uma pessoa que tem certas características genéticas pode, no decorrer da vida, alterar o seu fenótipo (características adquiridas mais as inatas) não por causas externas ao seu corpo, como é sabido e natural, mas sim alterando o seu genótipo. Essa alteração nas características genéticas se dá naturalmente por influências dos costumes, alimentação e fatores psicológicos.
Fora o trabalho e seu ambiente, outro fator predominante nas mudanças genéticas é a família e suas circunstâncias. Dentro desse universo familiar, a esposa ou o cônjuge é quem mais influencia nessas alterações. Exigindo sempre o máximo de seu companheiro e limitando o seu espaço, a companheira do casal exerce forte influência psicológica e de costumes sobre o seu parceiro. Isso se deve ao fato de a “mulher” ser mais radical em suas questões do que o “homem”. Com informação pré-natal mais exuberante, a mulher tende a ter uma visão mais abrangente do que o homem. Assim, não deixa escapar uma oportunidade para criticar ou mudar o seguimento do seu companheiro quando existe um interesse particular dela que será atingido com essa crítica ou mudança. Essa reviravolta muitas vezes é alcançada sem o marido perceber, pois para ele um outro enfoque é apontado nas mudanças do direcionamento.
O nosso cérebro sempre busca o prazer para a nossa vida, tanto para o corpo como para a mente, e uma forma de atender a essa missão cerebral é adequar-se às mais incríveis investidas femininas. Como os objetivos do par são diversos, vai existir sempre uma acomodação confortável não só para um mas também para o outro. Isso é alcançado graças à maior inteligência do homem, que supre sua deficiência na informação inata ou pré-natal, e faz florescer outros encantos não previstos pela companheira sabedora. Sempre achando-se conhecedora de tudo, a esposa fica sempre a brilhar com a luz emitida pelo seu companheiro e guardião.
O homem está sempre disposto a acomodar-se, e, assim, permitir-se a mudanças em seu âmago graças às investidas capciosas de sua companheira que, dessa forma, será capaz de mudar os loci de seus genes. É natural que influências no genótipo da mulher sejam também promovidas pelo homem companheiro, mas jamais alcançarão o nível das influências femininas.
quinta-feira, 19 de julho de 2018
FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE JOVENS COM DEFICIÊNCIA
Já falamos na inclusão de jovens com deficiência na escolha de suas atividades e profissão. Agora, nos chega a oportunidade de como preparar essas pessoas para o mercado de trabalho. A princípio, não podemos duvidar da capacidade de superação das pessoas com deficiência em executar tarefas que inicialmente seriam totalmente inadequadas para ela, como, por exemplo, sem os braços e sem as pernas, dirigir um automóvel, tocar piano, pintar ou subir degraus. No entanto, quando nos propomos a formar jovens deficientes para uma atividade profissional, temos que utilizar todo o seu potencial disponível e não procurar torná-lo eficiente no que não sejam as suas condições psicossomáticas. Utilizar o que eles têm e esquecer o que eles não têm deve ser a premissa desses educadores no preparo desses profissionais.
Assim, respeitando o que sobra nos deficientes e utilizando todo esse potencial para aprimorar as técnicas profissionais nesses educandos, estaremos preparando nosso discípulo como fazemos com qualquer outro aluno regular, sem deficiência aguçada, durante a sua preparação para o mercado. Existem hoje vários auxílios didáticos para a formação de deficientes que veem em auxílio pedagógico aos professores durante as aulas expositivas e práticas nas áreas específicas.
No caso da microcefalia e de outros distúrbios genéticos, temos que dar o trato pedagógico de acordo com as características cognitivas do educando, normalizando o alcançado por toda a classe e ele, e dedicando capítulos exclusivos adequados às necessidades dos diferenciados mentalmente. Mesmo com comprometimento genético, o ser sobrevive se a ele se der o respeito e a condição que atinjam o seu entendimento. Todos nós somos diferentes, assim, cada ser é um deficiente em relação ao seu par, pois não comunga com todas as características de seu igual. Não deve se ver como doença as nossas diferenças, ninguém é clone!
Desde o berço da educação até a formação maior, pós-universitária, encontramos colegas que colaboram com a diversidade de cérebros capazes de criar o novo e fazer questionamentos que sempre enriquecerão nossos mestres e companheiros.
terça-feira, 10 de julho de 2018
NECESSARIAMENTE!
E eu pensava na liberdade e no viver livre sem restrições e sem guarida com a liberdade dos pássaros! E voei sem ter para onde ir e sem comando a me perseguir. E, assim, conquistei todos os horizontes desejados! Mas não encontrei na proximidade dessa linha imaginária o que a minha visão me interiorizava. Assim, concluí que não existem fronteiras no imaginário das respostas às atitudes desejadas! Cada elemento estará sempre em harmonia consigo. Não existem portos para atracar navios sem amarras, a cobiça de nós estará na ordem direta das impossibilidades possíveis. Não há desejo do que vive à disposição dos aventureiros. Os desejos satisfeitos não valorizam a busca de ter em si a conquista!
Na liberdade de seus voos, os pássaros têm o programa de sua volta ao ninho ou ao seu galho preferido! Eles não voam simplesmente, mas buscam a realização de suas tarefas intermináveis. Sem projetos e sem intermediários, eles vivem a realizar suas funções do dia a dia. Nem um momento é desperdiçado pelo que pode vir amanhã! Tudo já é previsto e projetado praticamente dentro dos prognósticos da informação pré-natal ou “instinto”!
O homem, muitas vezes mais que as mulheres, necessita dessas amarras de terceiros e isso justifica sua busca por garantir suas companhias! A mulher, egoísta na procriação e na convivência, mesmo distante, com suas crias, não se lança no desejo do companheirismo. Exemplos não faltam de viúvas que vivem toda uma vida sem a necessidade de outro casamento. Completam-se por si próprias. Moram sozinhas e, poucas vezes, ainda na sua fase madura, acompanham-se de cuidadoras ou damas serviçais! A convivência consigo mesmo é completada com fazeres domésticos e passeios com amigas e amigos sem a necessidade do dormir juntos!
As mulheres muitas vezes são admiradas por essa forma altruísta de viver, não só cuidando de si próprias, mas principalmente sempre procurando compartilhar e ajudar nos sofrimentos de seus pares. Os homens idosos por sua vez vivem sempre com a necessidade do companheirismo e buscam, quando na solidão, cuidadores ou cuidadoras que encham seus dias com histórias, prontos para ouvir suas façanhas do passado ainda tão vivas em suas mentes inventivas e pouco semelhantes àquelas da fase madura cheia de objetividade. Necessariamente, as diferenças existem por serem assim os humanos.
terça-feira, 3 de julho de 2018
VIVENDO O RIO E O MAR
Duas grandes massas d’água nos enriquecem com tudo que nos traz riquezas e podem de nós levar de um tudo como um caminho sem barreiras. Qual dos dois mananciais nos preenche e nos encanta mais? O mar com toda sua exuberância, contendo milhões de espécies vivas e guardando segredos nos abissais de centenas de metros que olham apenas para si mesmos? Ou o rio com seus movimentos calculados e que mantém uma fauna aquática mais acessível aos homens? Eu escolheria o rio!
O mar é uma imensidão sem fim que assusta por suas ousadas características que incluem maremotos, açoites, correntes e tudo mais que nos inspire insegurança e coragem diante seu enfrentamento. Suas ressacas cobram dos continentes os aterros desmedidos, invadindo as praias e emprestando outras paisagens, depois do acontecido, que não vão lembrar em tempo algum os cenários do passado, unindo continentes no oferecer a mão que veleja em solo aplainado pela água que preenche os vales e montes subaquáticos que nos transportaria com dificuldades sem o nivelamento dado pelo fluido imenso! Conhecemos hoje um percentual próximo de 5% (cinco por cento) desse grande volume que cobre a maior parte da superfície da Terra e que evaporando criam as nuvens que nos fornecem as chuvas que banham todos os continentes, produzindo os córregos e os rios que alimentam a grande maioria dos seres vivos que habitam os continentes.
Os rios passeiam nos continentes e incrivelmente nascem em altitudes superiores ao nível do mar e seguem sinuosamente, de conformidade com o relevo, seu caminho tortuoso em busca do desague nos oceanos. Em seu caminho, se bifurcam muitas vezes, enriquecendo pradarias que proliferam vegetação nunca antes acontecida por falta da precipitação de chuvas. Invadindo lugares simplesmente pelo desnível do solo os rios tornam seus leitos e margens ricos em microrganismos que adubam a terra, tornando-as férteis e produtivas. Sua acessibilidade às civilizações que margeiam torna possível irrigações, através de córregos artificiais, dando sustentabilidade a essas regiões. Por serem imprescindíveis ao homem, particularmente, vilas e cidades se desenvolvem ao seu longo percurso nos solos habitáveis. Assim, o ir e vir a esses povoados é alimentado por embarcações que usam o seu percurso como logradouro para os mesmos.
Prefiro os rios simplesmente por eles me chegarem com o encanto de sua vegetação, o movimento tranquilo de suas águas, a vida que pesca e transporta pessoas, os seres aquáticos e semiaquáticos que convivem conosco. Enfim, todo o dar-se sem rebeldia que encanta os meus olhos e que vem em busca de mim mesmo.
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