Estatísticas publicadas por revistas nacionais mostram que as escolas de nível superior, com mensalidades de R$400,00 (quatrocentos reais), alcançaram um crescimento entre os anos de 2004 e 2008, de 105,4%. Enquanto isso, aquelas cujas mensalidades são de R$600,00 (seiscentos reais) cresceram apenas 12,4%.
Qual o grande significado desse fato? É que existe um enorme público que pode pagar entre R$300,00 e R$400,00. Porém, R$600,00, poucos podem. Esses fatos tão simples e esperados precisam chegar aos comandantes do poder, pois eles desconhecem a tão grande ajuda de muitas escolas, cuja qualidade do ensino enseja mensalidades de R$600,00, que oferecem programas de inclusão social, através dos quais os estudantes pagam apenas 50%.
A Faculdade ESUDA, por exemplo, mantém o programa social VISE (Vestibular de Inclusão Social ESUDA) que, após avaliação das condições financeiras do estudante, concede descontos de 50% no valor da mensalidade. Tudo isso sem discriminação, esse aluno participa de todas as atividades da escola, inclusive, escolhe o horário de sua preferência para estudar.
Estamos abrindo, aqui, esse diálogo, porque conheço como os segmentos do Governo veem esses programas das escolas de administração privada. Muitos benefícios do Governo em relação a isenções fiscais deixam de ser concedidos porque o desconto com o qual a escola contempla o estudante não é de 100%.
“Por que não recebemos tal incentivo?” Questiona a escola ao auditor fiscal. – “Ora, vocês não dão 100%, ainda estão ganhando 50% com alunos que não estariam estudando aqui se não fosse o desconto!” Responde o auditor. Essa situação hipotética mostra o que se passa na educação privada.
As estatísticas afirmam que essa escola está fazendo crescer, de quatro em quatro anos, mais que o dobro, o número de seus alunos com bolsas de estudo. Isso é real, não são dados fantasiosos. Enquanto que o Governo tem uma economia significativa, pois seus custos, quando comparados aos de uma instituição particular, chegam a 10 (dez) vezes mais para escolarizar um cidadão.
A gestão do segmento educacional é bem diferente daquelas de outros serviços. Assim, não se podem tratar as Instituições de Ensino como meras empreiteiras, trabalhando em prol do Governo. A concessão dos serviços educacionais deve acontecer após a análise do currículo de seus dirigentes. Esses devem ser comprometidos com a missão do ensinar e dedicar-se com exclusividade a atividades intelectuais.
Infelizmente, as escolas superiores de hoje têm funcionado como empresas de alta lucratividade sem a menor preocupação com a pedagogia. Os donos são empresários que contratam diretores mais diligentes para gerirem suas escolas e colocam para eles objetivos principais que não passam pela boa política do educar para a tecnologia e cidadania.
Hoje, já se comprova que a falta da coibição da cola nas escolas leva o estudante, no futuro, a enganar os chefes e a mentir. São esses os resultados das pesquisas americanas do Josephson Institute of Ethics. Dessa forma, é muito importante o desenvolvimento de uma mente cidadã durante os estudos preparatórios para o mercado de trabalho. Esse é o grande valor da escola maior.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
O POUCO VIRA MUITO
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