AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O QUE DIGO! NÃO O QUE FAÇO.

A maior e melhor universidade brasileira, a Universidade de São Paulo (USP), no ranking mundial, estava colocada, em 2007, no 175º lugar. Em 2008, caiu para o 196º e, finalmente, em 2009, para o 207º lugar. Isso significa que deixou de constar entre as 200 melhores universidades do mundo, segundo o jornal inglês THE TIMES.
A UNICAMP (Universidade de Campinas) e a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) estão classificadas, em 2009, nos 295º e 383º lugares respectivamente. Não vamos citar outras universidades patrocinadas pelo Governo para não aumentar a decepção em relação a mais uma administração falida do MEC voltada para a educação estatal. (Fonte: Google - ranking universidades, 200 melhores do mundo)
Normalmente, quando se dispõe a ser o grande julgador do desempenho das faculdades e universidades brasileiras, é de se esperar que, pelo menos, aquelas escolas que estão sob a sua tutela, andem muito bem e melhorem sempre. Não aconteceu isso com as escolas cuja gestão é realizada pelo Governo, pois, obtiveram, a cada ano, pior classificação no ranking mundial.
O MEC vive criando programas de avaliação para as escolas superiores que contemplam, com uma melhor pontuação, aquelas de administração estatal e com notas inferiores, as de administração privada. O que é que há? Os métodos do INEP não são tão bons quanto aos apontados pelo THE TIMES? Ou são essas apurações internacionais pouco lúcidas?
Aqui, ficam as cobranças aos detentores do poder para fazerem educação, para que reformulem seus métodos, antes que a USP alcance a UFRJ nessa corrida: afastando-se do 200° lugar em busca do 400º. Quais devem ser então as sanções nesse caso? Cortar verbas até que a classificação volte àquela de 2007 ou a alguma melhor dos anos anteriores? Talvez cercear ajuda financeira não seja o ideal nem o justo! E por que os programas de ajuda financeira às escolas privadas são cortados devido a baixas notas nos ENADES da vida?
Quando dizemos que o investimento em educação deve ensejar dinheiro do mesmo tamanho, falamos da mesma necessidade de investimento, independentemente de se estar em um país, um estado ou uma cidade mais pobre. Não se pode comparar serviços de escolas-empresa com aqueles de escolas que vivem de seu próprio ganho.
O importante é toda uma equipe entender de educação. Só isso pode cobrir a necessidade de verbas, que não chegam. As escolas tradicionais que existem já há mais de 35 anos é que têm o poder de julgar ensinamentos. Essas sobreviveram a extremismos estatais, ditaduras com diversidades, inflação absurda e tudo que quase meio século é capaz de criar e destruir!
Alertamos assim ao MEC/INEP que passe a respeitar as singularidades das regiões e procure julgar as casas de ensino, levando em conta as especificidades das gestões de cada uma delas. Nem sempre o melhor aproveitamento da relação ensino/aprendizagem está nos padrões estabelecidos por números frios que mal definem o educar completo.
Educar é o poder de transmitir para gerações futuras a história da ciência que se desenvolve e cresce. E não, debaixo das determinações burocráticas e fáceis de serem cumpridas, mas no contato diário com o saber, com seus mestres, com seus discípulos e, infelizmente, com as políticas educacionais feitas por, apenas políticos.

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