Segundo o Relatório “Olhar Sobre a Educação 2009”, da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), instituição internacional constituída pelos países ricos, o Brasil está investindo apenas 75% nos ensinos médio e fundamental e 90% no superior em relação aos investimentos da OCDE.
O educar, no Brasil, é de suma importância, pois apenas 10% dos adultos maiores de 25 anos são formados. Estudos mostram que a renda do diplomado cresce em mais de 100% em relação ao profissional de nível médio. Isso significa que o aumento da renda per capita só será possível com um povo melhor preparado intelectualmente. Vê-se o desenvolvimento tecnológico ocupando postos antes dos humanos.
Essa grande verdade aponta para a educação como a forma de desenvolvimento que levará os brasileiros ao emprego formal com remuneração justa. Inicialmente, o Estado deve ter consciência de que as instituições educacionais de administração privada estão somando, complementando a sua obrigação, e não concorrendo com ele.
Dessa forma, o Governo deve cuidar de financiar a escola privada através de programas objetivos, patrocinando diretamente o estudante, pagando suas mensalidades segundo os parâmetros dos educadores e não de forma arbitrária nem de acordo com sua conveniência, como vem acontecendo com o FIES e o ProUni que só aprovam o crédito para o aluno após esse já estar estudando na faculdade.
Esse formato tem impossibilitado o ingresso de estudantes carentes nas IES (Instituições de Ensino Superior) particulares, pois não é possível a essas escolas absorverem esses alunos, livres do pagamento das mensalidades, enquanto o Estado analisa se deve conceder, ou não, o crédito educativo. A solução sugerida para esse impasse é a de o Governo adotar solução semelhante à utilizada na década de 80, quando o aluno entrava, na escola, já financiado pela Caixa ou por outra instituição financeira.
O melhor dessa solução é que esse patrocínio dá um custo ao Governo que não atinge 20% daquele despendido na manutenção das escolas públicas ou estatais. Como pôde o governo incentivar tanto a abertura de cursos superiores, sem observar as necessidades sociais dos mesmos nos estados nem criar um programa de inclusão educacional para os menos abastados?
Enfatizando, ProUni e FIES não contemplam os menos favorecidos, pois exigem que o estudante já esteja dentro da escola para, em seguida, concorrer aos programas citados. Por isso é que são pouco adotados pelas escolas de administração privada.
Só a educação é capaz de prover o aumento da produtividade do país e, em consequência, levar o Brasil a ocupar uma posição de destaque na pesquisa e nos serviços no cenário mundial. Vamos ensinar a pescar e dar um basta a esses programas que não motivam a produção intelectual nem a industrial.
Adeus crise econômica! Adeus crise do saber bonito! A educação encherá de motivação esse povo brasileiro que pernoita em busca do amanhecer que grita por uma justiça educacional que ainda estar por vir.
Porque o Sr. não elabora um Projeto, com as diretrizes que acredita serem fundamentais, faz uma explanação tipo (Projeto-Lei). Poderá convovar a imprensa no próximo evento da ESUDA, ou simplismente entrar em contato com algum "amigo" Político que possa levar o Projeto a Plenário.
ResponderExcluirSó porque sabemos como deveriam ser as coisas não muda o fato delas não existirem. O Art. 5º da Constituição nos faculta o direito da reivindicação.
Sempre terá o meu apoio incondicional, mas com certeza o sr. tem muito mais condições de alcançar esses objetivos do que eu. O que não me impede de lutar também.
Até breve!!