AS MAIS LIDAS DA SEMANA

AS MAIS LIDAS DA SEMANA
AS MAIS LIDAS DA SEMANA

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

NINGUÉM AMA A DECADÊNCIA. PARA ELA, TOLERÂNCIA ZERO

Muitas vezes, não entendemos por que as calçadas estão sempre sujas com objetos descartáveis, restos de comidas, sacos vazios, etc. Também é de se espantar o número enorme de pessoas que sonegam impostos, desrespeitam autoridades e atentam contra os bens públicos como banheiros, praças, e outros.
Afinal, qual o grande motivo para essas atitudes? A resposta é muito simples. Ninguém ama a decadência! E tudo que está em plena decadência deve ser usurpado, transgredido, desprezado e agredido até o seu final. É esse o comportamento humano junto ao deplorável.
As cidades que sempre cuidam de seus logradouros possuem ruas limpas, calçadas cuidadas e seus habitantes dão exemplo, aos forasteiros, acerca da limpeza, que aflora do comportamento cidadão e invade as mentes de todos transeuntes. Assim não se joga lixo nas ruas e valoriza-se cada lugar, cada esquina.
Calçadas esburacadas com árvores plantadas à flor do solo, criando rachaduras e impossibilitando o livre acesso de cadeirantes, idosos e crianças, são repudiadas e caracterizam-se como “um lixo”! Os transeuntes acrescentam, então, lixo ao lixo. Como mudar esse comportamento de maus modos? Fazendo a conservação das vias públicas, inclusive das calçadas.
Os prefeitos dirão que a calçada é responsabilidade dos proprietários dos prédios servidos por ela, no entanto, pergunto: Quanto baixou o imposto predial e o acessório após a lei que determinou essa mudança de gestão das calçadas? Nada. O Governo Municipal pelo menos deve ser responsável pela violência causada pelas árvores que, plantadas pela prefeitura sem a menor técnica, dilapidam o bem de investimento privado, a calçada.
Outros comportamentos, aparentemente equivocados, também são consequências do estar a apodrecer os bons conceitos. Governos corruptos, policiais e juízes inescrupulosos fazem soar junto à população o descrédito às autoridades públicas. Os critérios de credibilidade que aludem ao respeito às funções que premiam a justiça, a ordem e o bem público, caem por terra a cada notícia de falcatruas exercidas pelos nossos dirigentes públicos.
As piadas agressivas e chacotas com os detentores do poder invadem os lares através dos meios de divulgação e levam o povo ao desrespeito aos seus dirigentes. Sem hierarquia vem o caos, a violência o aviltamento das normas que garantem o direito e a liberdade. São invasões a propriedades privadas, com saques, assassinatos e violência, os resultados do comportamento de terceira categoria daqueles que detém o poder.
Ninguém ama a decadência, repito. Uma forma de destruí-la é depredá-la até a morte, que não chega, mas cresce. A roupa não faz o monge, mas imprime sobriedade, arrumação, respeito a si mesmo que redunda no respeito de terceiros. Assim, apresentar-se barbeado ou com os cabelos arrumados e trajes limpos e bem cuidados, induzirá o respeito a si, que se valoriza.
Tudo que está por fazer é interminável, pois ninguém gosta de refazer, prefere o fazer de novo. Sendo assim, devemos ter tolerância zero com o descuidado. Não podemos deixar que a apresentação nefasta de um evento leve o povo a uma violência ainda maior sobre ele. A cada mostra de descuido, devemos sanar de imediato a ferida para evitar a depredação física ou mental.
Assim conclamamos quem pode fazer a evitar a aparência decadente de seus cuidados. Você economizará muito mais quando não permitir amanhecer a ferida da noite passada. O que, a princípio, pareceu falha desprezível, jamais passará pela observação implacável de nossa sociedade perversa, que cuidará em aumentar o dano observado com o desprezo ao seu pertencer.

Um comentário:

  1. Professor , certa feita , estava no transporte coletivo e defenestrei a embalagem do lanche , alguém bradou : -Mal-educada ! Foi um instinto meu , posso lhe dizer , movido mais por trauma , que tenho consciência que tal ato até acarreta multa em países civilizados , e defenestração é crime , segundo o Código Penal. ; enfim , depois do término daquele contrato fraudulento e milionário da prefeitura de Recife com a EMLURB quem pagou a dívida final fomos nós.Por que me deseduquei ? Suponha : um contingente de 2000 funcionários para limpeza urbana , se deixarmos de sujar a cidade , certamente acarretará em redução de metade ou mais da mão de obra e consequente desemprego. Com a grande possibilidade que a verba economizada com a limpeza vá ser desviada , usufruída por terceiros. Cria-se funcionários fantasmas e por isto afirmo : não acredito neste tal Portal da Transparência que andam apregoando por Pernambuco , sempre haverá um novo método para a cleptocracia (mania de roubar o povo). É triste declarar isto ,mas lançar dejetos pelo Recife , pode soar como chic , solidariedade , quanto mais sujo mais garanto o emprego de um pai de família. Mas até que ponto vai parar isso? Ô o transitório ... e suas facetas , percorrendo-se de Paulista a Jaboatão , como fiz ontem , constata-se a seguinte situação : comerciantes que vendem crédito para celulares patrocinam o vandalismo , pagam desocupados para depredar os telefones públicos visando seus lucros. A sociedade de nosssos dias, infelizmente , tem sobrevivido assim : se não houver o delito , nos encarregaremos para que haja , vamos fabricá-los. Quanto mais bandido , mais juiz , mais delegado , mais polícia etc , etc. Ninguém pondera , não há limites à barbárie.O sistema requer dinheiro , sem ele a roda não gira. Isso que o sr. falou é muito sério : as empresas querem menos tributos para se responsabilizarem pela conservação das calçadas. E com a pessoa não- jurídica não é diferente : é uma relação de troca , queremos mais investimentos dos impostos em nosso benefício , menos fraudes , depois disso , aí sim as pessoas podem ser julgadas por seus atos , quando estas puderem vivenciar seus direitos e deveres pautados na Constituição de forma justa. Não há uma grande distância entre o Estado protetor e o estado provedor , sejamos realistas.
    Nas relações humanas temos visto o seguinte : O idoso só vale se for arrimo de família . Se vc envelheceu é sinônimo de decadência. Quantos idosos não sofrem os mais variados tipos de violência. A pessoa humana é o que deve prevalecer . Muitas vezes o velho é e tem sobriedade , mas as máscaras sociais nos impõem o desprezo por estes e outros valores , tornando-os ultrapassados , revelando uma certeza da evolução humana : vivo por que respiro ou vivo por que existo , ou nem um nem outro ? Os instintos , desses dizia Nietzsche : a expressão mais evoluída da moral humana . Os animais da natureza têm instintos com definição bem objetiva ao que almejam. No homem , como animal, por ter aspirações mais complexas , os instintos entram em contradição confundindo suas mentes. n Subdesenvolvimento , quando não se está no presente e nem no futuro, pode ser uma chave , nem sempre é decadência. Moldar a realidade diária sem a moral é o que nos expõe ao decadente . Essa nossa filosofia insana do decadente que ninguém deve amar e nem tolerar : se coração pensasse ele não funcionaria mais , pararia.Isto só é verdade no sentido médico do termo , excesso de racionalismo , egoismo , destruir os bons sentimentos e o bem- estar público também leva à decadência da natureza humana. Já o decadente , este abre um leque de possibilidades , basta criatividade de nossas mentes para transformar o amanhã.- m.do forte,abç!

    ResponderExcluir