As pesquisas sobre a vida do assassino são conclusivas como sendo ele um louco em consequência da infância vítima de “bulling”. Um louco não programa agressão, simplesmente agride! Um louco leva a vida a cometer crimes de todas as espécies e não se limita estupidamente a matar dezenas de pessoas de uma só vez. As características desses tipos de crimes têm outra explicação. As atitudes de quem acha que pode tudo são resultado de uma educação sem limites hoje bastante ajudada pelo “Estatuto da criança e do adolescente”. Os pais e os mestres perderam o poder ou direito de educar os seus filhos ou alunos. Qualquer repreensão é constrangedora e garante ao repreendido o direito de revidar contra o educador com todo o apoio do poder público. Isso tem inibido a força dos mentores, o que resulta na exacerbação do domínio do mal sem limites, sinalizado pelo “id” sem “superego”.
Temos observado que a partir do apoio irrestrito às crianças e aos adolescentes, graças ao malfadado “estatuto” e à superproteção dos pais aos filhos, como se quisessem justificar suas ausências por força da necessidade de trabalhar fora de casa, o número de pessoas com comportamento esdrúxulo tem crescido. A mente em formação, sem testemunhar um limite ou uma repreensão por mal feito, alimenta a ideia de que tudo pode sem fronteiras.
Não adianta aumentar a segurança para coibir esses acontecimentos terríveis. A solução está em eliminar as causas desses comportamentos insanos! Não adiantam tantas reportagens tímidas e acomodadas às regras de hoje, pois assim elas não levarão a sociedade a tomar uma nova posição em relação às normas criadas pelos políticos, sedentos por agradar grupos, com leis e determinações que só colhem votos e não contemplam o futuro do próprio beneficiário dessas leis inconsequentes.
Enquanto não se conceder autoridade aos educadores e direito aos pais de educarem seus filhos, dando-lhes limites e coibindo a superproteção, jamais deixarão de existir pessoas com super- poderes, capazes de vingarem a primeira negação aos seus anseios momentâneos. Nos EUA, onde os “direitos” são avassaladores e os pais, em quase sua totalidade, trabalham fora de casa, os casos de assassinatos brutais estão sempre acontecendo.
Não adianta tapar o sol com uma peneira! Vamos abolir essa hipocrisia social que quer “cuidar” da infância e da adolescência de nossos futuros cidadãos, através de leis pouco pensadas e copiadas de outros países com cultura e história completamente diferentes da nossa. Contar histórias comuns, justificando certos absurdos como pontuais, é muito fácil! É preciso questionar as nossas leis e os novos costumes impostos como consequência de interesses de grupos que querem aparecer com ditos que enchem nossos “ouvidos” (orelhas) e esvaziam nossas crianças e adolescentes dos conceitos e das normas que os tornarão um exemplo verdadeiro de cidadão para o mundo!