AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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sábado, 28 de maio de 2011

DESARMANDO OS CÉREBROS


Aparentemente, do nada, surge um franco atirador que ceifa vidas inocentes, de agora, sem piedade, consternando a todos que vivenciaram o resultado infeliz. Que dizer do fato? É um louco? É um mau caráter? Nada devolverá a vida a essas inocentes criaturas! Como então corrigir essa barbárie para que isso jamais aconteça no futuro? Desarmando o cidadão do bem? Não!
As pesquisas sobre a vida do assassino são conclusivas como sendo ele um louco em consequência da infância vítima de “bulling”. Um louco não programa agressão, simplesmente agride! Um louco leva a vida a cometer crimes de todas as espécies e não se limita estupidamente a matar dezenas de pessoas de uma só vez. As características desses tipos de crimes têm outra explicação. As atitudes de quem acha que pode tudo são resultado de uma educação sem limites hoje bastante ajudada pelo “Estatuto da criança e do adolescente”. Os pais e os mestres perderam o poder ou direito de educar os seus filhos ou alunos. Qualquer repreensão é constrangedora e garante ao repreendido o direito de revidar contra o educador com todo o apoio do poder público. Isso tem inibido a força dos mentores, o que resulta na exacerbação do domínio do mal sem limites, sinalizado pelo “id” sem “superego”.
Temos observado que a partir do apoio irrestrito às crianças e aos adolescentes, graças ao malfadado “estatuto” e à superproteção dos pais aos filhos, como se quisessem justificar suas ausências por força da necessidade de trabalhar fora de casa, o número de pessoas com comportamento esdrúxulo tem crescido. A mente em formação, sem testemunhar um limite ou uma repreensão por mal feito, alimenta a ideia de que tudo pode sem fronteiras.
Não adianta aumentar a segurança para coibir esses acontecimentos terríveis. A solução está em eliminar as causas desses comportamentos insanos! Não adiantam tantas reportagens tímidas e acomodadas às regras de hoje, pois assim elas não levarão a sociedade a tomar uma nova posição em relação às normas criadas pelos políticos, sedentos por agradar grupos, com leis e determinações que só colhem votos e não contemplam o futuro do próprio beneficiário dessas leis inconsequentes.
Enquanto não se conceder autoridade aos educadores e direito aos pais de educarem seus filhos, dando-lhes limites e coibindo a superproteção, jamais deixarão de existir pessoas com super- poderes, capazes de vingarem a primeira negação aos seus anseios momentâneos. Nos EUA, onde os “direitos” são avassaladores e os pais, em quase sua totalidade, trabalham fora de casa, os casos de assassinatos brutais estão sempre acontecendo.
Não adianta tapar o sol com uma peneira! Vamos abolir essa hipocrisia social que quer “cuidar” da infância e da adolescência de nossos futuros cidadãos, através de leis pouco pensadas e copiadas de outros países com cultura e história completamente diferentes da nossa. Contar histórias comuns, justificando certos absurdos como pontuais, é muito fácil! É preciso questionar as nossas leis e os novos costumes impostos como consequência de interesses de grupos que querem aparecer com ditos que enchem nossos “ouvidos” (orelhas) e esvaziam nossas crianças e adolescentes dos conceitos e das normas que os tornarão um exemplo verdadeiro de cidadão para o mundo!

domingo, 22 de maio de 2011

A RESPONSABILIDADE DE DESEDUCAR A NOSSA SOCIEDADE


Os desencontros que têm acontecido entre os conceitos do MEC e os verdadeiros princípios da educação formal tornam sem credibilidade outras determinações oriundas do mesmo, como os modelos das avaliações de escolas em seus diversos níveis, principalmente, as do superior. Esse comentário se deve à adoção, pelo MEC, para as escolas “públicas”, do livro “Por uma vida melhor”, de Heloisa Cerri Ramos, onde os erros de gramática não são considerados como construções certas ou erradas, mas sim, adequadas ou inadequadas. O Jornal Nacional, da rede Globo, no dia 13 de maio de 2011, deu-nos os subsídios para os comentários aqui colocados.
A sociedade não aguenta mais essa sordidez vinda de pessoas esclarecidas. Heloisa Cerri Ramos tenta tapar o sol com uma peneira querendo adequar, através de jogo de palavras, conceitos inadequados à educação formal. O pior é o MEC defender a adoção do livro dizendo: “é preciso se livrar do mito que só existe uma forma certa de falar e que a escrita deve ser o espelho da fala”; paralelamente informa que, em seus exames, será cobrada a escrita “adequada”. Por que não dizer, certa! Isso insinua a adoção do livro por forças ocultas, e não por coerência no saber.
E a defesa em prol da adoção do livro transborda na escola com a seguinte afirmação do MEC: “A escola deve propiciar aos alunos um ambiente acolhedor no qual suas variedades linguísticas sejam valorizadas e respeitadas” – aí se instala a confusão entre o respeito às pessoas e o respeito ao idioma. É claro que não se deve fazer chacota com as pessoas que falam “errado”. Não devemos alimentar “bullings”, mas não podemos deixar de corrigir os “vícios” de linguagem, a escola é o lugar certo para isso e tem carta branca para fecundar o saber sem constranger, é essa a sua função, queira ou não a sociedade.
Finalmente o apelo dramático do MEC: “Dessa forma, os alunos terão segurança para expressar a “sua voz”. E os alunos só irão falar dentro da escola? E quando em entrevistas e exames de concursos públicos? Será cobrada a forma inadequada? Ou a certa, como o próprio MEC aludiu? Onde será adotada a forma inadequada de comunicação? Apenas nas escolas? Lá é o lugar onde jamais se deve admitir o uso “errado” do nosso idioma. Todos os conhecimentos científicos são transmitidos através do “diálogo” falado ou escrito, e como se fazer entender sem conhecer as regras maiores da comunicação, cuja falta, muitas vezes até o “esquecimento” de uma vírgula, atropela o bom entender?
A doutora em sociolinguística, Raquel Dettoni, não concorda com o formato do enfoque para justificar a adoção do livro. Acho que não podemos deixar conhecimentos construídos em horas e mais horas de estudo e pesquisa agravados com falsos conceitos emanados por pessoas que, para aparecerem, são capazes de destruir os saberes verdadeiros com sofismas que nada constroem de positivo. Espero que o MEC volte atrás, pois a vaidade de não errar só é válida quando os prejuízos são pequenos. Ademais as opiniões do MEC foram inominadas, assim não comprometeu ninguém!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

DESCONCERTANDO AS ESTRADAS DE SAÍDA E CHEGADA.



“O uso do cachimbo põe a boca torta” é um adágio popular que jamais deve ser esquecido, pois, nas rápidas mudanças que acontecem hoje, a reflexão para cada atitude deve existir e assim evitar-se a dissintonia com o atual. As determinações envolvem, em suas execuções, a reanálise do que é costumeiro para que não se aplique uma regra não válida naquele momento diferente e pouco percebido.
É costume das prefeituras fazerem reparos nas estradas em dias de pouco movimento. Nos domingos e feriados isolados, o movimento nas vias que nos levam às BRs ou PEs, saindo da cidade, é bem menor do que nos dias úteis, pois caminhões e ônibus não têm uma frequência tão grande nesses dias. O mesmo acontece no centro das cidades com pouco ir e vir entre o local de trabalho e outros. Tudo bem nas condições regulares aqui citadas.
Acontece, no entanto, que, quando um final de semana representa um feriadão, o evento muda de figura. As saídas e entradas das grandes cidades se tornam altamente movimentadas devido ao trânsito turístico que aproveita a ausência do trabalho a fim de se deslocar para o lazer. Aí não se pode interromper o movimento dos automóveis com consertos das estradas de acesso às cidades. Dependendo da urgência, por ser fora do centro – pois os ruídos não incomodarão o silêncio da cidade – esses serviços devem ser feitos à noite. Quando os concertos forem na urbe (cidade), os feriadões podem ser utilizados, pois o movimento nela é pequeno nesses dias.
Comentamos esse fato por inúmeras vezes, em feriadões, encontrar grandes contingentes de veículos praticamente parados por interrupção do movimento devido aos equipamentos que estão a fazer a manutenção da estrada. Ninguém faria isso de propósito, simplesmente o costume do uso de feriados para esses serviços leva à ocorrência. Assim, lembrei-me de dar esse alerta para os que determinam essas ações.
Como acontecem essas distrações no exemplo citado, certamente outras tomadas de decisão devem acontecer sem o executivo ligar-se na solução extraordinária requerida pelo diferente. Para “imprensar”, por exemplo, um dia adjacente a dois feriados é necessário que se julgue a atividade da instituição ou empresa no dia a dia para então, analisando o custo/benefício, determinar a “criação” do novo feriado. Muitas vezes, pode ser melhor antecipar ou postergar um dos feriados, negociando com a equipe outro dia como substituto, do que não imprensar o dia útil.
Devemos lembrar que funcionários, trabalhando com má vontade ou faltosos, prejudicam o desempenho profissional da companhia talvez mais do que se ela estivesse em recesso. A gestão sempre necessitará de um preparo intelectual que dite as regras, as mais diversas possíveis, que levarão o gestor ao desempenho satisfatório. As exceções acontecem no decorrer do tempo e exigirão uma tomada de posição, que nem sempre estão nos livros. É necessário que se construa, dentro do conhecimento, a sabedoria sem fim que brota da introspecção e meditação
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MUDANDO A ROTINA OU ADESTRANDO O POUCO USUAL?



Assistindo a um programa de TV sobre o viver melhor com exercícios, observei o incentivo ao uso de nossas habilidades físicas de forma mais globalizada. Se você é destro experimente ser canhoto e desenvolva seu lado esquerdo para conseguir assemelhá-lo ao direito. Costuma-se dispor, na mesa de trabalho, os utensílios de determinada forma, troque as posições e tente adaptar-se à troca. Nosso cérebro logo se adapta às mudanças, porém os movimentos emergentes necessitam de um treinamento maior para se acostumar ao novo. Será realmente válida essa múltipla funcionalidade de nossos músculos?
A ciência nos diz que nosso cérebro é dividido em dois hemisférios, dos quais um cuida das ações objetivas e cartesianas, enquanto o outro alude aos aspectos sensoriais e artísticos. Assim o canhoto tem o lóbulo direito desenvolvido para a ação pragmática, enquanto, no destro, essa ação é competência do lóbulo esquerdo.
A natureza constitui o corpo humano dotado das diversas características capazes de dar funcionalidade a todo o caudal de necessidades do bem viver. Quando tentamos redirecionar a função de qualquer uma das partes constituintes de nosso corpo, certamente outras serão prejudicadas. Muitas pessoas que se dedicam ao uso exacerbado do físico sacrificam a cognição. Cientistas que cuidam mal de seu físico amargam dores musculares na velhice.
O autista, por exemplo, tem características bem marcantes e a maioria deles têm exacerbado ou aguçado um dos sentidos. Pode apresentar uma memória visual que permite olhar de forma panorâmica uma cidade e depois conseguir desenhá-la com todos os detalhes de uma foto; uma memória auditiva musical que o faz tocar no piano, por exemplo, a melodia escutada uma única vez; uma habilidade matemática que faz inveja a qualquer estudioso da matéria, pois o domínio na área é espantoso; ou habilidade nas artes, de um modo geral, os que nascem com essa aptidão são incomparáveis.
Paralelamente a essa sintonia espantosa em um dado segmento dos conhecimentos ou das propriedades humanas, surge o êxodo de tantas outras habilidades que incluem a higiene pessoal, o comer, o beber e a sociabilidade que devem ser acompanhados para acontecerem junto aos autistas.
Segundo relatos de pessoas que reeducam os autistas para as atividades do cotidiano, quando o progresso nesse particular é atingido, nota-se uma redução nas referências de destaque que existiam anteriormente. Daí se deve pensar duas vezes para ingerir no comportamento do autista.
Após essas colocações, não ficamos muito seguros em treinar a dualidade das destrezas humanas. Será que o ambidestro tem a mesma desenvoltura que o destro ou o esquerdo regular em suas atividades? Ou a multiplicidade da desenvoltura não arrefece essas características específicas?
Muita cautela para as “novidades” criadas por conceitos modernos que não foram contemplados com a vivência no decorrer do tempo ou são pouco científicos.