É costume das prefeituras fazerem reparos nas estradas em dias de pouco movimento. Nos domingos e feriados isolados, o movimento nas vias que nos levam às BRs ou PEs, saindo da cidade, é bem menor do que nos dias úteis, pois caminhões e ônibus não têm uma frequência tão grande nesses dias. O mesmo acontece no centro das cidades com pouco ir e vir entre o local de trabalho e outros. Tudo bem nas condições regulares aqui citadas.
Acontece, no entanto, que, quando um final de semana representa um feriadão, o evento muda de figura. As saídas e entradas das grandes cidades se tornam altamente movimentadas devido ao trânsito turístico que aproveita a ausência do trabalho a fim de se deslocar para o lazer. Aí não se pode interromper o movimento dos automóveis com consertos das estradas de acesso às cidades. Dependendo da urgência, por ser fora do centro – pois os ruídos não incomodarão o silêncio da cidade – esses serviços devem ser feitos à noite. Quando os concertos forem na urbe (cidade), os feriadões podem ser utilizados, pois o movimento nela é pequeno nesses dias.
Comentamos esse fato por inúmeras vezes, em feriadões, encontrar grandes contingentes de veículos praticamente parados por interrupção do movimento devido aos equipamentos que estão a fazer a manutenção da estrada. Ninguém faria isso de propósito, simplesmente o costume do uso de feriados para esses serviços leva à ocorrência. Assim, lembrei-me de dar esse alerta para os que determinam essas ações.
Como acontecem essas distrações no exemplo citado, certamente outras tomadas de decisão devem acontecer sem o executivo ligar-se na solução extraordinária requerida pelo diferente. Para “imprensar”, por exemplo, um dia adjacente a dois feriados é necessário que se julgue a atividade da instituição ou empresa no dia a dia para então, analisando o custo/benefício, determinar a “criação” do novo feriado. Muitas vezes, pode ser melhor antecipar ou postergar um dos feriados, negociando com a equipe outro dia como substituto, do que não imprensar o dia útil.
Devemos lembrar que funcionários, trabalhando com má vontade ou faltosos, prejudicam o desempenho profissional da companhia talvez mais do que se ela estivesse em recesso. A gestão sempre necessitará de um preparo intelectual que dite as regras, as mais diversas possíveis, que levarão o gestor ao desempenho satisfatório. As exceções acontecem no decorrer do tempo e exigirão uma tomada de posição, que nem sempre estão nos livros. É necessário que se construa, dentro do conhecimento, a sabedoria sem fim que brota da introspecção e meditação.
Isso, doutor... seu artigo me fez lembrar uma notícia divulgada esta semana que também revela um problema de gestão, porém na área de educação. O Senado quer aumentar em 1 hora a carga horária dos estudantes. Isto vai deixá-los mais inteligentes? Vai resultar em melhor desempenho? Ou vai deixá-los mais estressados diariamente? Até em educação deveria-se pensar nesta questão... Hoje vemos cursinhos que dão aulas para o famigerado vestibular das Federais desgastando os estudantes até aos fins de semana. Aqui no Brasil temos muitos feriados no meio da semana. Educação não deveria parar nem em dia santo! Estado tem que ser laico se quer desenvolver-se , não pode ser feito sob autonomia de crenças.
ResponderExcluirO que o sr. relatou aqui é muito sério a questão dos feriados interfere nas mais diversas formas de gestão e quando não bem analisada além de gerar desgaste humano físico e mental, afeta a nossa frágil economia em desenvolvimento. Tá bom, né, Barretto? Eu falo muito! È uma doença que tenho! Dá licença, Vou trocar a fralda de meu bebê sexta-feira 13(o patrão).Abç ,a muito fã de seu blog: mdfte.