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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

EDUCAÇÃO É UM INVESTIMENTO EM LONGO PRAZO


A imprensa divulgou o pensamento do ministro Fernando Haddad sobre o número de dias letivos por semestre que, segundo ele, passaria de 100 para 110 dias. Bom, estudos feitos pelo MEC da década de 70 concluíram sobre alguns quantitativos para o segmento ensino/aprendizagem, os quais passamos a dispor para comparar com os dos dias atuais. A hora/aula não deve exceder a 45 minutos no horário noturno nem a 50 minutos no horário diurno. O Governo atual exige 60 minutos para a hora/aula. O total de horas/aulas semanais não deve ultrapassar de 30. O MEC não se coloca, atualmente, sobre esse particular. O número de dias letivos que precede o descanso semestral deve ser de 90. E o ministro Fernando Haddad quer passar para 110 dias o semestre letivo. Tudo isso foi resultado de estudos internacionais nos anos 70, mas, na atualidade, ninguém fala em que se baseiam esses novos números! Os dados dos estudos anteriores foram baseados no aproveitamento efetivo dos ensinamentos na sala de aula. Por exemplo, o aluno durante a noite tem menor capacidade de absorver conhecimento do que durante o dia, por isso a diferença de tempo das horas/aulas. A maturação do conhecimento também requer prazo, então não adianta exceder os noventa dias por semestre. Seres humanos têm uma dada capacidade para cada uma de suas atividades físicas e/ou mentais. Gente não é robô apesar dos avanços cibernéticos, é bom que o MEC saiba disso. Não entendi ainda por que as universidades federais só começam suas atividades em março e conseguem fechar os 100 dias com unidade de crédito de 15 semanas (90 dias). Podem estar mudando, mas até agora não. Outras portarias ministeriais da época determinavam um tempo maior para a execução dos currículos dos cursos noturnos. Administração e outros cursos de quatro anos no horário diurno, passavam para cinco anos quando ministrado no horário noturno.A preocupação com o binômio ensino/aprendizagem sempre foi um tema debatido em governos passados com a colaboração de educadores. Hoje, infelizmente, políticos e burocratas resolvem o destino da educação brasileira, o pior é que isso acontece com palpites de “educadores” internacionais. Fazer um Brasil melhor para servir ao mundo e não ao nosso país, eis a questão. Formar rapidamente para a quantidade superar a qualidade e daí se ter presas mais fáceis de serem manipuladas pelos grupos dominantes. A fome pelo poder tem levado os nossos governantes à criação de leis e imposição de comportamentos, inspirados em seus exemplos, que infelizmente têm levado o povo a legar a seus descendentes um futuro pouco capaz. Tomara que os novos governantes acordem para a necessidade de um Brasil mais lúcido e brilhante.

2 comentários:

  1. A classe dominante mundial procura mercadejar em todos os níveis, disso resulta profissionais-mercadorias, uma espécie de alienação econômica, social e intelectual.
    O indivíduo sai das bancas escolares muitas vezes sem concluir nem o superior e mesmo os que concluem graduações além da superior, diversas vezes surpresos perguntam-se a que fim destina-se sua função. Ex: A classe prolétária então começa a montar um automóvel, cada pessoa responsável por construir uma parte das peças do produto e o resultado final do produto, muitas vezes ele nem chega a ver ou adquirir e o valor de venda é demasiado além de seu trabalho alienante: O trabalhador -mercadoria.
    Ideologia originária em Kant/positivismo(vide a influência no lema da bandeira nacional desde os primórdios: Ordem e Progresso): universalisar o conhecimento(paz mundial, ONU). Contudo não devemos esquecer que o próprio intelectual se aliena pois ao fornecer ao mundo suas idéias embasadas como verdade absoluta e incontéstáveis é como que o indivíduo a elas submetido ficasse cerceado do livre pensamento e estigmatizado em vários níveis. Afunilar o conhecimento padronizado por uma classe que domina em todos os cérebro(discriminação,preconceitos culturais, étnicos,sociais, econômicos etc), como se esse padrão de educação istituído fosse o melhor para todos. Tornar tudo compacto, o mínimo de contato pessoal diversificado. Fiquemos todos iguais e impessoais ao máximo, atualmente assim se tem feito educação: LAISSEZ FAIRE, LAISEES PASSER, LAISSER FIRE. Ecumenizar é saber lidar com respeito com o todo diferente que nos rodeia; universalizar um conhecimento como um todo é um sistema político que provavelmente posterirmente vise interesses de terceiros que não estão muito preocupados com o futuro da maioria.A bíblia tanto pode ser usada para o bem quanto para o mal. Homens matam em nome da bíblia e outros exercitam as boas obras.O mundo não precisa de um líder, o sentimento de auto-compaixão e de que o homem por si só é seu próprio senhor não traz maturidade.Quando se intitui um rei vai ser assim: uma medida de trigo para um denário.Porque os cachorrinhos também têm direito de comer os restos que caem das mesas de banquete de seus donos. Em educação é importante que haja uma práxis, ou seja, que a teoria, a lição ou habilidade é executada ou praticada, se convertendo em parte da experiência vivida, de modo que nem a teoria se cristaliza como um dogma e nem a prática se cristaliza numa alienação.Tem que haver a coincidência da transformação das circunstâncias com a atividade humana. Abraço, Dr.Wilson e seu blog Quimera moça do forte de pau amarelo, Clau.

    Olhe DR.Wilson o trânsito de PE continua um caos. Recife e reg.metrop. ainda têm mais projetos para ampliar mais carros num território menor que o Estado de SP. Sábado passado quando fui pegar umas coisas para trazer ao hospital, na integração de Paulista foi só tiros e pedradas e todos corriam no desespero, nem a polícia os continha, todos da torcida do Naútico, ainda por cima com uma camisa com os dizeres: atitude e disciplina. O governador deveria mandar baixar um decreto e ir abolido aos poucos o uso do automóvel e dos ônibus.Foram gastar bilhões com trem bala ligando Rio a SP e o empresariado: tô nem aí...
    Era trens balas mesmo com portas de instituição bancária para ninguém entrar armado, tropa de elite mesmo tomando conta das entradas, para que pobres e ricos utilizassem o mesmo transporte e todos pudessem chegar a seu destino confortavelmente, com segurança e sem atrasos, e, lógico, adaptá-los para que tenha acesso a portadores de necessidades especiais.O TRÂNSITO DE PE DÁ MÓ DEPRESSÃO. Eu não sou santa não, DR.Wilson, mas juro, quando morrer crio um par asas, viro anjo e vôo para o céu, por aqui está intransitável, infelizmente.Beijão.

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  2. Apenas corrigindo porque escrevo compulsivamente e engulo por vezes as letras, em educação prevalece o lema francês laissez fire, laissez aller, laissez passer: Deixai fazer, deixai ir, deixai passar. Educação pensada como produto e não formação da pessoa humana como um todo. Essa versão mais pura do capitalismo de que o mercado pode funcionar livremente, sem interferência, não deveria ser aplicada em educação, desenvolve-se apenas o homem neandertal e o sapiens vai extinguindo-se na evolução das espécies. Pois nem sempre os mais inteligentes são mais aptos a viver na barbárie. Fui.Clau

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