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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

QUEM DESFRUTARÁ DO NOSSO PLANETA?


Quando insistimos, em nossos artigos, sobre a necessidade de se dar limites à criança e ao adolescente é porque se tem criado gerações futuras com o “eu posso tudo”, o que não acontecerá na vida adulta com tanta facilidade. Enquanto adolescente e estudante, de certa forma, é possível aos pais ingerir nas atividades dos filhos, buscando facilidades junto à escola ou mesmo junto ao estágio ou emprego inicial.

O problema maior surgirá, certamente, quando, após a conquista do diploma e o início na vida profissional, o “eu posso tudo” cair por terra. A superproteção dada pelos pais aos filhos, muitas vezes com o intuito de justificar suas ausências, subtrairá desses futuros cidadãos a capacidade de se resolver nos momentos em que essa proteção não mais existir. Veem-se inclusive filhos revoltados com os pais quando eles tentam retomar as formas corretas de educar. Já será muito tarde!

A justificativa para essas superproteções vem inclusive do malfadado “Estatuto da Criança e do Adolescente”, ECA, criado pelos políticos e burocratas da educação com o intuito de adquirir simpatia e votos eleitoreiros. Essas e outras “leis” protecionistas têm exacerbado os conflitos de gerações e entre os pares que foram regulamentados através desses engodos políticos.

Por outro lado, vive-se propagando a superproteção aos bens da natureza com o intuito de legar aos descendentes uma terra mais promissora sem os desastres ecológicos “criados pelos homens”. Tenho certeza de que o homem, ocupando 1% do planeta, conseguirá dificilmente abalar as suas estruturas com as formas de viver. É bom lembrar que os lugares onde está habitando podem sofrer danos irremediáveis, assim, é bom que se cuide disso e não se falar do poder mágico de “salvar o planeta”, é muita presunção.

É importante lembrar, de vez em quando, para quem estamos construindo o futuro da Terra, isso sim, para filhos que, cada vez mais, acham-se os todo-poderosos? E capazes de não terem a menor complacência com o planeta, pois não a têm com seus pares humanos, incendiando mendigos, espancando mulheres, atropelando e matando cidadãos de bem?

Os limites devem ser postos desde as crianças até os políticos que veem sempre o povo como elemento fácil de ser ludibriado. Vamos dar um basta para aqueles que já desfrutam tanto do nosso planeta em detrimento daqueles que estão produzindo para conviver com um planeta mais viável para as novas gerações.

Um comentário:

  1. Estas leis protecionista são frutos de uma burguesia que suprimiu o feudalismo no qual a Igreja detinha um maior controle sobre os povos e o Estado. Ao desbravar outros continentes com as grandes navegações começou-se o processo de exploração dos povos e suas riquezas. O advento do Iluminismo e da Revolução Francesa com seus princípios de igualdade,liberdade e fraternidade trouxe mudanças à sociedade civil que caminhava para a Revolução Industrial ciulminando no ápice do capitalismo.A sociedade substituída pelas máquinas e envolta num processo de formação das urbes socialmente desequilibrado, começou a reivindicar seus direitos, não mais aos senhores de terras, mas tão exclusivamente ao próprio Estado, que dissociado da religião precisava de outra estratégia de controle das massas. E começou a elaborar leis para que ninguém ficasse "à margem da ordem". O que é um fora-da-lei? Será que todas as leis se enquadram no princípio de liberdade, igualdade e fraternidade? Os nossos representantes criam medidas que visam mais bloquear as transgressões e não resolvê-las em suas raízes. Há reflexo nos lares dos cidadãos, a economia, como citava Marx, é a mola mestre que rege o mundo. Nos deparamos comuma sociedade extremamente competitiva, acarretadora de conflitos sem apaziguamento válido, movimentos contra evangelização da criança etc. Educação mais feroz que a espartana, crianças vistas desde cedo como investimentos empresariais ou sujeitas a falir dentro do sistema: kumon, vestibulinho,idiomas ginástica, informática etc; ou o descaso: vídeo-game e internete em excesso aliado à alimentação industrializada e vida sedentária. Estava certo o filósofo de Nazaré quando dizia deixai vir a mim as criancinhas, estamos contaminando as crianças, fazendo-nos reféns delas mesmas. Não é responsabilidade da Igreja, tem que haver nos lares um modelo empírico que associe o conhecimento espiritual ao dia-dia para que as emoções sejam educadas.
    O protecionismo econômico europeu criticado por suas origens mercantilistas e por ser anti-globalização com suas taxas alfandgária para evitar competição do mercado externo, não é de todo um modelo tão atrasado, principalmente quando tais leis referem-se às políticas ou doutrinas visando proteger as empresas e os trabalhadores dentro de um país, diminuindo ou regulando o comércio com as demais nações.Primeiro temos que ter em mente como proteger um país, para proteger seus cidadãos. O cidadão que desfrutará o mundo será fruto de uma economia estável que trará leis justas que vão estabelecer a base da solidariedade entre os povos e menos discórdia aos lares humanos. Clau

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