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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O MERCADO DE TRABALHO E A FACULDADE DE PRIMEIRA LINHA

Já se foi o tempo em que se olhava simplesmente o rótulo para adquirir um produto ou serviço. Naturalmente as “marcas” que venciam eram aquelas que estavam com seu nome no mercado por mais tempo. Hoje a evolução tecnológica e os meios de divulgação tornaram possível o “emplacar” de um novo rótulo em pouco tempo. A evolução tecnológica cria um produto mais versátil com o “plus” que o público deseja e os meios de divulgação de hoje, muito mais agressivo do que os de ontem, divulgam o novo em pouco tempo graças à diversidade e penetração junto à sociedade consumidora.

Na verdade, em se tratando de produtos e serviços sobre objetos inanimados o relatado tem sua razão de ser e é por isso que a indústria e os prestadores de serviços têm que estar sempre atentos para não fazerem caducar seus frutos em prol dos novos que surgirão. Porém no caso dos serviços de educação e correlatos os processos são bem diferentes!

Ser uma faculdade de primeira linha, isto é, pertencer a um grupo internacional e ter todos os aparatos tecnológicos que facilitam o aprendizado, não significa uma boa preparação para o mercado de trabalho. Uma faculdade para formar um cidadão de “primeira linha” tem que ter uma larga experiência de mercado no que concerne à sociologia, aos valores intelectuais do lugar, às características dos indivíduos e, acima de tudo, ao respeito aos apegos regionais. Você tem que estar em paz com sua cultura para progredir intelectualmente. Percorrer um caminho que é traçado por outro “modus vivendi” atrapalha o aprender do novo.

A formação do profissional mais desejado inclui cultura geral, capacidade de análise e aprendizado constante, visão ampla de mundo, garra, determinação e o poder de hoje ligar-se ao seu redor e ao possível chegar do novo. É a busca pela excelência e a sede de saber mais que tornarão o cidadão cobiçado pelo mercado de trabalho. Para obter esse perfil, a faculdade tem que ser enraizada na cultura do lugar, acolher o estudante como um potencial a lapidar, mostrar-se por inteiro ao seu público e tradicionalmente ter formado gerações de sucesso. Tudo isso motiva os estudantes a alcançarem melhores feitos.

Escolas com poucos cursos superiores têm se mostrado mais eficientes do que aquelas maiores. O gerenciamento dos núcleos desses cursos é uma tarefa menor que traz como consequência um empenho maior no que se refere às qualidades e especificidades de cada um deles. Um gestor pode tornar os cursos mais homogêneos sem discrepâncias. Assim cada um dos cursos realimenta os outros, formando profissionais de “primeira linha”.

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