sexta-feira, 27 de abril de 2012
O DIREITO À LIBERDADE E À INDEPENDÊNCIA
domingo, 22 de abril de 2012
UM BASTA NA INTERFERENCIA DO PODER PÚBICO NA SALA DE AULA
sexta-feira, 13 de abril de 2012
TÃO FRÁGIL É TEU AMOR.
E como se, por acaso, acontecesse, vi-me absorto como caindo em queda livre, amarrado ainda por todas as lembranças que batem em mim! Despertar para a realidade do hoje é tão tremendo quanto apagar o passado, tão perto ainda como se fosse o dia seguinte. E eu me questiono, então, em quase toda a vastidão dos quesitos que afloram nesse sábio momento.
Não tem fala a comentar o ocorrido, pois tudo que tinha a dizer foi guardado para o amanhã, que nem sempre chega com o mesmo sabor de hoje. Não tem escuta a fazer do silêncio ensurdecedor que inibe toda a forma de entender o acontecido sem o menor sentido, que justifique a fuga atônita daquele vivenciar que não volta.
Não tem querer que suplante o não pertencer que aponta simplesmente para a covardia do imaginário e infiel futuro, que não se mostra, que não se toca e que, às vezes, não acontece. Não tem repulsa do estar presente, quando o pensar é livre e atende à forma mais simples dos direitos pessoais e intransferíveis.
Não tem alegria que possa vir da espera sem fim que não conduz, não alimenta, não aponta, simplesmente, outro caminhar. Não tem tristeza que chegue para chorar, porque o silencio é divino, é mágico e nos leva à meditação que eclode com a mais bela linguagem possível apenas ser escutada pelo coração.
Não tem dor porque o ocaso já é o limite do ser sem estar, do ver sem olhar, do vir sem chegar, e tudo o mais que não define o verbo, o ser. Não têm encanto os acontecimentos que traem os desejos para atender ao egoísmo de outrem que não é mais nem menos do que tu!
Não tem, enfim, começo sem o continuar que assusta em busca dos padrões humanos quase irreversíveis que nos conduz ao final. Não há final para todos que buscam o fiel acontecer da consumação dos momentos e que sempre estarão à espera de alguém que renasce e faz o acontecer brilhante.
E assim escrevi para ti, ocaso da liberdade, fuga do caminho certo, busca do novo renascer que grita e clama por justiça para os desejos nobres, que pouco são entendidos por quem vive em busca da liberdade que só existe para os que não amam!
segunda-feira, 9 de abril de 2012
AS AVALIAÇÕES DAS FACULDADES DEVEM SER QUANTITATIVAS OU QUALITATIVAS?
As mudanças no ENADE promovidas pelo novo ministro, Aloizio Mercadante, apontam como o grande diferencial a extensão do exame para os alunos do penúltimo período dos cursos superiores, ao invés de contemplar apenas o último período. Essa mudança maior se deveu ao fato da violência de algumas escolas ao burlarem as regras estabelecidas para o ENADE, o que não interessa no momento.
O resultado é que essas alterações agradaram, em parte, as escolas de nível superior. A convocação de um maior contingente de alunos para o exame demanda em responsabilidade e tempo maior nesse investimento, pois a população discente é arredia e incerta. Os resultados do ENADE apresentados ao MEC, de vez em quando, sinalizam informações não compatíveis com os quantitativos arquivados pelo ministério no portfólio da instituição de educação. Essas discrepâncias exigem justificativas, por parte da escola, ao MEC, acerca das causas dos desencontros numéricos.
Afora todas as dificuldades de uma avaliação igual para todas as instituições, de acordo com a compostura da mesma, ainda ocorre a diferença cultural e social de conformidade com a região na qual se encontra a escola de nível superior. Nas avaliações, apenas quantitativos definem a maior ou menor pontuação junto com a nota do ENADE. Outros parâmetros que realmente falam sobre o desempenho da escola não são levados em consideração.
Solicitações de transferências, abandonos e trancamentos de matrículas muito bem definem a posição de uma faculdade em relação às demais do lugar. Os programas sociais e os projetos de extensão que contemplam a sociedade com serviços vindos da comunidade acadêmica, esses, sim, constroem a verdadeira sabedoria entre seus pares. A relação ensino/aprendizagem, no corpo a corpo, que promove a formação cidadã, tão necessária nos dias de hoje, completa a avaliação num patamar maior.
A qualidade na função de educar é de importância ímpar no processo que desenvolve as aptidões para o engajamento no processo que leva ao sucesso profissional. Com o advento dos processos interativos ligados à globalização do conhecimento (internet), pretere-se, por exemplo, valores quantitativos de livros iguais amontoados em estantes, ocupando preciosos lugares da dessemelhança de conteúdos dos desiguais. Hoje são necessárias a coerência e a diversidade na determinação das qualidades do saber desejadas na atualidade!