É tão bom! |
sábado, 30 de março de 2013
BASTA DE ENGANAÇÕES!
Como melhorar o desempenho do centro sul brasileiro já
tão saturado e inchado pelos imigrantes nordestinos e estrangeiros? Difícil
seria abrir espaços tão baratos e eficazes como é aumentar a demanda da
migração de sulistas à região nordestina. Instalação de indústrias, as mais
diversas possíveis, que exigem mão de obra especializada; o ENEM que contempla
ingresso de estudantes de todo o sudeste para as universidades nordestinas; e
tantas outras atitudes, sabiamente estudadas para contemplar o centro sul
nacional, foram as soluções encontradas pelo governo central. Assim satisfaz os
nordestinos menos avisados e efetivamente contempla os habitantes das regiões
mais ricas do país com os dotes tão necessários a eles, como emprego e educação.
Essas formas sórdidas de enganar, que atingem todos os
segmentos produtivos brasileiros, atingem também, e de forma profunda, a
educação. Descuidando do ensino fundamental e médio, cuja qualificação tem
consequências a médio prazo, o governo busca “tapar o sol com peneiras” com a
absurda Lei das Cotas sociais, desrespeitando o artigo 208, V da CF/88, através
da qual expressamente assegura a meritocracia como regra geral de acesso aos
níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e criação artística. A solução de
problemas tem que ser aplicada na origem dos problemas e não em suas
consequências. O pior é que o governo tem consciência disso, simplesmente é bem
mais barato e mais político fazer daquela forma!
Como efeito da Lei de Cotas, o nível do ensino superior
público cairá e, como consequência, maior incapacidade resultará nos
profissionais graduados. Hoje se tenta melhorar o conhecimento dos
profissionais formados, através da aprovação nos exames da OAB, do Conselho
Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) etc., para a obtenção do
registro profissional. Não se recupera, pelo menos, cinco anos de estudo, em
seis meses de “cursinhos” para capacitar profissionais nas provas de aptidão
profissional!
A forma mais correta de “pagar o débito social” aos
“cotistas” é cuidar dos programas da casa própria em lugares não poluídos, ou
seja, com saneamento; do transporte através de vias acessíveis; da segurança,
saúde e educação básica de boa qualidade e mais acessível, com número de vagas
suficiente para a demanda existente.
Dessa maneira ninguém precisará de falsos favores, pois a
capacidade intelectual não se mede pela raça nem pela cor, mas sim pela
oportunidade de se ter lugar para desenvolver sua mente desde a mais tenra
infância com boa alimentação, saúde e paz. Tudo isso acontece no início e não
no final de uma estrada cheia de incertezas e mentiras vendidas a alto preço.
terça-feira, 19 de março de 2013
MORRER É TÃO NATURAL QUANTO NASCER?
O milagre do nascer inclui, na quase totalidade desses
eventos, a preparação de uma série de pessoas para receber aquele que
garantirá, mais uma vez, a manutenção da espécie. Os avós e o esposo se
esforçam durante, pelo menos, nove meses em busca de uma melhor hora possível
para o nascimento daquele bebê que significará alegria e prosperidade para o
planeta. Todos torcem por uma nova vida! Não faltam colaboradores anônimos ou
voluntários para levar uma parturiente ao hospital, nos casos de grávidas
carentes, quando o momento chega em hora que os transportes não mais acontecem!
Mais forte ainda é o significado da gravidez para a mãe e
para o pai. Para a mãe, uma realização como mulher, o resultado da estabilidade
da relação, a formação do núcleo familiar. Para o pai, a vaidade de assegurar
sua descendência, sua virilidade, seu amor! Nascer é surgir da dependência de
dois que tudo fazem em prol de seus quereres, anseios e objetivos!
Tudo o que passa, no decorrer dos tempos, é resultado da
evolução do homem e de suas tecnologias, a cada dia, o nascer se torna menos
natural fisicamente, graças ao evento da cesariana que, cheia de controvérsias,
vive a diminuir a estatística de partos ditos normais. Os seres vivos terão de cumprir
sua trajetória: nascer, procriar, morrer! Esse destino para os seres
inteligentes tem um significado amargo em seu final: morrer. Após tanto
investimento durante todo o decorrer da existência, educar-se, estudar,
trabalhar, produzir e depois, quando tudo começa a dar conforto ao viver, vem a
morte!
Mais natural que nascer é morrer. A única certeza dos
vivos é a morte que supera o nascer por ser algo infalível! Luta-se para
nascer, é a lei maior do Universo, e, muitas vezes, o grupamento de células que
se multiplicam de forma quase mágica fenece devorado por outros seres vivos que
coabitam com toda existência viva!
A luta do depois é, mais uma vez, para continuar a
desenvolver suas células que se transformam para, a cada momento, anunciar o
grande final das obrigações. Então começa a grande ida para a morte! As
doenças, o cansaço, tudo conspira contra a vida. As necessidades, agora, não
serão fáceis de serem atendidas. Todos se afastam, cada um tem que cuidar dos
vivos! A aproximação só vai acontecer para ver o que restou do falecido, é tão
natural, mas jamais as pessoas se acostumam com a morte. A verdade é que
“nascer” depende de dois! Mas morrer é um ato natural e solitário que não tem a
ajuda de ninguém!
sábado, 9 de março de 2013
DISCIPLINAS ONLINE
A grande moda econômica
de fazer a educação superior é adotar uma série de disciplinas online. O MEC
permite a integralização da carga horária de curso superior, em até 20%, com disciplinas não presenciais –
Portaria n.º 2253 de 18 de outubro de 2001. O grande erro é não existir alguma
restrição para essas disciplinas online que são transmitidas do sudeste
brasileiro para todo o Brasil, que inclui as pequenas cidades da bacia
amazônica e regiões adjacentes, com sociologia bastante diferente, sem qualquer
adequação ao modo vivente do povo.
A portaria que contempla esse particular certamente foi
“orquestrada” por grupos cujo interesse era diminuir seus custos em detrimento
da classe estudantil. Disciplinas, muitas vezes, com estrutura prática são
ministradas sem o menor cuidado com seu pragmatismo o que deixa a desejar o
conhecimento transmitido por ela. O investimento aportado pelo aluno ao
matricular-se nessas disciplinas a distância é altíssimo se levarmos em conta
as centenas de milhares de alunos que as
assistem no mesmo momento.
Nesses casos, o MEC não exige qualquer adequação da
instituição para alimentar seus cursos. No entanto as pequenas instituições de
ensino superior são atropeladas pelo MEC dentro de seus fazeres com exigências
cada vez maiores, inclusive avaliam as IES (Instituições de Ensino Superior)
como se fossem universidades, cujos objetivos demandam uma série de resultados
não só na área do ensino como também da pesquisa e da extensão.
Os grandes grupos educacionais possuem estrutura para
criarem disciplinas online, alimentando, cada vez mais, seus lucros, enquanto
isso as escolas de pequeno porte não conseguem oferecer disciplinas a distância
por falta de recursos e também pelo número de alunos não justificar o evento. O
resultado é que as águas sempre correm para o rio!
Apesar de todas as dificuldades, muitas escolas de
pequeno porte continuarão a fazer sucesso com seu público específico, graças à
seriedade com que realizam o seu papel de prover educação de qualidade. É
provável que as escolas tradicionais e contempladas com a tecnologia dos dias
de hoje, venham a ser aquelas cobiçadas pelos alunos mais conscientes, que
sabem reconhecer quando são acolhidos como pessoa ávida pelo conhecimento e não
apenas como um estudante que tem dinheiro para pagar um curso caro e propagado
como totalmente presencial, mas que, na verdade, possui uma série de
disciplinas online! Avante! Escolas que produzem o saber pela vontade de
acolher seus discípulos e torná-los felizes!
terça-feira, 5 de março de 2013
BRINCANDO DE ESCONDE-ESCONDE
A desfaçatez utilizada pelos órgãos do governo tem sido
cada vez maior, e quando uma nova invenção tendenciosa é clara, tudo bem! Mas
esconder-se por trás dos lojistas para fazer pesquisas maliciosas de possível
sonegação dos contribuintes é demais.
Hoje cada vez que você faz uma compra lhe é pedido o CPF.
Tudo bem, desde que seja uma lei aprovada pela câmara e pelo senado para
informar o CPF em qualquer compra que você faça. Mas, no entanto, essa
solicitação do vendedor não obriga você a informar o seu CPF, informa quem
quiser! Eu não informo. O caso é simples. O governo pouco se liga em quanto eu
gasto com remédios e com dietas no meu dia a dia. Não sou obrigado a comprar
com meu dinheiro ou para mim. Posso estar comprando para alguém de minha amizade
com o dinheiro dele ou, ainda, para mim com o dinheiro de terceiros! Dar meu
CPF em todas as minhas compras, no mínimo, é uma imbecilidade por não estar
usando de meu direito à privacidade!
A tão decantada transparência no uso de verbas do
governo, nas quais eu tenho meu percentual, é muito justo. O pior é que essa
transparência só existe para os companheiros do poder! O povo só sabe da pouca
transparência e dos roubos quando a imprensa ou um elemento do grupo se rebela
e coloca a boca no trombone. Transparência nos ganhos miseráveis dos
trabalhadores é bom para matar a gula fiscal e injusta do Governo!
Transparência para o povo que paga seus impostos e os vê saírem pelo ralo não
existe.
A verdade é que você, ao dar seu CPF em cada compra, no
final do ano, mostrará todos os seus possíveis gastos que vão ser comparados
com seus ganhos anuais. Essas ideias cheias de cinismo não partem do bem. Não
se pode respeitar uma forma de cobrança de impostos que é apelidada pelo
próprio governo de “mordida do leão”, isso é falta de respeito à coisa séria,
que deveria ser a cobrança de impostos!
O pior é que isso só vai tumultuar, pois o governo jamais
vai provar que o dinheiro das compras foi do comprador. Ele não tem o que fazer
então aluga as pessoas para ficarem indo e vindo às repartições públicas,
brincando de esconde-esconde até se cansar de gastar seu tempo e dinheiro com
essas idas e vindas! Governar não é estar simplesmente maquiavelizando formas
de roubar mais o povo para empregar mais seus companheiros, deixando os
investimentos de lado ou fazendo-os acontecer como pó de arroz! É apenas uma
maquiagem que fenece até o próximo amanhecer!
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