quarta-feira, 13 de novembro de 2013
O USO EXACERBADO DO PODER
O mais interessante dessa nova lei sancionada é que ela
só beneficia o empregado da empresa privada. Ela não se aplica ao funcionalismo
público nem ao aposentado. Vejam só: o
aposentado, mais do que ninguém, precisa ocupar o tempo ocioso com programas
sadios, como sejam, culturais, mas não tem o direito de usufruir do vale-cultura. E tem mais, do empregado
que recebe é descontado 10% do bônus, ou seja, R$5,00 para o governo.
Conclusão: o governo, em sua gula fiscal, aumenta o imposto atuando com mais um
desconto no salário do trabalhador e não estabelece as mesmas regras para seus
empregados ou para os aposentados, pois os outros é quem têm de pagar os
benefícios sociais, ele não.
É de “admirar” que nossos representantes no Congresso
criem uma nova lei abrangente em benefício social, mas com os debates e as
discussões, torne-se uma Lei que beneficia o próprio governo com 10% do bônus
dado ao empregado e ainda o exclua de sua responsabilidade junto aqueles que
recolheram a vida toda percentuais de seu salário (os aposentados) ou dão seu
maior empenho à causa pública (os funcionários públicos).
A grande conclusão a que se chega é que o poder executivo
ditatorial, ou seja, com seus poderes exacerbados, não permite o exercício
democrático de nossos representantes, então, as Leis com bons “desenhos”, a
princípio, são violentadas a fim de beneficiar exclusivamente o governo. O povo
iludido com o imediatismo das novas aparentes conquistas continua a acreditar
no poder central.
A empresa privada
que produz e engrandece o país se torna, cada vez mais, pesada para os
executivos que lutam com unhas e dentes para sobreviverem em um Brasil que, a
todo momento, é estuprado por monstros que querem se perpetuar no poder.
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