domingo, 22 de dezembro de 2013
HOJE: DELEGACIA CENTRAL DO MEC
MEC-MEC-MEC
MEC-MEC
MEC
Já
cansamos de escrever com críticas à forma como o MEC, através de seus núcleos
de avaliação, tem se mostrado para a sociedade brasileira. Vê-se claramente que
o intuito não é realmente melhorar a educação, mas sim, consciente que esse é o
anseio de todos, usar dessa boa fé e necessidade da população de afirmar-se
através do poder maior, para dizer que está melhorando o sistema educacional do Brasil.
A
mania de perseguir a escola de administração privada não para por aí. Os
resultados sempre são publicados no final do ano, quando os maiores
vestibulares acontecem e ainda os pais e estudantes são chamados à atenção para
os resultados, apontando que as escolas mal avaliadas, com resultados ruins,
não devem ser boas opções! Assim fazem todos os Ministros da Educação,
começando pelo finado Paulo Renato que ia aos canais de TV pregar essa peça nos
brasileiros, pois, na verdade, as avaliações não avaliam coisa alguma!
Com
mais de um ano de atraso na publicação dos resultados das avaliações, que se
tornam simplesmente estigmatizantes para as escolas, mostra a olho nu que não
tem qualquer organização para cuidar desse particular: avaliar Faculdades e
Cursos. E não precisa ir muito longe, pois os ENEMs e ENADEs têm mostrado
publicamente todas as falhas nesses exames em cada uma de suas edições, mesmo
depois de tentar calar a imprensa e outros meios de divulgação.
A cada ano, o
desgaste do Ministério que faz a educação é maior. Atropelando a própria lei do
Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), desconhecida pela
população, busca métodos não contemplados pelo Sinaes para avaliar as
universidades e escolas isoladas, mostrando toda a incoerência no fazer
educação que tem início na obediência às leis que regem o setor.
O MEC
da década de 1970 é faltoso hoje. Naqueles anos, cada distrito geo-educacional,
denominado de DGE, possuía uma “Delegacia do MEC”, melhor seria o termo uma
Representação do MEC, que fazia uma avaliação periódica dos cursos de todas as
escolas do DGE. Instruindo e buscando, junto à direção da IES, sanar as
dificuldades e os desencontros, muito contribuiria, verdadeiramente, para o
progresso da educação no país. A escola de administração privada era
reconhecida como uma parceira na difícil tarefa de educar formalmente. Nada
tinha a ver com esse “enxame” de siglas que só confundem a comunidade, mas
torna mais fácil a implantação dessas falsas avaliações.
sábado, 14 de dezembro de 2013
A GRANDE MUDANÇA DOS ESTUDANTES
Hoje, cinquenta anos depois, assistimos à recente greve
dos profissionais da educação no sul do país e, de forma inolvidável,
acompanhamos o apoio dos estudantes brasileiros àqueles que são os únicos
capazes de mudar a face do viver no planeta: o professor e a professora. Toda a
força utilizada no passado com a finalidade de subjugar o poder dos
professores, através do corte de um salário digno, aparece na juventude de
hoje, aplaudindo e incentivando os mestres dos mestres à cobiça de melhores
condições de vida. Essa melhor condição levará o(a) professor(a) ao
investimento maior no saber que consequentemente
será transmitido aos seus discípulos. A atividade profissional no ensino não
cessa na sala de aula, as pesquisas de material para enriquecer suas lições, o
preparo físico e o psicológico que levarão a motivação aos seus alunos através
do exemplo de um corpo e uma mente sadios, o corrigir dos trabalhos de classe e
todo o acolhimento ao aluno em horários diferentes das aulas tornam o docente
uma pessoa especial.
Nada muda por acaso! O reconhecimento percebido, nos dias
de hoje, em relação ao carinho que os alunos dedicam aos mestres e às mestras
foi construído, dia a dia, mês a mês, ano a ano, pelos docentes junto aos seus
estudantes que os tornaram reconhecidos do valor de um professor ou uma
professora que, a cada momento de encontro, leva aos seus discípulos mais luz
com os ensinamentos que servem à ciência e à vida. A necessidade de hoje do
conhecimento técnico-científico, exigência de um mercado de trabalho cada dia
mais sofisticado e concorrido, trará sempre um futuro digno para docentes de
todo o mundo!
domingo, 8 de dezembro de 2013
A REALIZAÇÃO ILUSÓRIA DA SOCIEDADE
Não é só na ciência que o povo é enganado de forma estúpida
com as afirmações, sem prova, que o homem foi à Lua ou que recebemos retratos
da superfície de Marte em HD (High Definition). Tudo isso acontece devido ao
fato do ser humano, com sua exacerbada vaidade, querer se sentir participante
desses feitos (não feitos), pois, como os “cientistas”, pertencem à espécie
humana! E lá vão todas as estórias
contadas sobre os mais simples e os mais complexos acontecimentos na natureza,
como se os homens fossem sempre capazes de entender os diversos fenômenos do
complexo mundo onde vivemos.
Os crédulos não acreditam apenas em
pseudos fatos científicos, mas também em falsas soluções, para satisfazerem
seus egos que tanto queriam ver solucionado aquele problema que os atinge, por
falta de suas participações em sua solução e por vontade que “os outros”
resolvam por eles. Assim acontece em muitos programas sociais que, longe de
atingir seus objetivos verdadeiros, contemplando a sociedade carente, são
formas de retirar da sociedade mais dinheiro para as farras do poder. Os 10% da
multa do FGTS; os 10% do vale-cultura, que transforma R$50,00 em R$45,00 para o
funcionário; e tantos outros repasses são exemplos da verdadeira intenção dos
governantes.
Quem não gostaria de que as escolas
“públicas” fossem mais eficientes e em maior quantidade? Todos, podemos
afirmar. Assim, o Governo cria uma forma capciosa de avaliação das escolas,
através de exames, onde só existe transparência nas questões formuladas, pois a
correção é tendenciosa a premiar a escola pública e penalizar as escolas de
administração privada. Vejam as falhas, na correção do ENEM e do ENADE, que
podem ser notadas! Sem especificidades para as diversas regiões deste nosso Brasil
continente, o governo vai seguindo satisfazendo o ego dos incautos que imaginam
a consecução de seus desejos de melhora no ensino brasileiro.
O oba oba da imprensa, nas vésperas
dos resultados do ENEM e do ENADE, leva o povo e o Governo ao delírio! Chegamos
ao que queríamos! O Governo aparece, rebaixando a escola particular, e o povo
vibra na ilusão de que esses resultados melhorarão a escola privada. Alerta
Brasil! O ENEM e ENADE não estão dizendo para que vieram, simplesmente atendem,
mais uma vez, à oportunidade do dinheiro público ser mal utilizado. É preciso
um olhar crítico em cima das falsas beneficies criadas pelo governo que
sabiamente preocupa-se em atender ao povo com sofismas que simplesmente
“encantam”, mas não acontecem!
domingo, 1 de dezembro de 2013
POLÍTICOS E POLÍTICA ATUAL
Já vai muito tempo em que políticos, após seu mandato,
voltavam à sua vida igual a antes vivida, sem fortuna diferente da que possuía:
a família e o seu sustento advindo de suas atividades profissionais regulares.
E não acontecia, com raridade, políticos passarem por necessidades após seu
cargo eletivo, ou por ter que ajudar seus cabos eleitorais, mesmo após ter se
aposentado da vida pública, ou por não ter conseguido a ajuda do partido para
recompor as suas economias, utilizadas na campanha eleitoral. Assim foram
criadas as aposentadorias para ex-presidentes da República, para que, após o
mandato, a necessidade não abatesse cidadãos que prestaram serviços de alta
responsabilidade e bastante desgastantes.
Esses homens de bem tinham a vaidade e o orgulho de terem
contribuído com o progresso de sua cidade, do seu estado ou do nosso país, o
Brasil. O estado de Pernambuco chegou a possuir as melhores estradas do país
durante alguns anos. Os impostos eram divididos entre o pagamento de serviços
prestados pelos funcionários públicos, que incluíam os políticos; e o pagamento
dos investimentos que tornavam a vida da comunidade mais segura no seu ir e
vir, com escolas, hospitais e transporte; talvez mais rústicos, os bondes, mas
pouco faltosos. Hão de dizer agora que, naquele tempo, a população era menor e
dessa forma mais fáceis os ajustes. Negativo. Quando a população cresceu,
cresceu também a arrecadação de impostos que poderiam ter mantido o
desenvolvimento que então acontecia. No entanto, da forma que aumentou a arrecadação, avultou a cobiça
pelo dinheiro público e os gastos
concentraram-se nos pagamentos fabulosos de políticos que começaram a
crescer em número, com o aumento de parlamentares e de ministérios que sugaram
as verbas antes do povo.
As aposentadorias dos políticos, que hoje contemplam
todos os cargos, com mandatos de percurso menor que dez anos, são um atentado
aos trabalhadores que, após 60 (sessenta) anos de idade e, no mínimo, 30
(trinta) anos de serviço são mal aposentados com valores que não seguem o valor
recebido na vida ativa. O pior é que agora, quase todos os políticos fazem não
apenas seu pé de meia, mas seu corpo inteiro, com roubo e uso do dinheiro
público a seu favor e de seus familiares, inclusive com cargos para os seus
parentes, vitalícios, adquiridos através de concursos, muitas vezes,
fraudulentos. Já que não tem sido possível reprimir os desfalques no patrimônio
público, que se elimine, de um modo geral, as
regras diferenciadas para a aposentadoria dos políticos, pois muitos
deles têm o descaramento de dizer que não roubaram, mas que construíram seu pé
de meia!
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