AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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domingo, 16 de março de 2014

NADA COMEÇA PELO FIM


         
        Já escrevemos, várias vezes, sobre importações descabidas do Governo e instituições brasileiras. Ele, achando  que as medidas adotadas por outros países ou mesmo equipamentos modernos lá utilizados se adéquam às nossas necessidades culturais, adota "esses estrangeiros" de forma inconsequente.
            Isso já aconteceu com a adoção do Sistema de Crédito pelas universidades com outros objetivos e a TV a cabo e telefonia celular, entregues a grupos irresponsáveis que vendem o que não produzem ou projetam, falhando em potência e distribuição de sinal, etc. Dessa forma sofrem os usuários com os famosos "fora do ar, procurando o satélite" e tantos outros jargões tentando  iludir os cidadãos brasileiros.
            Agora, com o lema “Quando as ideias se encontram”, o ano “Alemanha + Brasil 2013-2014, foi iniciado em maio de 2013, indo até maio de 2014,”. Em consonância com essa parceria estratégica entre as nações, a HUMUS e a ANACEU realizarão o III Seminário Internacional em Gestão Universitária, no período de 27 de setembro a 06 de outubro, na Alemanha e na Suíça, proporcionando a gestores de IES brasileiras o conhecimento e a visitação a renomadas instituições de ensino desses países. Apesar desses conhecimentos, como todos, dar novas visões para esses gestores melhorarem o desempenho de suas IES, não se deve confundir esse novo ver com a adoção daquelas práticas de imediato, aqui, no Brasil.
            Toda mudança requer além de uma base de conhecimentos, mais, e principalmente, um lastro cultural, dos costumes e da própria forma de ser das pessoas que se envolverão nessa alteração. O apoio do Governo que deve dar o maior incentivo aos protagonistas das novas ideias, que surgirão, não deve faltar! A análise do tecido social lá existente e sua preexistência devem contar para que o novo formato de educar dê certo. Adolescentes, que nunca tiveram limites em casa, chegam para o nível superior como vitoriosos por uma conquista (entrar no ensino superior) que pouco significado tem nos países desenvolvidos com escolas para todos e, ainda mais, escolas essas, mesmo as privadas, que têm o apoio e a ajuda do Estado e da sociedade!
            Todos esses detalhes atendidos, ainda restam aspectos subjetivos pouco observados num Seminário limitado em tempo, que não conduz a um amadurecimento necessário. Com os pés no chão aproveitaremos esse evento. Com a visão do imediatismo, não atingiremos objetivamente o encanto da proposta - “melhorar a gestão das nossas IES”.

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