O governo tem tornado os diversos hábitos do povo, na relação com ele,
virtuais. Declaração de IR, pagamento de impostos e muitos outros compromissos
têm sua liquidação obrigatória através da internet. É economia de despesas com
pessoal e papel que agora podem ir de forma mais fácil para outras
"despesas" dos governantes.
Até as fiscalizações, antes em domicílio,
agora são feitas nos locais dos serviços públicos, obrigando os empresários à
violência do transitar com seus documentos e quitações pelas ruas, hoje via de
regra tão pouco seguras, para serem entregues nas repartições onde serão
analisadas pelo fisco. Tudo isso não veio em nenhum favor para os empresários,
que continuam pagando impostos cada vez maiores, somados aos acréscimos dos
custos atuais, que jamais foram equilibrados por novas leis que compensassem as
despesas com as facilidades criadas pelos governantes para si próprios.
No entanto quando a informatização traz benefícios para o povo a coisa
muda. Daremos alguns exemplos de serviços que poderiam hoje já serem através da
internet, mas que ainda continuam exigindo o ir e vir das pessoas, tendo que
esperar em filas ou pelo menos perder tempo quando a solução seria mais fácil
através da internet. Solicitação de derrubada de árvores mortas em calçadas,
que podem cair a qualquer momento sobre pessoas ou bens estacionados próximo a
ela; reconhecimento de firma
eletronicamente, e gratuito, por meio de documento escaneado e enviado para o
cartório competente, que verificando virtualmente através de seus arquivos
eletrônicos sua veracidade retornaria com “carimbo” sobre o documento,
apontando a firma reconhecida; verificação se beneficiados por aposentadoria ou
descontos especiais na compra de veículos e outros, estão vivos, através do
Skype ou programa equivalente e não a entrevista ao vivo, entre outros.
Infelizmente essas ideias e outras são
rejeitadas, pois alguém deixará de faturar em benefício do mando e assim é
melhor continuar prejudicando o cidadão, que sempre é obrigado a adotar os
formatos ditados pela gula dos governantes pelo dinheiro público. Os cartórios,
afilhados dos influentes nos estados, sempre continuarão faturando em serviços
de carimbar documentos cujo custo se reduz a tinta da carimbada!
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