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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

ISSO PODE APAGAR


             Não entendo como podem os nossos congressistas admitirem as notas fiscais de balcão de vida efêmera, cuja impressão dura apenas, quando muito, algumas semanas. Pode-se dizer que aquela nota de balcão não tem valor para a contabilidade de uma empresa e assim deve-se solicitar ao comerciante uma NF para a contabilidade. Tudo bem. Mas e se você, pessoa física, quer guardar sua nota para uma futura reclamação de funcionamento ou garantia ou ainda para ser ressarcido por pequenas despesas? Quando procurar a nota, ela estará em branco! As coisas aqui estão ficando cada vez piores. Antes as notas rápidas, muitas vezes feitas à mão, tinham carbono por trás que não permitiam nem falsificação! Agora elas não podem nem mais serem guardadas que a impressão some! A solução é muito fácil: é só tirar uma fotocópia e guardar, mas isso implica em despesa! E ainda: será que isso não torna vulnerável a segurança?
            Realmente é difícil de se entender como funcionam as coisas aqui em nosso Brasil. Exigem-se tantas coisas dos produtores e os métodos facilitadores só vêm em prejuízo do contribuinte. Afirmamos: qual a utilidade dessa nota, então? Só para o momento da compra? E a troca, a garantia, o fisco e o próprio arquivamento serão prejudicados? Realmente não dá para entender! Por que abandonaram as máquinas de fita? Acho que esse modernismo deve esconder alguma falcatrua.
            Como sempre, o povo brasileiro recebe certas imposições e nada reclamam. Antigamente se pagava o imposto à prefeitura o qual incluía todos os serviços supervisionados pelo município. Agora a sigla IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) só contempla o que fala a sigla e a ele é apensado iluminação pública e outras taxas. Afora isso, é cobrado por fora a taxa de serviços dos Bombeiros e outras. Nada é reclamado, e quando se reclama é contra a taxa como se fosse nova. A manutenção do Corpo de Bombeiros era antes feita pelo governo federal, mas ninguém chama a atenção desse fato, nem luta para retornar como dever do Estado a manutenção desse serviço. O resultado é que agora o povo paga, como se esse benefício fosse novo, esquecendo que ele estava incluído nos impostos pagos ao Governo Federal.

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