domingo, 24 de agosto de 2014
POVO: APENAS UM MEIO DE GANHO
Muitas vezes pensamos que os
políticos, representantes do povo, trabalham na câmara e no senado em prol de
dias melhores para a população brasileira. Qual nada! Tudo que é aprovado pelos
congressistas sempre traz benefícios para seus pares. Quando um aumento de
vencimentos acontece em um dado segmento profissional podemos estar certos de
que algo está acontecendo em benefício de políticos ou estes estão recebendo
algo em troca do grupo beneficiado. E
para esconder os benefícios recebidos, melhoram o ganho de outro grupo em valor
bem menor sem justificar o feito. Por exemplo, aumentou a bolsa família em 10%,
para tentar garantir a reeleição e a aposentadoria em 5%, pois nem todos
aposentados têm obrigação de votar. Infelizmente, no nosso país, os políticos
estão sempre beneficiando os que não lutam pelo pão: presos recebem salários
maiores que os trabalhadores, inclusive com salário família bem maior;
aposentados com menor aumento do que aqueles que nada fizeram para isso, e assim
por diante.
Na ânsia de votos, iniciam-se projetos
sociais, tais como construção de escolas e hospitais, que após as eleições são
abandonados ou descontinuados por órgãos como IBAMA CPRH e outros que fazem parte da panela (antigamente
panelinha), criando tumulto para que as obras não continuem.
Mas os
prejuízos para os cidadãos continuam. Quem tem um pequeno negócio ou
instituição, seja ela qual for, o governo cria regras para a continuidade do
negócio que requer altos investimentos e como consequência a firma fecha ou é
comprada pelos grandes grupos. Na verdade o pequeno negócio que não gera
impostos não interessa ao governo brasileiro. Nos EUA a soberania do Estado
cresce à medida que as empresas privadas se desenvolvem, assim pensa o governo,
em médio prazo.
Na área da
saúde o pensamento é o mesmo. Uma pessoa vítima de câncer pode esperar para ser
tratada, lembramos que quanto mais tardio o diagnóstico menor a chance de cura.
Desta forma a vítima desse mal morre mais depressa. Por outro lado, um fumante
deve ser tirado do vício o mais breve possível, assim abolem-se os fumódromos,
aumentam-se os impostos sobre o fumo, etc., pois o tratamento de um enfisema
custa muito caro aos cofres públicos. Outro tratamento caro ao governo é o das
vítimas dos acidentados por veículo, por isso: “não beba se for dirigir”.
Infelizmente é assim: nada por amor à vida; então: se cuide!
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