quarta-feira, 19 de novembro de 2014
RELATIVIDADE PARA TODOS ENTENDEREM
É muito difícil ensinar um conceito
que inclui diversos axiomas – é uma sentença
ou proposição
que não é provada ou demonstrada e é considerada como “óbvia” ou como um
consenso inicial necessário para a construção ou aceitação de uma dada teoria – para uma pessoa
não ligada à área abstrata da matemática. Assim, preferi, na comemoração dos
cem anos da TEORIA DA RELATIVIDADE, mostrar como várias grandezas físicas, cujas
medidas (valor expresso por um número com unidade) conhecemos, podem possuir
uma outra medida em relação ao nosso ponto de observação.
Dois
trens viajam na mesma direção e no mesmo sentido e com igual valor de
velocidade em relação ao trilho. Duas pessoas, uma em cada trem, podem
conversar, dar as mãos e até se abraçarem sem nenhum receio de desenlaçar-se.
Apesar dos trens estarem em movimento em relação aos trilhos, eles estão
parados um em relação ao outro. Dizemos que as velocidades dos trens são
relativas, isto é, dependem de em relação a que estamos
medindo; desta forma o valor da grandeza velocidade é relativa, ou seja,
depende do referencial - os trilhos ou o outro trem.
Outro
exemplo vemos nas estradas quando é pintado em seus leitos o valor da velocidade máxima ou outro alerta
qualquer. Devido ao efeito da velocidade relativa do auto em
relação à estrada, a pintura é feita de forma alongada para que a leitura seja
mais fácil, pois se assim não for, a velocidade vai encurtar muito a altura das
letras ou algarismos e, como consequência, praticamente não se conseguirá ler a
mensagem. Assim, o comprimento da letra relativamente foi encurtado graças à
velocidade do auto.
Quando
falamos do Universo e do movimento de seus constituintes, a observação depende
da luz emitida pelas estrelas (e sóis) e reflexos luminosos sobre os satélites
e planetas. Ora, a luz que nos chega tem uma dada velocidade e o nosso planeta
também, desta forma temos que levar em conta a TEORIA DA RELATIVIDADE,
fundamentada, no início do século passado, por Albert Einstein, físico alemão.
O grande
desenvolvimento científico, aberto pela jovem teoria, teve, então, uma nova
assinatura: a física nuclear. Com os conceitos da dualidade onda-partícula, que
definem as radiações eletromagnéticas também com comportamento corpuscular,
começou-se a reformulação de vários conceitos da física clássica. As famosas
expressões E = m.c2 e E = h.v deram lugar
a novos horizontes. Infelizmente esse progresso levou também os novos
conhecimentos à criação da bomba atômica.
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