sábado, 22 de novembro de 2014
A NOBREZA DO ENSINAR
Quando a política se faz presente, quatro segmentos das
atividades humanas são postos em xeque, e são procuradas as imperfeições de
cada um dos setores quando aproximam-se as eleições. Esses quatro segmentos
são: saúde, segurança, educação e transportes. Todos segmentos tão abandonados
pelos governantes durante seus quatro anos de mandato; mas de repente ressurgem
das cinzas como a Fênix e todas as melhorias possíveis se tornam promessas dos
candidatos, inclusive dos próprios políticos que se encontram no poder e
pleiteiam a reeleição. Na verdade, esses quatro setores deveriam estar na lista
das obrigações dos governos federais, estaduais e municipais. Como os governos
não têm condições de suprir as necessidades de seus cidadãos nesses segmentos
citados, simplesmente credenciam empresas e instituições de administração
privada a complementarem esses serviços. Dos quatro setores o mais importante é
a educação: a boa educação leva à melhoria na saúde - pela higiene e outros
cuidados –, nos transportes – criando percursos para as suas atividades menos
custosos, por exemplo parte andando – e, finalmente, na segurança – por reduzir
a marginalidade através do preparo intelectual das comunidades mais carentes e
agressivas.
Repete-se
várias vezes que o professor é o profissional que mais produz para a
humanidade. Isso porque ele forma mentes capazes de desenvolver as diversas
atividades no meio social, sendo, por isso, chamado de engenheiro dos
engenheiros, médico dos médicos, psicólogo dos psicólogos e assim por adiante.
Dessa forma, o professor é consciente de seu valor e de suas responsabilidades;
e é por isso que, apesar da pouca remuneração que recebe, esse profissional
continua a vivenciar a sala de aula, reciclando-se e preparando-se com esmero
para seu trabalho.
Nesse contexto, os governos têm a
obrigação maior na área da educação e, para tanto, deveriam começar pela
preparação de docentes para povoarem as escolas de fachada que funcionam apenas
em um expediente, ficando ociosas nos outros dois. Para garantir o concurso de
professores para ocuparem as vagas, é necessário que esses mestres sejam bem
remunerados. Lembramos que nos anos de 1960, Lei no 4.345, de 26 de
junho de 1964, os professores catedráticos (hoje, os pós-doutores) recebiam
proventos iguais aos juízes (Professor Catedrático: $300.000,00 e Ministro de
Primeira Classe: $300.000,00). Hoje, os docentes não recebem trinta por cento
do que ganham os juízes.
Todos trabalham em prol de um Brasil
maior, mas são os professores que tornam isso possível!
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