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sábado, 21 de março de 2015

EM TEMPO DE ENEM: FONTE DE RENDA DE FRALDADORES

            Mais uma vez, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) tem os quesitos divulgados antes do início da prova. Para mim, esse fato é muito natural uma vez que a distribuição dos cadernos de avaliação tem que ser feita antecipadamente devido às distâncias quilométricas entre determinadas cidades e a central de distribuição. A mania de querer usar determinados chavões como base “verdadeira” de critérios não passionais pode enganar ao povo, mas tem as consequências danosas, como visto.
            O erro do qual falo é querer aplicar a mesma prova em todas as cidades do Brasil e no mesmo horário, como se fosse possível, tal relâmpago, a distribuição dos exames gastarem tempo igual para serem levados a todos os confins do país. Então pergunto aos inocentes organizadores: é realmente para guardar sigilo e equidade? Ou é justamente para beneficiar alguns e prejudicar a grande maioria? Os brasileiros já estão cansados dessas farsas enganadoras que escondem as possibilidades de fraudes através de certos sofismas: provas iguais e abertas ao mesmo tempo acarretam critério salubre para os concorrentes!
            Quando a intenção é boa, devem-se adotar critérios mais racionais: aplicar os exames por regiões, respeitando-se a cultura e a estrutura socioeconômica do lugar. Selecionando-se de um banco de dados, por sorteio eletrônico, 80% dos quesitos com conteúdos de conhecimentos técnico-científicos gerais e 20% com teores regionais atinge-se esse objetivo. Essas centrais estabelecidas nas diversas regiões seriam responsáveis pelo sigilo e feitura das provas. Assim, é muito mais fácil coibirem-se as fraudes e, em consequência, obterem-se os resultados mais justos para todos.
            Até hoje, desde a criação, os ENEMs e os ENADEs têm sofrido críticas pelo formato de abordagem dos exames e pelas fraudes que têm ocorrido em suas aplicações. O Governo fica a apreciar e nada muda no segmento que tem conduzido, pelo menos aparentemente, a fraude nos exames: a distribuição das provas. Caso o processo de aplicação desses exames não mude, em toda a edição existirão falcatruas e tramoias em detrimento dos menos favorecidos, que terão de enfrentar as dificuldades culturais de suas regiões e ainda os estelionatários, que, comprando a informação dos quesitos dos exames, saem na frente por serem abastados!


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