quarta-feira, 17 de junho de 2015
UNIVERSO: INÍCIO, MEIO E FIM, parte III (O conhecimento da Terra)
Para
falar do universo temos que pensar inicialmente na Terra. Qual a nossa
finalidade no Planeta? Manter a espécie. Isto é válido para todos: animais,
vegetais e minerais. São essas espécies que vão modificar o Planeta século a
século, com suas construções, destruições e busca pela manutenção formando a
cadeia alimentar.
É preciso se
ter consciência de que o habitar a Terra recebe a cada dia os prazeres contidos
no trabalho funcional de cada ser que,
ao mesmo tempo que batalha e se aborrece, muitas vezes por força dos padrões de
vida criados, também tira partido dos momentos de satisfação que lhes foi
concedido pelas características herdadas dos nossos ancestrais. Muitos querem
cobrar do inimaginável as recompensas pela grande luta para manter a vida até o
envelhecer. Esquecem que todos os prazeres que o dia a dia lhes deu já foram a
recompensa. É o mesmo que acontece com o empregado que sai de uma empresa com
sua indenização pelos trinta anos trabalhados e resmunga: “só isso por todo esse tempo que estive aqui fazendo a firma
crescer?” Esquece-se de que durante
todo aquele período ele construiu sua vida junto aos seus com os valores
recebidos do empregador! Se não conseguiu reservas para a velhice é porque já
aproveitou durante a fase profissional tudo o que a vida lhe deu. É assim que
funciona! Não vamos inventar a roda, ela já existe!
A
consciência universal acomoda milhões de espécies do Planeta de forma a manter
o equilíbrio permanente da diversidade construída graças ao uso dos dotes
trazidos nas “entranhas” dos mais variados habitantes da Terra. Tudo que é
criado como defesa de uma espécie em relação a dezenas de outras significa
construção e progresso. Umas com maior capacidade do fazer, outras com menor
capacidade criativa mas se utilizando dos dotes inatos que substituem a pouca
inteligência. A habitação - casas, locas, grutas, ninhos, buracos e outros
seres (os parasitas), o transporte -
os pés, as patas, as asas, os carros, os aviões, os navios, as árvores e outros
seres (os esporos), a sobrevivência, a saúde, o saber e a segurança ensaiada
por todos esses empreendimentos próprios de cada ser vivo conduzem ao
entretenimento que torna a vida um sempre lutar pela espécie. O Universo
conspira também a favor da renovação dos “habitantes”, tirando condições de sobrevivência de uns e dando condições de
nascer novas espécies.
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