sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
MINISTÉRIO PÚBLICO, estaduais e federal
Hoje, todo mundo tem falado das orgias do governo (2003-2015) e das
aplicações não cabíveis de verbas públicas nas estatais quando da contratação
de serviços e materiais. Tudo é criticado e ninguém sugere uma forma de renovar
a fiscalização das contratações feitas pelas empresas do governo. O Tribunal de
Contas aprova e está tudo bem. Na verdade têm-se visto falhas nessas
aprovações, está ai a operação Lava Jato. Por que, então, não se estabelecer
uma revisão dessas contas pelo Ministério Publico (MP), em cada um de seus
segmentos? Aposto que a contratação de maior número de membros para os MP não
causará custo maior do que os saques desonestos.
Outro
fato que se tem comentado é a eleição eletrônica. Todos são unânimes em dizer
que ela é forjada e fica difícil se coibir isso. Apontam, inclusive, que nos
EUA, onde se tem mais conhecimento de tecnologia do que no Brasil, nunca se adotou
essa forma de apuração por considerar esse método possível de fraude. Não vejo nossos representantes no
congresso partirem para acabar com essa forma de eleição, isso só enseja que
eles querem depois usufruir dessas facilidades quando eleitos!
São
esses fatos e outros que, a cada vez
que aprofundamos nosso raciocínio, nos
deixam decepcionados com os nossos políticos. Nem um vê o ato de governar como
um serviço para o Estado que reflita no povo com maior conforto, saúde,
educação, transporte e segurança, mas sim melhorias para si e suas gerações
familiares futuras e passadas. Para mudar essa mentalidade, deve-se chamar a atenção para as pessoas vitoriosas em seus
negócios honestos, criando a imagem
de que os honrados vencem sempre. Assim,
deve-se pouco propagar as atividades de bandidos que muitas vezes passam vários
meses na mídia simplesmente por atitudes criminosas que só envergonham a
humanidade. As campanhas contra o fumo e as bebidas alcoólicas têm conseguido sucesso,
e por que não aumentar também o conceito das atitudes incorruptíveis se a
corrupção for mostrada como vício de uma minoria decadente e incapaz? A
educação para o bem sempre será capaz de mudar a mente do nosso povo.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
DESONESTIDADE NÃO EVAPORA, ELA TEM RAÍZES!
Por outro lado, para ser honesto ou
alvorar-se de ser, é preciso que oportunidades de ser desonesto tenham existido
ou existam. Quem nunca “pega” em dinheiro não pode furtar, quem nunca fez
transações em nome de terceiros não pode ser estelionatário, e assim por
adiante. A honestidade, tal qual a desonestidade, tem raízes. Ninguém se torna
desonesto da noite para o dia, assim como a honestidade não chega para o
desonesto num amanhecer. O caráter (conjunto
de disposições mentais congênitas, ou seja, disposições que o
indivíduo possui desde seu nascimento) tem raízes genéticas; assim, sua
mudança requer vários anos para compor de forma diferente a personalidade de
origem. Lembramos que nossos genes são alterados no decorrer de nossas vidas –
eis uma recente descoberta. Essas mudanças, então, levam anos para acontecerem!
Dessa forma, quando se fala que uma pessoa é
desonesta, deve-se observar a vida pregressa da mesma e analisar se realmente
outros fatos apontavam para essa desonestidade inata. Não raras vezes criam-se
mitos do comportamento de uma pessoa só com o intuito de prejudicá-la. A
inveja, a prepotência, a ganância e a vaidade estão sempre caminhando juntos
com a desonestidade. Isto não significa que todo invejoso seja desonesto, pois
às vezes não surgem oportunidades para tal. Já a prepotência é uma forma de
ação que afasta as pessoas que ameaçam a possível investigação das atitudes dos
desonestos – que, escondendo-se por trás de um falso poder, inibe o
interlocutor. Já a ganância, o querer sempre mais que não termina, sempre
comunga com as atitudes ilícitas. A vaidade, característica do mal que assola
quase a totalidade dos humanos, sempre será a mãe de todas as patifarias que
acompanham os indivíduos. Pela vaidade, se constrói toda uma vida, desde as
mais simples conquistas, até o afogar-se dentro delas. Os vaidosos não param
nunca de apontar para o espelho mágico que reflete o sucesso e comportamento
dos colegas de trabalho semelhante, que, com grande esforço, jamais acompanhados
pelos presunçosos, tornaram-se exemplos de vida entre nós!
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
COMO CONTRATAR PARCEIROS NO TRABALHO
Quando se deseja contratar um funcionário para uma empresa,
o que mais se conta quando da seleção desse servidor é a capacidade técnica e o
tempo de experiência que ele teve anteriormente em função igual ou semelhante à
desejada no momento. Afora esses pontos considerados primordiais, existem outros subjetivos e de certa
forma danosos, pois em primeira mão pouco se pode conhecer da simpatia ou do comportamento
do provável coadjuvante, devido ao momento tensionante e repressor pelo qual fica
sujeito o concorrente ao emprego. Dessa forma, a maior simpatia talvez não represente uma melhor escolha, pois
essa boa impressão pode representar muito mais uma mente “escolada” do que
simpática.
Outro fato
que se leva em conta é o aspecto cultural, que, quando conflitante com o do contratante, é um motivo de descarte.
Melhor é observar se o aspecto cultural irá realmente fazer diferença no cargo
que o convidado irá exercer. A melhor forma de se fazer uma boa contratação é
elencar os requisitos necessários para se exercer a função desejada e, objetivamente, verificar se esses atributos fazem parte do avaliado.
Uma
característica muito importante, e
que é muito esquecida no momento da entrevista do candidato, é o potencial do mesmo. Potencial é a habilidade da pessoa de
continuar aprendendo, de crescer e de mudar. Exorcizar as mentiras do
pretendido e não ver seu benefício e sim da empresa pode garantir uma boa
conquista humana.
Outro ponto
a ser analisado é ver se é melhor contratar pessoas de fora ou promover
funcionários. As pessoas não se incompatibilizam com a empresa mas sim com seu
gestor ruim! Na crise, pode-se, muitas vezes, contratar profissionais de seus concorrentes que perderam o
emprego. Isso pode valer mesmo com sacrifícios nesses momentos de tensão.
Escolher
pessoas por afinidade é fazer uma contratação passional, deve-se sempre ter
autoconfiança e jogar fora os seus medos nos momentos de uma atitude
profissional.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
A VISÃO DO ACREDITAR
Voltando aos velhos
tempos quando os políticos eram mais polidos e acreditavam nas pessoas de bem,
encontro o PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK. Sua devoção pela causa pública o
fez construir a capital brasileira:
BRASÍLIA. Ninguém acreditava na façanha, mas Brasília foi inaugurada em 1960!
Infelizmente, o então presidente da
época não viveu para ver crescer e prosperar sua grande obra que ainda hoje
representa o grande monumento nacional.
Não estamos aqui para escrever sobre esse feito, mas para
mostrar a diferença entre os políticos de cinquenta anos atrás e os políticos
de hoje. Enquanto JK definia sua grande obra junto a sua equipe técnica,
continuava recebendo brasileiros que desejavam audiências para relatar pedidos
e necessidades de seus rincões. O que seria hoje passado para assessores do
governo era resolvido por JK pessoalmente.
Assim, um belo dia se dá o encontro de Juscelino com o Prof.
Dr. Ladislau Porto. O professor desejava criar um Centro de Recuperação Motora,
em Recife-Pernambuco, para atender deficientes físicos por conta de sequelas de
diversas doenças. Quando expôs seu projeto,
tão ambicioso quanto Brasília, guardadas as devidas proporções, o presidente
Kubitschek deu ordem ao seu chefe de gabinete: “raspe as gavetas e entregue o
dinheiro de que esse homem necessita para seu grande empreendimento”. Dessa
forma, foi criado, numa área de dois hectares, o maior centro
de recuperação do Brasil, com terreno e todo equipamento necessário para
atender as mais diversas necessidades nas áreas de ambulação, audição, autismo,
síndrome de Down, etc. O empreendimento era particular, mas sem fins lucrativos. Com a morte de seu fundador, os governos sucatearam o serviço de
reabilitação que foi simplesmente desativado, e uma série de equipamentos importados teve seu fim catastrófico.
Hoje, até impostos o Governo cobra
das instituições sem fins lucrativos
que prestam serviços na área social! Que diferença!
Qual governo seria capaz de dar ao Nordeste verba
qualquer com um empreendimento fabuloso em curso como foi Brasília? Nem um.
Mesmo que essa ajuda significasse quase nada em comparação com o investimento
maior. Pensem!
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