sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
A VISÃO DO ACREDITAR
Voltando aos velhos
tempos quando os políticos eram mais polidos e acreditavam nas pessoas de bem,
encontro o PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK. Sua devoção pela causa pública o
fez construir a capital brasileira:
BRASÍLIA. Ninguém acreditava na façanha, mas Brasília foi inaugurada em 1960!
Infelizmente, o então presidente da
época não viveu para ver crescer e prosperar sua grande obra que ainda hoje
representa o grande monumento nacional.
Não estamos aqui para escrever sobre esse feito, mas para
mostrar a diferença entre os políticos de cinquenta anos atrás e os políticos
de hoje. Enquanto JK definia sua grande obra junto a sua equipe técnica,
continuava recebendo brasileiros que desejavam audiências para relatar pedidos
e necessidades de seus rincões. O que seria hoje passado para assessores do
governo era resolvido por JK pessoalmente.
Assim, um belo dia se dá o encontro de Juscelino com o Prof.
Dr. Ladislau Porto. O professor desejava criar um Centro de Recuperação Motora,
em Recife-Pernambuco, para atender deficientes físicos por conta de sequelas de
diversas doenças. Quando expôs seu projeto,
tão ambicioso quanto Brasília, guardadas as devidas proporções, o presidente
Kubitschek deu ordem ao seu chefe de gabinete: “raspe as gavetas e entregue o
dinheiro de que esse homem necessita para seu grande empreendimento”. Dessa
forma, foi criado, numa área de dois hectares, o maior centro
de recuperação do Brasil, com terreno e todo equipamento necessário para
atender as mais diversas necessidades nas áreas de ambulação, audição, autismo,
síndrome de Down, etc. O empreendimento era particular, mas sem fins lucrativos. Com a morte de seu fundador, os governos sucatearam o serviço de
reabilitação que foi simplesmente desativado, e uma série de equipamentos importados teve seu fim catastrófico.
Hoje, até impostos o Governo cobra
das instituições sem fins lucrativos
que prestam serviços na área social! Que diferença!
Qual governo seria capaz de dar ao Nordeste verba
qualquer com um empreendimento fabuloso em curso como foi Brasília? Nem um.
Mesmo que essa ajuda significasse quase nada em comparação com o investimento
maior. Pensem!
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