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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

DESONESTIDADE NÃO EVAPORA, ELA TEM RAÍZES!

   
    Quando falamos de desonestidade não queremos nos referir apenas àquela de alguém que subtrai valores materiais de outra pessoa. A honestidade tem um significado mais amplo: é desonesto aquele que esconde provas de seus mal feitos, aquele que mente para quem busca uma verdade, aquele que trapaceia bens intelectuais.
   Por outro lado, para ser honesto ou alvorar-se de ser, é preciso que oportunidades de ser desonesto tenham existido ou existam. Quem nunca “pega” em dinheiro não pode furtar, quem nunca fez transações em nome de terceiros não pode ser estelionatário, e assim por adiante. A honestidade, tal qual a desonestidade, tem raízes. Ninguém se torna desonesto da noite para o dia, assim como a honestidade não chega para o desonesto num amanhecer. O caráter (conjunto de disposições mentais congênitas, ou seja, disposições que o indivíduo possui desde seu nascimento) tem raízes genéticas; assim, sua mudança requer vários anos para compor de forma diferente a personalidade de origem. Lembramos que nossos genes são alterados no decorrer de nossas vidas – eis uma recente descoberta. Essas mudanças, então, levam anos para acontecerem!
   Dessa forma, quando se fala que uma pessoa é desonesta, deve-se observar a vida pregressa da mesma e analisar se realmente outros fatos apontavam para essa desonestidade inata. Não raras vezes criam-se mitos do comportamento de uma pessoa só com o intuito de prejudicá-la. A inveja, a prepotência, a ganância e a vaidade estão sempre caminhando juntos com a desonestidade. Isto não significa que todo invejoso seja desonesto, pois às vezes não surgem oportunidades para tal. Já a prepotência é uma forma de ação que afasta as pessoas que ameaçam a possível investigação das atitudes dos desonestos – que, escondendo-se por trás de um falso poder, inibe o interlocutor. Já a ganância, o querer sempre mais que não termina, sempre comunga com as atitudes ilícitas. A vaidade, característica do mal que assola quase a totalidade dos humanos, sempre será a mãe de todas as patifarias que acompanham os indivíduos. Pela vaidade, se constrói toda uma vida, desde as mais simples conquistas, até o afogar-se dentro delas. Os vaidosos não param nunca de apontar para o espelho mágico que reflete o sucesso e comportamento dos colegas de trabalho semelhante, que, com grande esforço, jamais acompanhados pelos presunçosos, tornaram-se exemplos de vida entre nós!

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