quarta-feira, 26 de abril de 2017
COMPORTAMENTO MATRIMONIAL
A escolha do cônjuge nunca deve contemplar apenas
uma simpatia pelas aparências, mas, sim, as características de cada um de forma
a existir uma complementação do outro em seus aspectos objetivos e subjetivos.
Isso irá validar sempre a mútua colaboração que unirá a cada dia o casal.
Analisaremos o comportamento matrimonial, levando em conta um casamento baseado
nessas premissas citadas.
Quando analisamos o comportamento dos
cônjuges durante o período em que estão casados, observamos pelo menos três fases.
A primeira é aquela em que estão enamorados, cerca de cinco anos, durante os
quais as descobertas dos famosos “segredos” do casal serão desnudados,
aproximando a cada ano as verdades que repousam em cada um dos cônjuges. Dessa
forma, os entendimentos serão maiores, pois se vê no comportamento de cada qual
os motivos que os levam a atitudes antes pouco entendidas. Essa preparação para
a constituição da família com seus descendentes é muito importante para a
fecundação de uma vida sem brigas e descontentamentos parte a parte.
Depois dessa fase, vem a do amadurecimento com
filhos, na qual se tem a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento do núcleo
familiar. Nesse período é importante um pouco mais de atenção aos fazeres
domésticos, pois quem comanda o lar vai sentir a sobrecarga e a falta do outro
que normalmente está na luta pelo pão de cada dia, e, assim, muitas vezes,
esquece a devida atenção ao lar. Pior ainda é quando o casal trabalha e a
oportunidade dos encontros só acontecem à noite quando cansados retornam para a
família. Nunca devemos esquecer de reservar algumas horas diárias para o
aconchego junto aos entes queridos, pois os momentos não retornam e o viver não
será completo. Essa fase pode estender-se por mais de trinta anos.
Finalmente, a terceira fase é o ocaso.
Esse pode durar até mais de vinte anos. Nessa fase, colheremos o que plantamos.
Receber nossos filhos e netos nos finais de semana, cuidar de seu cônjuge nas
doenças e na saúde, dedicando-se ao bem querer de ambos constituem a tarefa
mais reconfortante quando em cada um repousa a certeza do dever cumprido! O
fechamento do ciclo que permitiu a manutenção da espécie, que não precisa
unicamente procriar, mas sim motivar seus pares a constituírem gerações com
seus exemplos de carinho para com o novo, que não necessariamente você colocou
no mundo. Essa é a tarefa mais nobre do viver!
sábado, 22 de abril de 2017
ASSALTOS NOS TRANSPORTES
Mais
uma vez, a mania de importar tecnologia aplicada em outros países, sem o
cuidado da observação das diferenças entre nossa cultura e a dos países
exportadores dessas novidades, tem causado prejuízos não só em nossos bens materiais,
mas, principalmente, na população de uma forma geral. As estações de BRT são um
projeto acéfalo, e simplesmente com o bilhete eletrônico libera-se a entrada
dos passageiros, que, em ambiente com ar condicionado, aguardam a passagem de
seu comboio para transitarem para os recantos desejados da cidade. No BRT, a
ausência do cobrador representa uma economia e perda de tempo dos usuários que
podem aproveitar a viagem lendo ou atualizando seus arquivos em seus celulares
sem interrupção causada pela cobrança durante a viagem (busca de troco, etc).
Em países nos quais se adota uma conduta ética, existe uma fiscalização
eventual através da qual quem trapaceia paga uma multa equivalente a dez vezes
o valor do bilhete; e essa lei é cumprida rigorosamente! Assim, não é
necessária a figura do cobrador permanente. Mas lá, a lei é cumprida e a
punição é rigorosa.
Aqui,
no entanto, os assaltantes se imprensam junto aos usuários na entrada do BRT adentrando
no ônibus, onde mais adiante executarão assaltos aos usuários que são
prejudicados a todo momento. Vejam só: vão assaltar e não querem nem pagar a
passagem! Não é preciso dizer que esses prejuízos vão além do investimento em um
policial para o comboio. Com isso, se teria mais segurança para o cidadão.
Por
outro lado, com maior intensidade ainda, campeiam os assaltos aos ônibus tradicionais,
nos quais entram e saem bandidos sem a maior dificuldade. Já é tempo de se
criar, no lado externo dos ônibus, um sinal que denote ao público externo,
inclusive aos policiais, que algo de estranho está acontecendo no interior do
comboio. Dessa forma, policiais adentram no veículo e dão solução ao incidente
de forma discreta e segura. O investimento nessa sinalização vale a pena,
porque, além de inibir os assaltantes, informa aos policiais que aquele carro
está sendo assaltado. Inclusive, os fabricantes desse equipo poderiam informar
com uma letra codificada o instrumento do assalto – revólver (F), faca (B) ou
refém (P).
quinta-feira, 13 de abril de 2017
TRANSVESTIR
A grande maioria dos pais e mestres
sempre gosta de aconselhar os adolescentes, alertando-os dos perigos das más
companhias que podem desvirtuar o desenvolvimento natural do jovem, deixando-os
com maus costumes ou desvios de comportamento. A infinidade de jovens
descaminhados pelos amiguinhos, na fase do desenvolvimento, levou as severas
chamadas à responsabilidade dos educadores aos seus educandos, cerceando a
liberdade da moçada. O lado positivo dessa atitude dos mais velhos é
acompanhado por um efeito negativo que atrasa a afirmação do jovem dentro de
suas características inatas. Ninguém é capaz de fugir de sua natureza, por
influência de terceiros, por muito tempo. Assim, a busca pelos grupos
compatíveis com os princípios ditados pela sua família nem sempre atende as
suas características ou ao seu genótipo. Assim, o adolescente atende
temporariamente aos seus orientadores, mas, logo, logo segue o que seu interior
quer. É o caso: “você tira o cara do mato mas o mato não sai do cara”, já diz o
adágio popular em atitude mais objetiva que no entanto serve para ilustrar o
que acontece com as raízes genéticas, genótipo incluído no fenótipo.
Um bom exemplo disso é quando um
dado indivíduo, depois de sua formação básica e perniciosa, quer abraçar uma
religião para ter o perdão de sua vida pregressa. Diz-se que o indivíduo se
regenerou graças à religião que agora adotou, mas na verdade a religião não
entrou nele, mas sim ele entrou na religião e certamente em pouco tempo irá
influenciar seus “irmãos” de fé com seus princípios não espoliados pela nova
crença, exacerbado pelos parceiros lá encontrados, tal qual ele. Dessa forma,
acontecem vários escândalos com pessoas que exercem papéis de destaque nas
diversas religiões que são pouco entendidos pela sociedade em geral. Nesses
casos, a religião é usada como símbolo do bem. É uma forma de se esconder ou
maquiar suas atitudes perversas usando o nome de Deus como escudo que oculta o
seu mal comportamento às escondidas! É preciso não se iludir com fachadas douradas
que camuflam a podridão coberta por elas! Ninguém é bom ou ruim por momentos, é
preciso analisar-se o comportamento de cada pessoa através do acompanhamento no
dia a dia para sabermos realmente onde reside as suas reais atitudes
inabaláveis de seu viver.
Isso não significa que as pessoas sejam
imutáveis, mas é necessária uma conscientização muito forte e objetiva para
instigar um ser a suas mudanças que só bem trarão para si e para a humanidade.
Não é a subjetividade que mata a sede, ela apenas sacia por pouco tempo!
quarta-feira, 5 de abril de 2017
RESPEITO: SINÔNIMO DO BEM
Estamos acostumados a ver vários relacionamentos
desfeitos e o resultado desses desenlaces é a busca dos direitos de cada um que
veem desde a marcação dos dias da guarda dos filhos até a divisão dos bens.
Raríssimas vezes se vê um continuar da amizade; agora simplesmente com
formalidade, com aquela pessoa que por alguns anos compartilhou vários momentos
do viver e com a qual teve a mais íntima das relações: o procriar.
O casamento hoje em dia é uma mera
satisfação social e não mais a procura do conviver com um ser que complementa
suas necessidades físicas e afetivas. Físicas, porque cada um de nós tem certas
habilidades e nem sempre a vida se resume à utilização delas, tais como dirigir
o automóvel, cozinhar, arrumar a casa, cuidar-se no vestir, realizar pequenos
concertos, fazer compras. Afetivas ou psicológicas, tais como: inteligência
emocional, mente observadora, mente pesquisadora, objetividade, subjetividade,
e tanto mais tão comum a algumas pessoas que assim diferem de outras. O
resultado da não busca desses complementos é o desenlace em poucos meses ou
dias como se a descontinuidade fosse um continuar vivente. Nada é pesado tal
qual aconteceu quando do enlace. De certa forma, esses casamentos desfeitos se
constituem numa falta de respeito ao cônjuge que não teve o desejo da solução
de continuidade, pois a imaginação do suprir suas necessidades de vida
harmônica foi por terra graças ao pouco conhecimento de sua aparente cara
metade.
Quando
se respeita uma pessoa, jamais se pensa em usá-la para suprir simplesmente uma
necessidade de afirmação pessoal. O uso de alguém como objeto de suas
frustações é tão desprezível quanto o pior dos maus tratos que se possa exercer
sobre terceiros!
Por
outro lado, isso não significa que o casamento seja indissolúvel, nem sempre a
continuidade do mesmo demonstra uma regularidade em atitudes de parceria. O
costume do dar e receber às vezes pode criar uma monotonia no relacionamento
que termina por dar lugar a uma separação. Mas, se essa relação guardou sempre
o respeito e o carinho entre o par, o desenlace é menos constrangedor e a
amizade fecundada durante o período da comunhão permanece, independentemente do
estado civil. Casamento é, e será sempre, como qualquer outra atitude radical
da vida, um risco calculado; mas, quando se guarda certos preceitos aqui
colocados, o resultado será sempre alvissareiro.
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