quinta-feira, 13 de abril de 2017
TRANSVESTIR
A grande maioria dos pais e mestres
sempre gosta de aconselhar os adolescentes, alertando-os dos perigos das más
companhias que podem desvirtuar o desenvolvimento natural do jovem, deixando-os
com maus costumes ou desvios de comportamento. A infinidade de jovens
descaminhados pelos amiguinhos, na fase do desenvolvimento, levou as severas
chamadas à responsabilidade dos educadores aos seus educandos, cerceando a
liberdade da moçada. O lado positivo dessa atitude dos mais velhos é
acompanhado por um efeito negativo que atrasa a afirmação do jovem dentro de
suas características inatas. Ninguém é capaz de fugir de sua natureza, por
influência de terceiros, por muito tempo. Assim, a busca pelos grupos
compatíveis com os princípios ditados pela sua família nem sempre atende as
suas características ou ao seu genótipo. Assim, o adolescente atende
temporariamente aos seus orientadores, mas, logo, logo segue o que seu interior
quer. É o caso: “você tira o cara do mato mas o mato não sai do cara”, já diz o
adágio popular em atitude mais objetiva que no entanto serve para ilustrar o
que acontece com as raízes genéticas, genótipo incluído no fenótipo.
Um bom exemplo disso é quando um
dado indivíduo, depois de sua formação básica e perniciosa, quer abraçar uma
religião para ter o perdão de sua vida pregressa. Diz-se que o indivíduo se
regenerou graças à religião que agora adotou, mas na verdade a religião não
entrou nele, mas sim ele entrou na religião e certamente em pouco tempo irá
influenciar seus “irmãos” de fé com seus princípios não espoliados pela nova
crença, exacerbado pelos parceiros lá encontrados, tal qual ele. Dessa forma,
acontecem vários escândalos com pessoas que exercem papéis de destaque nas
diversas religiões que são pouco entendidos pela sociedade em geral. Nesses
casos, a religião é usada como símbolo do bem. É uma forma de se esconder ou
maquiar suas atitudes perversas usando o nome de Deus como escudo que oculta o
seu mal comportamento às escondidas! É preciso não se iludir com fachadas douradas
que camuflam a podridão coberta por elas! Ninguém é bom ou ruim por momentos, é
preciso analisar-se o comportamento de cada pessoa através do acompanhamento no
dia a dia para sabermos realmente onde reside as suas reais atitudes
inabaláveis de seu viver.
Isso não significa que as pessoas sejam
imutáveis, mas é necessária uma conscientização muito forte e objetiva para
instigar um ser a suas mudanças que só bem trarão para si e para a humanidade.
Não é a subjetividade que mata a sede, ela apenas sacia por pouco tempo!
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