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quinta-feira, 17 de junho de 2010

MULHER: SENSIBILIDADE, PASSIONALIDADE OU RACIONALIDADE?


A TV Globo noticiou no seu programa Fantástico de 16 de maio de 2010 que a mulher tem o caráter altamente passional, diferente do homem que é um ser bastante racional. Isso significa que o homem age sempre de forma lógica e estudada sem a violência da improvisação ou paixão.
Considerando esse fato como verdadeiro, o noticiário comenta a atitude do treinador Dunga, na convocação dos jogadores para compor a seleção, como sendo passional. Ou seja, agiu como é natural entre as mulheres, ligado ao cotidiano do passado sem dar atenção aos “craques” de hoje. Faltou o que é tão comum entre os homens: a racionalidade.
As afirmações contidas nos parágrafos anteriores carecem de revisão. Será a mulher um ser passional, isto é, sujeito a paixões? E o homem, é um ser cerebral? Vamos expor algumas características tão comuns às mulheres e aos homens e então concluir as verdades da aplicação desses conceitos.
Na minha opinião, a mulher possui maior conhecimento inato do que o homem, por isso é capaz de antever uma série de acontecimentos dentro de qualquer rotina. Isso a põe em posição de vanguarda em relação ao homem. É ela quem dá limites na educação da prole, é guardiã do lar e soberana na busca de seus direitos, e carrega consigo a honradez que a faz assumir, a cada dia, cargos de confiança como os de fiscal, gerente, supervisora etc.
A racionalidade, que vem do berço, acompanha a mulher por toda sua vida e, diferente do que se pensa, torna-a pragmática, cerebral e objetiva. Por outro lado, o homem acontece (existe) como um ser fadado a viver apaixonadamente. Com pouca racionalidade e com muito entusiasmo, à primeira vista, é incapaz de ponderar nos momentos de paixão.
O homem é concessivo com seus filhos, por mais que a mulher coloque-o para eles como forte e poderoso. Nos negócios, com outros homens, discute de forma igual e vence quem consegue encantar mais os desejos do outro. É crente das informações femininas, sendo, muitas vezes, encantado e enganado. Tem pouca autocensura, por isso é menos confiável.
A pouca informação pré-natal acompanha o homem, que luta com sua inteligência para superar as dificuldades da vida, construindo cada momento, sem a ajuda do já nascer sabendo como acontece com a mulher. Assim, ele é um apaixonado, é movido por paixões. E de onde vem esse equívoco da humanidade em achar o ser feminino mais apaixonado e o masculino mais racional?
A mulher é uma pessoa bastante sensível. É essa sensibilidade que é confundida com passionalidade. Agir por paixão é muito mais perdoável, por isso a mulher, como ser racional, prefere aceitar a pecha de apaixonada, pois a tornará menos vulnerável em relação a atitudes pessoais que possam vir a prejudicá-la.
A antevisão de fatos que estão por vir muito mostra as características da mulher como grande analista e pensadora. O fato de antecipar-se aos acontecimentos torna-a um ser capaz de lograr muito maior êxito em suas demandas do que o homem em casos semelhantes. O poder de executar múltiplas atividades reforça ainda mais as características objetivas da mente da fêmea.
O homem, por sua vez, como machão, absorve o rótulo de racional. Mas, na verdade, é um grande apaixonado e age sempre sob impulso. Assim, está sempre sujeito a invasões devastadoras advindas do sexo oposto, que se aproveita da ingenuidade desse ser crente que é o homem.
Não tendo a racionalidade das mulheres, que esperam o momento oportuno para definição, quando se encontram em encruzilhadas, ele se lança, sem titubear, em empreitadas mal sabendo a que vão. Dessa forma vive sofrendo graves consequências por suas atitudes apaixonadas.

Um comentário:

  1. Se Deus está no silencio, como dizia Kalil de Gibran, em sua obra, "O PROFETA", o chamado "conhecimento pre natal" ou "carmico" ou advindo de outras encarnações é intutivo e nisso provém a sabedoria das mulheres. Este dom, dada pela energia cósmica, em constante caos e mutação, porém com serenidade e tendo o seu tempo de forma plena e correta, sem nada a afetar, paixões, pensamentos, de forma sistemicamente pronta e mantendo "os fortes" em seu plano de sintonia, faz com que a mulher se supere, mas cometendo um erro - ao meu ver - que é ter a masculinidade como componente de sua intuição - o que vai de encontro a este silencio observador e observado, que é a presença de Deus na mulher.

    Abraço, Wilson.

    Parabéns pelo Artigo

    Luiz França

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