Havia o respeito aos colegas e a ajuda mútua em suas necessidades. Lembro que a união entre os estudantes era tão grande que os casos de indisciplina, quando eram punidos de forma mais severa, os colegas iam a favor do prejudicado. Existia o coleguismo ou a defesa da classe. “Um por todos e todos por um”.
Infelizmente as atividades profissionais dos pais têm levado o êxodo familiar a uma série de consequências danosas. A super proteção aos filhos, como justificativa de suas ausências, tem construído educandos cheios de direitos e insólitos no que se refere ao comportamento cidadão.
São os maiorais porque os pais sempre os apoiarão em suas demandas, por mais esdrúxulas que sejam. Isso os torna violentos quando enfrentam os mais fracos, em físico ou personalidade, nos encontros diários.
Particularmente, na escola, sempre estão dispostos a acuar os mais tímidos até encontrarem um mais forte que, também para aparecer, aplica-lhes a mesma moeda. Os professores e chefes de disciplina não se sentem seguros na aplicação de castigos, pois, receiam revides dos pais ou mesmo dos diretores da escola.
A ingerência de pessoas que ficam ao largo da educação direta e, simplesmente, dão palpites querendo aparecer como educadores, tem levado, a cada dia, o destino da formação cidadã para o ralo. Afora isso, os comandantes da educação escolar são desmoralizados por juízes que ingerem na difícil tarefa do educador, tratando as demandas jurídicas dos estudantes como se os fatos ocorressem na sociedade, fora da escola.
O respeito ao cidadão começa desde a menor idade. É assim que se forma uma mente que desejará sempre incluir. As diferenças que tornam o mundo colorido sempre existirão. Essas pessoas que aparentemente são diferentes trazem em si, na maioria das vezes, um pensar igual, no entanto com novas referências que produzirão o sucesso do novo .
Ajudar aos mestres sempre foi e será um dos papéis dos pais. A bela missão de formar uma mente criadora e respeitosa só terá sucesso se trabalhada em conjunto. Que se lapidem as diferenças do educar longe dos olhos e ouvidos do educando, pois dessa maneira o respeito sempre estará presente.
Vamos sempre censurar a divulgação de fatos isolados que ocorrem em determinados lugares e em certas ocasiões, porque, dessa forma, estaremos coibindo a imitação fácil daquilo que não se deve fazer. A imprensa, muitas vezes, detesta a censura como forma de coagir a liberdade da informação.
Concordo com ela. No entanto, a divulgação de comportamentos vândalos pode ensejar a apologia ao mal que consome os dias atuais. Nesse caso, não concordo com essas publicações. É preciso não ver apenas a divulgação dos fatos, mas debruçar-se neles para avaliar as suas consequências nas orelhas da diversidade dos humanos.
A inclusão social é um todo que não se parte. O respeito à sabedoria, à “burrice”, ao belo, ao feio, ao certo, ao torpe, sempre ensejará a novidade que, certamente, trará novos horizontes para a humanidade. Hoje se sabe que o acontecer diverso leva o cérebro à velhice sadia, tão almejada.
prof., com esse texto o sr. me fez relembrar como eram os momentos de escola e como realmente o respeito, a moral, a cidadania eram repassadas para nós da maneira mais natural e elementar, como deve ser. lembro-me bem, que os pais serem chamados ao colégio por qualquer motivo nos fazia tremer e pedir "pelo amor de deus" ao professor ou diretor que não o fizesse. hoje em dia??? os pais são chamados e nem vão. quando vão, já vão partindo da premissa que a escola está errada e o aluno certo. são esses hábitos que mudaram e fizeram as escolas e os educadores serem penalizados por, simplesmente, cumprir seu papel.
ResponderExcluir