Essa atitude simples de ser entendida deve, cada dia mais, fazer parte das conquistas em vendas, pois o atendimento aos anseios da clientela faz prósperos os negócios e inova as relações de consumo. A análise das necessidades do público, que transparecem nas atitudes e no uso diário das oportunidades de compras específicas, faz o industrial, o comerciante ou o prestador de serviços chegarem mais perto de seus clientes.
Quando o mercado oferece ao público um serviço ou customiza um uso desejado pelo tecido social, o investimento em publicidade, campanha para lançamento desse produto, decresce, pois simplesmente estamos informando a chegada do produto tão aguardado. Como consequência o reinvestir das sobras da campanha no próprio negócio enseja uma realimentação ao atendimento maior dos desejos do consumidor.
Cocriar é criar junto com seus clientes o que é almejado por eles. O construir junto, para suprir esse novo, dará a certeza ao produtor de bons negócios e ao comprador a realização do seu querer. As parcerias têm que assumir a multiplicidade dos negócios de uma empresa. Cada segmento de mercado deve estar antenado nos seus consumidores, entendendo suas demandas e, cada vez mais, aperfeiçoando seus serviços.
Quando esse princípio não é levado em conta, é necessário investir muito em publicidade, criando, na maioria das vezes, um consumo forçado ou a necessidade do comprar. Além do maior custo para conquistar seus clientes, não haverá a fidelização dos mesmos que, em pouco tempo, abandonarão o vínculo com a instituição ou não voltarão mais a adquirir os bens ou os serviços que procedem dela.
Não adianta querer crescer com o abuso de publicidade, sem uma pesquisa de mercado que venha a mostrar o direcionamento natural dos quereres da comunidade. E o que é pior, oferecer, muitas vezes, vantagens que só vão ocorrer por pouco tempo ou em determinados segmentos do negócio.
As consequências hoje por não escutar o público comprador levam os usuários dos serviços ou equipamentos oferecidos à pouca satisfação e, como resultado, à contrapropaganda do produto. Dessa forma, um multiplicador em potencial de sua clientela tornar-se-á um crítico causador da evasão de seus consumidores.
Quando você fideliza seus clientes é porque o custo benefício do que você oferece é baixo, e assim é visto por eles, porque você está atendendo as suas perspectivas. Quando essa demanda não é satisfeita, por menor que seja o investimento de seus consumidores, esse parecerá absurdo, pois você está forçando um querer inexistente.
Não adianta vender muito por pouco tempo e deixar de sedimentar a credibilidade que vem do bom conceito consequente da resposta aos anseios do povo. Dessa forma, vamos cocriar de modo a ter a certeza de que estamos trabalhando para servir a um público consumidor que, a cada momento, trará, para perto de nós, um maior número de pessoas desejosas de participar do novo lançamento almejado.
É assim que funcionam as instituições e empresas de hoje, que crescem sem a necessidade de invadir as mentes com propostas avassaladoras que terminam por não dizer por que existem.
Prezado Wilson,
ResponderExcluirmuito bom post!
CB.
Cocriar sim,porém com responsabilidade ambiental.Nestes tempos "rombudos" de capitalismo as pessoas muitas vezes estão ávidas pelo prazer material e esquecem as consequências disso para o futuro.As grandes empresas capitalistas investem no cocriar das vaidades humanas muitas vezes sem respeito ao meio ambiente e à própria humanidade que depende deste.Casa Verde nelas!
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