AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

"VOCÊ TEM LUGAR FIXO PARA ESTACIONAR?”


A forma de um povo viver e comportar-se socialmente depende de uma série de fatores. O clima, a geografia do lugar, a cultura são algumas variáveis que influenciam no modus vivendi de uma sociedade. No aspecto cultural, a educação e o valor agregado a ela têm influencia definitiva. Na maioria das vezes, a cultura de um país é mantida durante séculos por ser conveniente aos seus governantes. Não se muda uma cultura de uma hora para outra, mas o tempo é capaz de prover mudanças não esperadas. A queda da inflação em nosso país mudou muitas formas de gerar rendas. Quem estava acostumado a ganhar dinheiro com a inflação logo mudou sua atividade, antes de fenecer. Lembramos quanto mal trouxe o adágio “o importante é levar vantagem em tudo”, propagado por um anúncio protagonizado pelo Gerson, atleta de futebol, alguns anos atrás. Todos foram em busca de vantagens desonestas alterando a qualidade de produtos e serviços em homenagem ao adágio. Quem não levar vantagem em tudo é um burro! Exclamavam os picaretas que ansiosamente só estavam aguardando uma justificativa para seu instinto pernicioso. Com o crescimento da cultura de qualidade junto ao nosso povo, quem vendia gato por lebre começou a sentir que a sociedade mais esclarecida e com melhor poder de compra, não mais caía nas propagandas enganosas tão eficientes outrora. Assim, aos poucos, foram sendo eliminados os exploradores da boa fé e de egoísmo desmedido. Começava a florescer o bem. Na Suécia, um brasileiro sempre andava de carona com um sueco, pois eram amigos e trabalhavam na mesma firma e setor. O brasileiro observava que além da presteza em termos de horário, chegava bem antes do início do trabalho, o sueco estacionava o carro bem distante, nas “últimas vagas” do estacionamento. Após vários dias com essa postura, o brasileiro meio acanhado arriscou a pergunta: “Você tem lugar fixo para estacionar?” “Não”, respondeu. “Por que, então, você estaciona tão longe do edifício para onde vamos, se chegamos tão cedo com centenas de vagas mais perto?” O sueco respondeu: “Porque assim deixamos as vagas mais próximas para os que chegam mais em cima da hora!” É realmente uma questão cultural. Nenhum prejuízo viria para ele, pois é salutar andar um pouco pela manhã, além do benefício que proporcionaria ao seu colega desconhecido que, junto com ele, lutavam pelo engrandecimento da empresa na qual trabalhavam. Infelizmente o que se vê aqui no Brasil são pessoas estacionando seu carro na faixa de entrada dos estabelecimentos, dificultando o fluxo das pessoas que chegam e saem. E pior ainda quando, não raras vezes, ocupam vagas especiais, impedindo que deficientes cadeirantes tenham o acesso facilitado. Devemos acreditar que tudo isso é uma questão de tempo. Em breve, com melhores exemplos dos nossos governantes e divulgação dos melhores feitos de nossa sociedade, todos se conscientizem para o bem maior.

2 comentários:

  1. Homem pássaro do status
    engaiolado em seu carro zerinho
    Seu ninho de desalinhos
    Mil apelos, desesperos, anelos
    A mulher, os filhos, o trabalho
    Ah! Os coletivos, aflitos...atritos orgasmáticos em seus átrios

    Abram alas, mantas púrpuras
    Sua Alteza equina quer passar...
    Promoveram carros a Incitatus
    Em meio às recifes encharcadas
    Saltamos nós combalidos batráquios mdfte

    Absurdo!
    Dr., um "problema" que inventaram e propuseram : Recife tem 2278 carros por km²; Salvador, 917. Qual seria a melhor fonte para constatar este tipo de estatística? A CNT(Confederação Nacional de Trânsito?)?
    Obrigada a quem puder me ajudar, mas talvez nem precise...esta foto genial de seu blog responde tudo e daqui do alto de um hospital com meu patrão, pelos vidros, olhando para baixo reproduz-se esta mesma imagem. Certas perguntas calculistas têm respostas através da contemplação e dos sentidos. Neste caso a melhor fonte seria o....OLHÔMETRO! Poupem a nossa inteligência, para bom entendedor meio cavalo basta... Precisamos de nos educar em outros níveis para que outras percepções aflorem em meio ao caos. Esse babado de carro não é fácil, ônibus também não. Tem que haver um outro babado melhor e mais rápido: pensar...mais ou menos como em parapsicologia. Meu psiquiatra disse-me que esse babado chama-se PES-percepção extra- sensorial. Será que funciona com todos? Com Alguns? Mito?
    ME ENSINARAM QUE NO BRASIL UM AUTOMÓVEL A 19 KM/H NÃO DÁ, melhor economizar e comprar logo um velocípede.IPVA não tem destino certo.
    Porque o governo aumentou o imposto para adquirir carros financiados? Será que ele está preocupado com o aumento do engarrafamento da frota,dívida, e a poluição? Pode ser...mas só isso, Dr.Barretto, resolve? Qualquer imposto,inclusive o ipva cai em bolso que não deve. Para coibir o consumo tem que coibir a corrupção. O imposto tem que ser revertido em transporte de qualidade...com toda tecnologia disponível hoje em dia já é possível criar e instalar tele-transportes a todos os brasileiros e, de quebra, economizar muito, evitar ler(lesão por esforço repetitivo), acidentes, estresse e outros transtornos cotidianos. Não votei em político nenhum. Mas espero que nossa chefe de Estado use a inteligência aliada ao bom senso e resolva logo isso. Mas com isso de digitalizar tudo profissionalmente podemos incorrer no erro se estender aos sentimentos, tem que haver um limite nas relações humanas.caso contrário vamos ter uma sociedade misântropa.
    Afetos não podem ser digitalizados, é de corpo e alma.OU NÃO É. mdfte.

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  2. O que precisa se estender é a solidariedade brasileira que brota nas grandes calamidades. Temos esse sentimento, latente, infelizmente ele é movido a tragédias.

    O Brasil precisa de pessoas como Dona Zilda Arns, pediatra, sanitarista que coordenou a pastoral da criança e depois a pastoral do Idoso.

    Fez uma revolução com a multimistura desabando os índices de mortalidade infantil do Rio Grande ao Amapá.

    Precisamos de mais Gentilezas, no Banco, no transito, no mercado.

    Porque eu tenho que lucrar com o prejuizo do meu semelhante.

    Precisamos Amar ao Próximo como a nós mesmos.

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