quinta-feira, 7 de abril de 2011
A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E A MENTE HUMANA
Discute-se muito hoje acerca de padrões de inteligência e a ela são imputadas várias aptidões do cérebro humano, confundindo-se características anteriormente definidas da mente humana com inteligência. A princípio, é muito difícil a definição de um conceito subjetivo e, pior ainda quando não se conhece seus princípios, até mesmo, seu lugar dentro de um universo que, no caso, é o corpo humano. O cruzamento de informações entre a mente e o resto do corpo quer informar uma consciência distribuída muito mais do que uma simples condensação da mente dentro do cérebro. Assim sendo, tentaremos conceituar as nossas aptidões racionais como sendo o resultado, a princípio, de duas peculiaridades que fazem parte de nossa mente: o conhecimento inato e a inteligência. O conhecimento inato ou informação pré-natal é a somação de todas as informações contidas em nosso DNA vindas de nossos ancestrais. Dentro desses conhecimentos inatos estão, inclusive, competências subjetivas e não apenas somáticas. Consciência é algo que tem início a partir da fecundação do óvulo, ou talvez em cada gameta (óvulo e espermatozóide). A inteligência, por sua vez, é o poder de construção de nossa mente a partir dos conhecimentos adquiridos e da análise daqueles “trazidos do berço”. Dessa forma, a inteligência é uma necessidade premente para os seres vivos que possuem pouca informação inata, como o homem. Os vegetais e animais, ditos irracionais, possuem muito conhecimento inato e por isso são pouco inteligentes. Pesquisadores informam que o homem tem apenas 30% de conhecimento inato, enquanto o cachorro possui 70% e a cobra (que é como dito, cobra) 95%. Esse fato torna muito mais domável o cachorro do que a cobra. A busca pela criação da inteligência artificial (IA), que gostaria de definir como mente artificial, sempre vai esbarrar na falta do conhecimento pré-natal. Esse todo que chamamos, no homem, de inteligência, na verdade, é um complexo inteligência mais conhecimento inato. Esperar que um robô viesse a ter essa mente é um pouco difícil. Só “gerações mais gerações” de robôs poderiam afinal dar esse conhecimento inato a sua “prole”. Não adianta chegar com informações e mais informações no “cérebro” de um robô que ele não será capaz de se multiplicar com características individuais díspares. Sempre repetirá igual, sempre clonará. Não será capaz de criar o novo, o diferente porque faltará a aptidão dada pela herança. Jamais o robô irá descansar o homem em definitivo. Costuma-se dizer que é a “natureza” que ensina “as coisas” aos animais e às plantas. Quando um vegetal procura o sol e se retorce para tanto, ele está usando a sua pouca inteligência, não é simplesmente a sua “natureza”. O que seria a “natureza”? O homem como é “pobre de espírito” tem vergonha de dizer que está na “mesma linha” dos vegetais, e inventa “natureza”. Quando alguém entra em coma, costuma-se dizer que “está vegetando ou está vivendo como um vegetal” melhor mudar para está vivendo como um mineral, até quanto se conhece! Quanta vaidade!
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Mas como um mineral vivo, não como uma rocha ou um copo de água potável desintegrado do todo. A alquimia é essa: o corpo da Terra era uma bola de fogo em seu estágio inicial. Os processos físico-químicos do Universo movidos pelo princípio inteligente que comanda o caos deram origem a sua massa e composição. Hoje essa mulher mineral cheia de peculiaridades continua viva e faz um barulho danado com erupções, furacões, maremotos, terremotos, trovoadas, relâmpagos, chuvas... A matéria humana também emana desse mesmo princípio.No coma profundo, graças aos aparatos médicos ligados à eletricidade os processos vitais funcionam artificialmente . O que se esvai é o contato criado com o princípio inteligente( alguns chamam de Deus, outros de uma mera partícula).A energia se desprende de tal maneira a seu estado original que só retorna se restabelecer contato com o princípio que a originou. Foi o que pude sentir em experiências de dois comas. Eu poderia relatar muito mais, mas não é prudente e nem científico. Até mesmo porque tenho muitas lembranças e falaria demais. E o acompanhamento psiquiátrico que tive na época alertou que muitas lembranças depois do comam eram normais e em sua maioria, fruto de alucinações pois a pessoa estaria sonhando. Mas o mais impressionante é que lendo o Quimera eu descobri que fui uma criatura do reino mineral! Dr!, já pensou em vez de descender de um macaco sair das mãos de um alquimista ?! TÁ JÓIA...Abç, professor!Sempre nos ensinando...mdfte
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