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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

MENTE E CORPO, MAIOR OU NOVA IDENTIFICAÇÃO?


Sempre acreditei na dualidade mente/corpo, ou seja, que existe uma ligação entre o que você é mentalmente e o que mostra o seu “corpo físico”. Como professor, há mais de 50 anos, tenho observado muito a personalidade de meus alunos traduzida em suas aparências. São mínimos detalhes que emergem da face e do maneirismo que nos levam a essa identificação.
As influências da nossa civilização, hoje globalizada, têm levado a uma exacerbação essa identificação das pessoas consigo mesmas, através da feitura de um corpo que a identifique com o que elas assimilam de si mesmas. Os índios já fazem isso há séculos: botoque, pinturas, penas e outros apetrechos serviam para identificar uma comunidade e a hierarquia na tribo. As pinturas, as tatuagens, os piercings, as cirurgias plásticas de face, as cirurgias de mamas, os implantes de silicone nas diversas partes do corpo, tudo praticado pelas pessoas civilizadas com o objetivo de uma especificidade pessoal de forma a modificar a encarnação, antes irredutível, de si mesma.
Dantes a aparência diagnosticava a identidade intangível da pessoa, hoje simplesmente alude à exteriorização do “eu” e da forma de vida do ser, guardando a discrição dos sentimentos e da idade. Essa construção susceptível de muitas metamorfoses acolhe os desejos do indivíduo a qualquer tempo. Artesanalmente milhões de pessoas tornam-se arquitetos inventivos e incansáveis do seu próprio corpo, atendendo ao jogo e à interpretação entre o homem e o seu corpo.
Para ratificar o seu pensamento; a sua ideia; o seu modo de ser: incomum, diverso, pessoal, e único; é preciso pôr-se fora de si. É necessário multiplicar os sinais corpóreos de maneira visível a todos. Esses serão a ponte entre o ser e a comunidade que frequenta no dia a dia. Assim, a ideia passará a conquistar outras mentes sedentas de sua maior representação corpórea. A anuência hoje, pelo tecido social mais tradicional, das mudanças corpóreas artificiais, deve-se à globalização do uso do que mesmo a uma evolução mental. A aceitação dos estereótipos vem de uma consensualidade social e não do entender da mente que se faz presente em um corpo, que pouco sofre mudanças na evolução do fenótipo e cuja mente evolve a cada momento.
O design evolui para o corpo com o auxílio da tecnologia médica, tornando-se não mais uma exclusividade dos objetos inanimados. Apresente-se não apenas barbeado ou depilado, prepare-se para o novo mundo que acontece de forma mais objetiva e verdadeira, isenta de dissimulação. A avaliação das mudanças desejadas para o corpo deve passar por uma análise pessoal que vai desde a aceitação das críticas e as rejeições que possam acontecer até a imunidade pelo uso de acessórios implantados no corpo.

Um comentário:

  1. A Estética da mátéria espiritual é a verdadeira. Os valores morais são os adornos das almas virtuosas. Arrependimento, mãos limpas e um coração puro é o que pode salvar o homem de não se reconhecer como imagem e semelhança de uma mente brilhante.
    O ferro eléltrico só funciona porque o ligamos à eletricidade. Pode apresentar desajustes de temperatura, curto-circuito geral e pifar. Ou simplesmente desligar-se da tomada. Mas a fonte energética permanece intacta. Nosso mecanismo é parecido mas para explicar só um livreco doido!
    Em campanhas eleitorais os políticos usam botox porque é próprio de uma cultura narcisística que não quer crescer moralmente, e fazem para nos agradar, são nosso reflexo. A estética é uma aliada e uma arte, mas como objeto de modismo dentro das relações, gera-se cultura de RELAÇÕES PSICODÉLICAS!O corpo vira mente perturbada e a mente alienada vira o corpo.
    MAS OS MISTÉRIOS DA FÉ CONTINUAM INTACTOS!Não por serem irracionais, mas simplesmente por não serem estudados racionalmente. A fé é uma força. Um filósofo a emanava porque reconhecia sua imagem e semelhança, foi enviado servo para se sujeitar a morte demontrando com isto nosso estado de miséria material espiritual e que é possível sobreviver. Ele não curava, era a fé que habitava em cada um.
    Às vezes, não há patologias propriamente ditas, mas traumas, neuroses, hosterismos, passíveis de cura pela hipnose e técnicas de auto-sugestão, segundo relata Freud, caso Ana O.
    O MAU-CARATISMO SOCIAL NÃO TEM ROSTO,nem voz nem mente aparente, indecifrável o teor de sujidade das almas. Que o prudente alterne a candura de pomba com a astúcia de serpente, seu DR! a leitora dofte

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