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sábado, 12 de novembro de 2011

O ENEM SÓ SERVE PARA PRIORIZAR O SUDESTE

Temos insistido que o malfadado ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) jamais terá edição sem as falcatruas que se consagram ano a ano. Qualquer pessoa esclarecida vê que é impossível distribuir provas impressas em cidades distantes, com mais de 3.500 Km, que viajam por meios de transportes desde avião até barcos e jumentos, sem serem violentadas pelos seus transportadores. Esses veem uma oportunidade de ganhar alguns “trocados”, a exemplo de muitos políticos que o fazem no dia a dia e não sofrem punição, através da venda de cópias das provas para instituições inescrupulosas que existem em todo esse trajeto, claro, desde a origem do percurso.

Os escândalos no sul são abafados, por isso terminam sendo propagados apenas aqueles que acontecem no norte e nordeste, que terminam pagando o pato por todos. Por que então essa insistência em centralizar o ENEM? É muito fácil entender. Os processos seletivos da grande maioria das escolas superiores estatais, sejam elas federais ou estaduais, incluem a nota do ENEM como parte do processo ou, muitas vezes, é o único parâmetro na avaliação do candidato ao ingresso no ensino superior. Sendo a força política maior no sul do país, é natural que esses políticos queiram prestigiar o seu povo. Assim inventou essa falsa nacionalização, com exame único, para todo o Brasil com o intuito de favorecer os sulistas. Provas feitas por professores suleiros, usando dos costumes e termos habituais do sul do país, independentemente da maior cultura e das oportunidades de estudo da região, jamais vão tornar o nortista ou nordestino competitivo nesses exames. Resultado: menores oportunidades para nós e bem maiores oportunidades para os “estrangeiros” que facilmente ocupam nossas vagas nas universidades e no mercado de trabalho. Eis a verdadeira face do ENEM: sujo e passional.

Quando se quer realmente fazer a redenção do norte e nordeste, dão-se as mesmas oportunidades de outras regiões. Essas oportunidades não significam os mesmos exames elaborados pelo sul. Que tal, a cada ano, inverter os papéis? Os nordestinos elaborariam os exames que seriam aplicados em todo o Brasil. Seria mais justo, porque, mesmo assim, os sulistas não deixariam de ter melhor desenvoltura nessas provas, pois tiveram maiores oportunidades de conhecimento e informação por habitarem em uma região mais desenvolvida e rica.

A verdadeira solução para esses impasses é regionalizar o ENEM. Cada região que faça suas provas com nível semelhante e cada povo concorra com seus conterrâneos pelas vagas dos serviços e das escolas. Vamos acabar com essa de nordeste para os sulistas, que ganham vagas nas escolas superiores do estado e emprego nas indústrias nordestinas. Que assim não mais se faça!

Um comentário:

  1. Mas, professor, amigo nosso : pluto, chapolim, chaves e tiririca! Coitados, a culpa não é deles não rsrsrs. Inegável que têm algo em comum com o autor: ATRAPALHADOS!... Igual o "cientista" que fundou tudo isto. August Comte pregava objetividade e menosprezava a religiosidade e a metafísica rumo ao conhecimento positivo. O rapaz era falácia, falso republicanismo, se contradisse: ao final de sua vida auto-intitulou-se sacerdote e criou a Igreja Positiva retornando so primeiro estágio. Mais adiante surgiu a ONU( antes Liga das Nações,arruinada na Primeira Guerra, depois restaurada), Globalização, Era Tecnológica... é rezar para que o homem não vire uma besta querendo DOMINAR TUDO E TODOS!
    Uma medida de trigo para um denário... o futuro nos espera!... ( dá vontade de escrever até uma ficção com este título)
    Dr.wILSON, COMO UMA VEZ DISSE AQUI NESTE BLOG UM LEITOR espirituoso e PERSPICAZ SEU: ENEM.... É NEM EMPREGO NEM NADA!
    Coisa triste ainda é ver pernambucanos em tele-novelas destes estados sulistas encarnando personagens de domésticas( nada contra a profissão) como estereotipando o gênero regional. Muitas mentes brilhantes com muito mais estudos já saíram deste Estado. Ainda sou mais Gilberto Freyre que Florestan Fernandes(inégável também a importância deste), tivesse tempo era capaz até de fazer uma tese explicando o porquê. Muitos alegam que GF era racista, a favor do nazismo e criou um mito da sociedade que embranquece, nada disto, distorceram a tese com um livreco com esta pseudo-homenagem: Gilberto Freyre: um vitoriano dos trópicos -Maria Lúcia Garcia Pallares a professora... mulher... ele tinha refinamento português mas referia-se a miscigenaçãoe não ao embranquecimento como um aristocrata vitoriano: ERA UM PERNAMBUCANO DOS TRÓPICO, DONA INVEJA! AINDA ESCREVO ESTE OUTRO LIVRO PARA DESFAZER A FALÁCIA DESTA DOUTORA... e tome Jabuti e prêmio da ABL, de São Paulo a Cambridge fala mais alto... não pode! Encerra-se a crítica e a análise de GF desta forma quando é de conhecimento dos verdadeiros letrados que muito de GF está diariamente sendo descortinado a quem for atento e especializado na área. Inteligente ela em outras de suas obras, mas ABL e Jabuti é puxa-saquismo... Preferia uma reanálise da obra por alguém mais competente.
    Desde criança, já sabia que PE é mortal, é mortal! Mas inveja também mata. Vamos deixar PE em paz com seus homens, mulheres e crianças.
    È isso, o negócio anda feio Dr., dona lua por fora da Terra é mais conhecida, estudada e pesquisada que o funcionamento de uma gestão numa cidadezinha do interior de pernambuco! Não pode: moon world!
    bisous... Clau.

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