domingo, 13 de maio de 2012
O CONHECIMENTO INATO E SUAS CONSEQUÊNCIAS (PARTE I)
Quando somos concebidos, grupos de células definem, através de seus
cromossomos[1]
com genes[2]
associados, uma série de características do ser gerado. Normalmente a genética
confere aos genes contidos na célula, que constitui o elemento em estudo, uma
dada informação hereditária e a responsabilidade da mesma por essas
características (textura e cor do cabelo, por exemplo). No entanto, parece-me
mais claro que um grupo de células seja responsável pela carga hereditária e
não apenas aquelas que caracterizam o elemento em estudo.
Assim, a cor do cabelo não está simplesmente ligada às células que
constituem o cabelo, mas sim, a um grupo de células, inclusive nervosas, que,
em conjunto, comandam essa característica. Quando falamos em células tronco,
definimos células com propriedades de incorporar-se a uma determinada peça do
corpo humano – como o fígado – com todas as características daquelas a ele
pertencentes. Essas células certamente se associam a outras já existentes e que
não pertencem àquela peça, mas constituem, junto com as mesmas, um grupo de
células que comanda a “vida” dela.
Cada grupo de células define uma dada formatação somática ou psíquica.
Assim, a cor do cabelo, da pele, a altura, sexualidade, inteligência, emoção, entre
outras são mantidas graças ao trabalho que acontece até a nossa morte, de cada um desses minicérebros que
tomam conta de nossas características intrínsecas. A cor do cabelo é mantida,
por exemplo, castanho, até certa idade, a partir da qual, torna-se branco. Caso
não existisse esse minicérebro tomando conta da cor do cabelo, a mesma
aconteceria de forma variada com nenhum motivo aparente.
Não é um gene, mas sim, um grupo de células privilegiadas por
determinados genes que define essa cor herdada! Esse fato nos dá condição de
criar uma forma de variar a cor de cabelo, pois o mecanismo pertence a uma
informação pré-natal nascida conosco. Explicando melhor: todo o mecanismo de
qualquer elemento de nosso corpo, que vem de informação genética ou pré-natal,
é conhecido de forma inconsciente pelo nosso cérebro que, dessa forma, é capaz
de antever como cuidar de uma falha desse elemento.
Assim, os conhecimentos inatos são responsáveis pelas soluções naturais
de males que nos afligem. As diversas vontades[3]
que nos chegam, muitas vezes, por vários motivos, constituem também
necessidades de nosso corpo: o chorar, o comer frutas ou verduras, o comer
carne e assim por adiante; por isso jamais devemos negar satisfazer esses
desejos.
[3] A mulher grávida, dizem,
tem desejos e esses devem ser satisfeitos, pois vão suprir as necessidades suas
e ou do feto. É natural que a indústria desses desejos pode acontecer sem ser
uma necessidade indicada pelos nossos mini-cérebros. É uma oportunidade de a
mulher exigir do marido algumas coisas que não tenha recebido anteriormente.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário