segunda-feira, 25 de junho de 2012
INCOERÊNCIA E FALTA DE RESPEITO AO CIDADÃO
Já se passaram
mais de 35 anos e as atitudes do nosso Governo continuam decepcionando seus
eleitores. Naquele tempo, a Faculdade ESUDA precisou de um empréstimo da Caixa
e dava como garantia uma das parcelas do CE (Crédito Educativo), hoje FIES.
Essa verba era paga à faculdade pela Caixa em dinheiro e não através de papéis
do governo. Conversamos com o superintendente da Caixa sobre a nossa proposta de empréstimo que oferecia
uma garantia real: uma das parcelas do CE que deveria ser creditada, em janeiro
do ano vindouro, pela própria Caixa, na conta da ESUDA.
Estávamos em
novembro e desejávamos o empréstimo para pagar o 13º mês. Adiantamos que o
valor de nosso CE era bem maior do que o dinheiro solicitado. A resposta que
recebemos foi que a garantia não servia, então retruquei: estamos oferecendo ouro em pó como garantia, pois o dinheiro para pagar
a vocês vai sair dos seus próprios bolsos! A resposta do superintendente da
Caixa foi: E se o Governo acabar com o
programa do CE, como vai ficar?
Não falei mais
nada, ele não confiava no patrão! Depois soube que era um grande “comedor de
bola”, e isso não era compatível comigo! Um ano mais tarde, esse tal
funcionário da Caixa é transferido para Fortaleza, pois estava muito
desgastado, aqui no Recife, devido às suas picaretagens.
Hoje, acordo com
o telefonema de um amigo dizendo que o financiamento que havia pedido à Caixa,
já há três meses, com a finalidade de abrir uma escola maternal, havia sido
negado. Depois de três meses de: dá isso, tira essa certidão, faz aquilo, uma
série de exigências; a Caixa diz que não aceita a sua casa em Porto de
Galinhas como garantia do empréstimo, porque o imóvel está em terreno da
marinha. E daí? A marinha não é governo? A Caixa não é governo? Não diga que
amanhã a marinha não será mais governo! Eu possuo um bem cujo chão é do
Governo, e eu confio! O próprio Governo não confia? Não dá para entender!
É má vontade ou
falta de propina. Meses atrás, o Governo desapropriou minha casa “toda própria” sem “terreno de
marinha”. E aí? Essa casa a Caixa aceitaria? E aí? Se fosse desapropriada, como
ficaria a Caixa? É preciso rever essas atitudes do Governo! Onde está o
Ministério Público que não enxerga essas incoerências! O cidadão brasileiro
precisa ser mais respeitado em seus direitos.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
A RELAÇÃO ENTRE OS SERES VIVOS (PARTE I- VEGETAIS E HUMANOS)
Um ponto que gostaríamos de ressaltar é que só é possível a
boa relação, inclusive afetuosa, entre o homem e os animais quando esses
últimos possuem menor conhecimento pré-natal. O cachorro, os golfinhos e tantos
outros com conhecimento inato em torno de, no máximo, 80%, são inteligentes e
podem desenvolver laços afetivos com o homem. Já a cobra, o tubarão e os
vegetais, com mais de 95% de conhecimento inato, não terão relação extremosa
com os humanos.
As descobertas dos homens em relação ao
reino vegetal são bastante interessantes. Quando uma fruteira não quer dar
frutos, mesmo bem cuidada, começa a exacerbar seu vingo e não produzir seus
frutos, a solução observada é a que segue: deixe-a sem água durante alguns dias,
após esses dias, a fruteira começará a minguar. Dê-lhe água fartamente, dessa
forma a árvore começa a reanimar-se e põe flores exageradamente com o intuito
de gerar frutos que mantenham a espécie.
Isso
acontece com a fruteira que, achando-se moribunda, aproveitou a oportunidade do
reviver para garantir a sua continuidade na descendência. Assim ela esquece um
pouco de sua vaidade exuberante para garantir o seu renascer. Mesmo que venha a
fenecer, a sua missão foi cumprida. Concluindo, podemos dizer que o papel dos
seres vivos, no planeta, é manter a espécie para garantir o equilíbrio
ecológico até a consumação dos ciclos vitais dos vivos presentes.
Infelizmente não dá para conversar com as plantas,
pois o conhecimento pré-natal das mesmas é muito grande, no entanto se ouve
muito falar que elas, até certo ponto, sentem o envolvimento do homem junto a
si. Histórias falam de pessoas que conseguem desenvolver de forma diferenciada
plantas cultivadas com ingerência subjetiva do ser humano. Música, conversa ou
pura dedicação têm levado muitos vegetais à exacerbação no seu desenvolvimento.
Outro fato que atende o
que se vê na prática é admitir que o crescimento do conhecimento inato é função do tempo da existência da espécie.
O tubarão, as serpentes e os dragões, para citar alguns animais, com certeza
são seres com alto conhecimento inato, pois pouco aprendem e, como sabemos,
existem há milhares e milhares de anos! Já os humanos, como uma jovem espécie,
possuem um pequeno conhecimento inato e muita inteligência.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
MAIS UMA VEZ AS IMPORTAÇÕES DESCABIDAS
Existe um mau costume dos governos brasileiros de
importar práticas existentes em dadas regiões do Brasil, ou do mundo, para
lugares que não têm a mínima condição nem de entender o evento, avalie de
adotá-lo. Isso acontece das regiões mais desenvolvidas do Brasil para outras
menos desenvolvidas e, às vezes, até mesmo sem qualquer cumplicidade com o
resto do país. Do mesmo modo, práticas de países culturalmente mais
desenvolvidos e com população mais esclarecida são adotadas em nosso país de
forma inconsequente. Resultado: somos vistos pelos países mais desenvolvidos
como vilões, arrotando o que não comemos! Vejamos o que acontece com a educação
em nosso país.
Resolver o problema da
educação no Brasil tem se tornado um pesadelo. O governo, com sua gula nos
investimentos fantasiosos e consequente má distribuição dos recursos, tem
deixado para os educadores não estatais a solução para a educação nacional.
Acontece que sem ter alguma noção de como resolver esse problema, põe-se a
ditar regras e leis que devem ser adotadas pelas escolas particulares sem a
menor coerência.
Inicialmente quer adotar para
as escolas regulares currículos que incluam, em suas informações, assuntos
bastante amplos como: educação ambiental, cuidados com a saúde, formação ética
e cidadã, educação física, educação profissional, noções de cibernética e
noções de computação e internet; só para citar alguns tópicos. O que esperar do
aproveitamento desses alunos? A todos esses conhecimentos generalistas acrescentam-se
os componentes formais como matemática, português, história, ciências, etc.
Tudo isso para imitar países que escalonam o conhecimento de forma estudada
baseada na cultura de seu povo, na responsabilidade dos pais junto à educação
do filho, etc.
Ainda, as novas leis obrigam as
escolas regulares a receberem alunos com necessidades especiais, sem avaliarem
o nível dessas necessidades, tornando o deficiente de grande sequela um
“entulho” no cotidiano dos demais e produzindo complexos e traumas naqueles que
não conseguem desenvolver suas atividades escolares próximas àquelas de seus
colegas. Além disso, o atendimento às cotas raciais toma o fôlego do
disciplinamento nas seleções a qualquer título. Então, questionamos: as escolas
brasileiras conseguem dar conta de toda essa responsabilidade, inclusive sem
contar com a colaboração dos pais na educação informal que antecede a educação
formal? Claro que não! Copiamos o ponto final de programas adotados nos países
europeus sem termos passado pelo desenvolvimento histórico que lhes dão
sustentação. Basta de importações descabidas!
quinta-feira, 7 de junho de 2012
O CONHECIMENTO INATO E SUAS CONSEQUÊNCIAS (PARTE II)
Muitas das informações inatas são pertencentes, de forma comum com
qualidades ou quantitativos próprios, a milhões de pessoas: a sexualidade, a
forma de falar, a forma de andar, etc. Outras, no entanto, acontecem de forma
não comum a diversas pessoas. O mexer a orelha ou o couro cabeludo, o autista, entre
outros são exemplos de características não comuns à grande maioria.
A conclusão é que a hereditariedade é um fator dinâmico e não estático,
como se pensa. Por esse motivo é que ao nascermos é possível acrescer a um
genótipo[1]
características que nos levarão a diferentes fenótipos[2]
de acordo com as pressões sociais e o meio, exceção feita ao tipo sanguíneo que
é imutável, até o momento[3].
Existem, no entanto, características que não pertencem ao conhecimento
pré-natal, pois são adquiridas. Vamos citar como exemplo a linguagem. Ninguém
nasce com “fala” própria. Quando se é brasileiro, fala-se português, dessa
forma concluímos que não herdamos a comunicação sonora, isto é, não possuímos um
grupo de células que toma conta da fala. Assim,
o ser humano não tem voz própria, portanto não conhece o mecanismo do falar. Um
cachorro surdo late, um homem surdo, não fala. Assim, é difícil o homem
entender a voz dos animais, pois não herdou o dom da comunicação verbal, mas,
no entanto, o mesmo não acontece, por exemplo, com o cachorro. Como o cachorro
herda o minicérebro da “voz”, conhece o mecanismo da produção da mesma, e
facilmente passa a entender a voz do homem. O animal logo nos entende com o
convívio e nós não o entendemos, oralmente.
O homem pode acidentalmente se tornar disléxico, devido ao fato de sua
voz não ser natural ou inata. Nós humanos guardamos alimento para os momentos
de fome, assim, entendemos quando um cachorro enterra seu osso. Não é para
“nascer” e sim para comer depois, nós temos essa informação igual ao cachorro,
por isso entendemos a atitude dele.
Vamos então à seguinte proposição: todo o conhecimento inato dá
possibilidade ao bom entendimento e à alteração ou correção dessas
características nos seres que as possuem. Quando sentimos sede, após
caminhadas, entendemos que existe uma perda de água do nosso organismo e que
precisamos repô-la (conhecimento inato).
Então? Por que perdemos água? O trabalho de nossos músculos gera calor,
assim jogamos água em nosso corpo (suor) com a finalidade de diminuir esse
calor através da evaporação da água, que para tanto é necessário retirar
calorias de nós. Quando entendemos o processo se torna mais fácil dar uma
solução a qualquer problema nesse mecanismo.
[2]
O fenótipo
são as características observáveis ou caracteres de um organismo como, por
exemplo: morfologia,
desenvolvimento,
propriedades bioquímicas ou fisiológicas e comportamento.
3 Referência: Ainda não li nada que
justificasse a constância do grupo sanguíneo na evolução dos seres.
Cientificamente não existe nada escrito nesse sentido. Para mim a causa dessa
não evolução está no fato das hemácias não possuírem cromossomos em suas
células. A renovação celular acontece alterando certamente as proteínas
contidas nos cromossomos, quando for o caso. A não existência de cromossomos
torna essa multiplicação igual, e mostra ser seu possuidor um ser humano.
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