domingo, 4 de novembro de 2012
CUIDAR DO QUE NÃO CONHECE
Mais uma vez ficamos decepcionados com as falsas ideias
impostas ao MEC por grupos interessados em fazer da educação brasileira um polo
de negócio e não do saber. O acréscimo
de quase 70% nos percentuais de mestres e doutores nas universidades, passando
a exigência de 30% para 50% da contemplação do corpo docente com mestres e
doutores, em nada melhora o desempenho e aproveitamento dos alunos.
No momento em que se quer alterar os métodos de ensino em
todos os seus níveis para atender a EDUCAÇÃO 3.0, o governo pensa como no
século passado, exigindo mais teoria do que prática profissional e tecnologia
de seus professores. Os mestres e doutores têm tido um comportamento bastante
teórico e sua concorrência, no quadro de professores, em percentual de 30% já
era bastante.
Para atender ao alunado de hoje, gerações X e, de forma
mais exuberante, gerações Y; os cursos têm que contemplar seu currículo com
atenção especial à parte prática e depois à parte teórica. A geração X preferia
ouvir, ler e praticar os ensinamentos nessa ordem. Já a geração Y contempla
essencialmente a prática que é seguida pela pesquisa ou leitura do tema,
concluindo com trocas de conhecimento entre os educandos e educadores. Como os
empresários do ensino podem chegar a essa consciência? O interesse dos grandes
grupos é tornar o ensino cada vez mais caro para levarem as IES (Instituições
de Ensino Superior) menores ao fechamento!
As IES com o formato de associações sem fins lucrativos
pouco interessam ao governo, pois não geram impostos, assim todas as formas de
eliminar essas instituições são válidas. Ainda bem que os resultados nefastos
dessa falácia de educação, proposta pelos grandes complexos educacionais, estão
prestes a acontecerem no mercado de trabalho. Assim as leis de mercado
funcionarão e daí será possível a redenção das escolas de ensino que priorizam
o bom aproveitamento dos estudantes. A educação tradicional, com os avanços da
tecnologia e o respeito às gerações atuais, será vitoriosa!
Melhor é o governo preocupar-se em pagar bem seus
professores, reciclá-los e adequar os currículos de suas universidades à
EDUCAÇÃO 3.0, em vez de estar com ideias que impressionam a sociedade e não
produzem nenhum resultado, a não ser greve! Na verdade, temos visto, cada dia
mais, os profissionais pouco preparados e fazendo intermediações de negócios,
isto é, sendo comissionados.
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