quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
OS ESCRITOS FICAM!
Quando lemos uma crônica, uma poesia ou um artigo
jornalístico, estamos recebendo a ideia do autor sobre aquilo que está
textualizado. Antigamente essa era a certeza do leitor, pois os escritores
depositavam, no papel, seus pensamentos sobre algum acontecimento ou
comportamento de qualquer elemento da natureza vivenciado e estudado por ele.
Assim, cada autor testemunhava os seus quereres e juízos sobre o assunto
abordado no texto.
Quando a profissão de escrever resgata o pensamento do
escritor, o texto reflete, aos poucos, a construção de sua personalidade que
aponta para os seus sentimentos. Dessa forma, quem escreve se debruça sobre os
seus sentimentos. Por isso devemos sempre respeitar os escritos que fluem das
mentes verdadeiras, que não foram ainda violentadas pela compra de opiniões de
terceiros que pagam para obterem apoio popular às suas ideias ou opiniões,
muitas vezes, mentirosas.
Infelizmente também temos lido autores que são pagos para
escreverem epopeias inimagináveis com o objetivo de enganar os leitores,
revertendo verdades através de sofismas e querendo tornar verdadeiros os mitos.
Esses, por força do poder econômico, tornam-se formadores de opinião através
das mentiras postadas nos meios de comunicação. É a poluição que acontece em
qualquer área do conhecimento e atividade do ser humano. Agora, mais do que
nunca, tem proliferado esse tipo de jornalismo e escrita de livros, que existe
para contemplar os que comandam o poder.
Fala-se, nos dias de hoje, sobre a importância do diploma
de jornalista para aqueles que praticam essa profissão. Talvez essa seja uma
boa solução para evitar a falta de cidadania daqueles que agem sem critério
dentro de uma profissão tão importante para a sociedade brasileira. Claro que
muitos livros têm sido escritos com a tônica de um preparo mental da sociedade
para o mal, mas as crônicas e artigos do dia a dia, com o mesmo intuito
jornalístico, têm tido uma influência maléfica muito maior do que os livros.
Esperamos uma maior crítica dos nossos leitores para que
saibam separar o joio do trigo e abominar esses falsos profissionais e assim se
possa ver, cada vez mais, crescente o número de escritores e jornalistas do
bem! Só o poder das mentes esclarecidas é capaz de selecionar a boa leitura
daquela perniciosa ou passional. Para tanto é preciso uma formação intelectual
que inclua em seu bojo uma grande escola.
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