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terça-feira, 23 de julho de 2013

QUEM NÃO TEM CÃO CAÇA COM GATO!


             A polêmica em receber médicos estrangeiros para povoar nosso país tem sido tema de diversos debates entre o governo, os órgãos reguladores da demanda de estrangeiros em nosso Brasil e a classe médica brasileira.
           Por um lado, a classe médica se vê violentada pela possível invasão de doutores em nosso território e, por outro lado, é o Governo querendo beneficiar, com emprego, médicos de países abalados com a crise econômica, para fazer a média com os líderes dessas regiões.
          O governo retruca que nossos doutores se negam a cuidar da população interiorana mais carente e por esse motivo aceita os médicos estrangeiros. Querendo mostrar lisura nesse pensamento, passa a fazer propostas de aplicação de provas para os médicos estrangeiros. A exigência desse comportamento brasileiro (aplicação de exames), feita pela classe médica nacional, inicialmente é adiada. O Governo prefere dar uma licença precária de início e, depois de alguns anos, submetê-los às provas para regularizar a atividade dos doutores forasteiros.
           A contratação de médicos cubanos, que de início passavam dos seis mil, agora é vetada uma vez que o curso médico, em Cuba, restringe-se ao total de dois anos. Uma das exigências é que os profissionais venham de países cuja formação universitária seja equivalente à do nosso país, para garantir o exercício da boa medicina no Brasil. As parcerias vislumbradas até então seriam com Portugal, Espanha, Reino Unido e Canadá.
          Apesar da visão de que esses doutores virão preencher as necessidades das cidades interioranas, descartadas pelos médicos brasileiros, na verdade, essas contratações vão basear-se na aceitação, pelos estrangeiros, das precárias condições que o Governo tem colocado à disposição dos médicos brasileiros. Pois a falta de médicos no interior dos estados é muito mais pelas péssimas condições de trabalho do que pela carência de médicos ou má vontade desses profissionais para se deslocarem até regiões mais carentes.
         A verdade é que o governo quer esconder sua péssima administração da saúde nas cidades que não dão votos e assim não garantem a menor condição para os médicos exercerem  as suas atividades. Médicos estrangeiros pouco estarão preocupados em cumprir de forma ideal a sua profissão. O emprego que deve estender-se por pouco tempo, e de forma anônima, jamais irá fustigá-los. Infelizmente atrás de um grande projeto inovador existe sempre uma contrapartida dos velhos tempos, cheia de tudo que não floresce nos ambientes de justiça e boa fé!

Um comentário:

  1. Isto, Dr., já morei uns tempos no interior e vi que falta dentro do hospital os recursos de trabalho, muitos médicos ficam "nervosos" com as péssimas condições e tornam-se fumantes inveterados, alcoólatras ou viciados em remédios controlados por não terem as condições materiais dignas para atender seus pacientes.

    Minha mãe mesmo, dona Maria Izabel é uma heroína, no município de Pesqueira PE, fui testemunha, um tal Dr. Aluízio operou minha mãe fumando e alcoolizado( entrava e saía na sala de operação para fumar , pensei que ela ia morrer, ele porque não tinha o que precisava para uma histerectomia e ficava angustiado.
    Nestas situações o médico passa a ser mago, alquimista mesmo, em busca de alguma fórmula mágica para não matar seus pacientes. Att, Claumaria.

    Dr. Wilson, admiro muito que o sr. sempre continua ensinando a todos nós que segue o Quimera... abraços e antecipando-me : um feliz dia dos pais para um pai de tantos alunos.

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