domingo, 29 de junho de 2014
“A AULA QUE FALTEI” 8a PARTE
A forma de segurar as crianças ou brincar
com elas requer cuidados para não ocorrerem distensões, deslocamento ou ruptura
de tendões. Particularmente os braços que são bastante utilizados no guiar e
segurar os guris são vítimas desses males. Uma movimentação descuidada pode
“deslocar” o braço dos pequenos na articulação do ombro, por ser bastante comum, facilmente é
recolocado na posição correta. O braço sem movimento próprio sinaliza esse deslocamento
ou uma radiografia é utilizada em caso de dúvida.
No entanto, quando acontece o fenômeno, no cotovelo,
denominado de “Mal de babá” (em inglês “Nursemaid’s Elbow”), o problema é mais
difícil de diagnosticar, pois as características apresentadas para o
diagnóstico são praticamente as mesmas que ocorrem no caso do ombro, e a
radiografia nada acusa por ser apenas o deslocamento de tecido mole, o que não muda
praticamente a posição dos ossos na articulação. A criança chora com a dor e
também não consegue movimentar todo o braço, apesar do mal atingir apenas o
cotovelo. A figura que ilustra o artigo esclarece o dito neste parágrafo. Uma
simples busca do ligamento e o movimento que libera o mesmo da junta o recompõem
para a posição regular ou normal cessando de imediato os sintomas e dor
existentes.
Como esse mal não é muito comum, resolvi escrever essa
informação que, apesar de não ser técnica, alerta as babás e os pais de
crianças até os 3 (três) anos de idade para essa síndrome. Lembramos também que
a tradução ao pé da letra da sua denominação faz sentido, por acontecer o fato
quando a criança está sob a guarda da babá, mas não traduz talvez o nome
estabelecido nos anais médicos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário