quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
OUTRO OLHAR PARA OS BONS DESEMPENHOS
Os
comentários feitos acima indicam simplesmente que o “gay”, por possuir um
cérebro afeminado, é mais sensível a realizações e a tarefas que contemplam a
sensibilidade do homem e a intuição e o acolhimento da mulher. Assim a arte,
tão pessoal e de ótima qualidade, há de pertencer muito mais às mulheres e aos
“homens afeminados” do que ao homem comum. Isso não significa que um homem não
possa ser um grande artista em todas as suas formas de acontecer, mas sinaliza
que não é a profissão que torna o homem
“diferente” no caminhar de suas atividades, mas, certamente, foram as
suas características inatas e seu fenótipo que o tornaram um vencedor nas
artes. Cada indivíduo, ao desenvolver-se, é direcionado, de forma quase
inconsciente, ao trabalho para o qual ele é tendencioso desde a mais tenra
idade. Estudos e atividades mais subjetivas e intuitivas sempre acontecerão
mais facilmente em pessoas com dotes femininos.
Por
outro lado, as atividades físicas e técnicas que demandam um raciocínio nas
ciências exatas são atendidas por uma mente masculina. Isso significa que as
lésbicas, por cumprirem um raciocínio mais próximo aos saberes mais
tecnológicos, sensitivos e por gostarem das atividades corporais, ajustam-se
mais às atividades masculinas. Liderança, esportes e tudo o mais que aporta
para o homem são atividades de sucesso para as mulheres masculinizadas. Assim,
por exemplo, não foi a convivência com as diversas colegas do vôlei que a
tornou lésbica, mas sim as características inatas que a levaram ao sucesso
naquele esporte. Existem jogadoras de esportes coletivos, bem sucedidas, que
não são lésbicas nem se tornam, por partilharem a atividade com outras
mulheres.
Finalmente,
de um modo geral, a profissão, o estudo ou a atividade exercida por uma dada
pessoa não vai mudar a sua característica natural por outra não compatível com
suas características inatas. Muitas vezes, busca-se essa desculpa para
justificar o comportamento estigmatizado pela maioria que não quer aceitar as
pessoas como elas são, por acharem que a conduta diferenciada vai “nodoar” os
mais comuns que não são seguros de seu comportamento regular. Assim posto, não
devemos esquecer que são as habilidades que herdamos que nos projetam no
mercado e não a nossa atividade que nos torna o que não somos.
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