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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

A MORTE DO TRAFICANTE, BOM OU RUIM?

            Às vezes, acontece conosco o que a gente pensa que só acontece com outras pessoas! Eis a frase que merece ser meditada para quando ocorrer o indesejado e inesperado em nossas vidas, termos as forças necessárias para continuar com as nossas missões. Nós todos somos vulneráveis, não fazemos exceções.
            E lá vem a mania do sentimentalismo barato e fingido da nossa sociedade em querer reverter verdades em prol da hipocrisia social. Assim ocorreu todo o drama em torno da condenação à morte de um traficante brasileiro, que apesar de ser avisado que a lei na Indonésia condenava o tráfico com a pena de morte, continuou em sua missão malfazeja. E todos pediram por ele, penalizados. A nossa presidente Dilma e até ao Papa foi pedido clemência. Mas não adiantou e Marco A. C. Moreira foi fuzilado e depois cremado. O que podemos comentar desse feito?
            O mal exemplo na solicitação de clemência é incomensurável! Primeiro porque ele não foi pego de surpresa, era de maior e escondia em seus equipamentos esportivos as drogas do mal, cinicamente. Segundo porque não se pode admitir a defesa de alguém que causa danos de forma indiscriminada a crianças, adolescentes e adultos. Quantos pais sofrem por ter seus filhos viciados em drogas? E aqueles que não suportaram os sofrimentos psicológicos e contraíram doenças que os levaram à morte? Quantos drogados morrem a cada minuto no mundo graças a disseminação de drogas que infestam os mais diversos locais que aglutinam pessoas? Escolas, universidades, parques, shows, praias e tantos outros locais do bem são transformados em pontos de venda e incentivo ao uso desses entorpecentes?
            Os traficantes de drogas não merecem viver, pois vivem a ceifar vidas pela simples troca de ganhar dinheiro com essa ocupação fácil e danosa. As mortes causadas por esses assassinos silenciosos multiplicam-se a cada momento que surge mais um traficante. Seres desprezíveis, covardes, preguiçosos e parasitas que vivem a sugar a juventude das gerações crescentes que determinam a continuidade da espécie humana! Não podemos dar o mal exemplo de se compadecer do “satanás”! O traficante é simplesmente o traste, o ante humano, o vil e tudo o mais que torne esse ante ser o mago dos desprezíveis!
            A responsabilidade das pessoas que ocupam cargos públicos, isto é: que se tornam líderes ou mitos junto à sociedade – artistas, políticos, etc. – têm a obrigação de não escandalizar, quem defende um traficante comprovado não tem maturidade para ocupar nem uma função ou cargo público.




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