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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

GOVERNO PERVERSO

            O petróleo no mundo inteiro baixou de preço, inclusive isto tornou inviável a prospecção do petróleo existente no pré-sal brasileiro, pois sua extração custa uma fortuna. Esse fato também tornou mais difícil ainda a situação da Petrobrás, pois com a queda do preço do barril de petróleo a recuperação financeira, após o rombo nas contas da Petrobrás, devido a “incompetência e corrupção” dos seus administradores, tornou-se ainda mais complicada.
Quando o barril de petróleo cai de preço, no mundo todo, os derivados do petróleo também diminuem seus custos e consequentemente, tornam-se mais baratos para o consumidor final. No Brasil, no entanto, isso não é verdadeiro. Os custos internos só sofrem influência do mercado internacional quando os preços sobem. Então, sobem os cosméticos, a gasolina e todos os outros produtos derivados do petróleo. No entanto, quando os preços caem no mercado internacional, nada acontece com os custos no mercado interno. A gasolina não baixa e nem um dos derivados do petróleo diminuem de valor.
            Isso significa que o cidadão brasileiro é quem custeia o governo. Os subsídios pagos pelo povo nos momentos de superávit, que não são direcionados aos consumidores, representam a cota de investimento do povo brasileiro em seu país. Tudo bem, brasileiros ajudando o Brasil. No entanto, essa ilusão de ajuda ao crescimento da nossa nação, afora os impostos que são altíssimos, logo cessa ao se vivenciar os escândalos dos bilhões subtraídos das instituições e indústrias estatais “pela má administração e corrupção” dos seus diretores e “associados”.
            Deixarmos de ter uma diminuição nos insumos vindos do ouro negro quando o preço do mesmo cai no mercado internacional, não é razoável, mas pode-se explicar sem justificar. No entanto, a gasolina e outros subprodutos aumentarem de preço enquanto o petróleo baixa, aí, já não é admissível, pois em decorrência desses aumentos outros produtos, que dependem de transporte, também subirão de preço. Resultado é o aumento da inflação e desmando da economia brasileira.
            Os meios nem sempre justificam os fins. Buscar superávit nas contas do governo simplesmente aumentando preços e impostos, assim como, economizando nas prestações de serviços públicos, tais quais educação, saúde, transportes e segurança, é atirar no pé. Não do governo, mas no dos trabalhadores brasileiros. Leve-se, ainda em conta, os aumentos dos proventos dos políticos, os ganhos na contratação de serviços superfaturados e nenhum corte nas despesas do governo e de seus correligionários. 

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