quarta-feira, 29 de julho de 2015
MUDANDO AS AÇÕES DE EDUCAR
O costume de se estabelecer
padrões em determinados fazeres leva as pessoas a redefinirem os objetivos de
certas ações como se a prática costumeira sobrepujasse a finalidade primeira e
única da ação. Como exemplo, citamos a atividade de ensino/aprendizado como ação e
suas formas de acontecer, incluindo as exposições teóricas e práticas,
acompanhadas por avaliações, como os padrões utilizados no cotidiano.
O objetivo das aulas sobre
determinado assunto é prover o conhecimento aos alunos participantes
discutindo-se os entrelaçamentos, da disciplina ou matéria apresentada, com
outros componentes curriculares de forma a atingir o enriquecimento maior do
saber de toda a turma. Para motivar e avaliar o aproveitamento dos discentes, estabelece-se um exercício escolar ou
prova que irá, a princípio, apontar um ranking dos melhores alunos da sala.
Apesar da precariedade das diversas formas de se dar o grau de forma objetiva e
rápida que se dispõe, ainda é a avaliação tradicional utilizada até hoje.
Dependendo da escola e do
curso, essas avaliações variam na forma de aplicação e no número de vezes por
ano ou por semestre. Como deve existir o contato do professor com os discípulos
depois da última prova, é mister dar continuidade às aulas para os alunos até a
apresentação dos resultados das provas, ou mesmo até a conclusão do assunto
estabelecido para aquele período letivo. Essa continuação do curso após os
exercícios escolares deve ser frequentada de forma indiscriminada por todos os
participantes, sem exclusão dos que passaram por média ou tiveram antecipados
os exercícios finais.
Como é de costume dar por encerradas
as aulas após o último exercício escolar, tomou-se como verdadeiro que a
frequência às aulas só deve acontecer até aquela data. Assim, muitos alunos
acham que não devem frequentar as lições após as provas terminais. Há muito
engano nisso. A finalidade das aulas é transmitir o conhecimento e não reunir
matéria para a próxima prova. As lições diárias devem ser revisadas e
aprendidas com o interesse de uma formação completa na área da atividade
profissional escolhida, só assim o aluno fará sucesso na sua profissão.
quarta-feira, 22 de julho de 2015
UNIVERSO: INÍCIO, MEIO E FIM, parte VII (Conclusão)
Quando se busca uma verdade, a primeira fase é estabelecer tabelas
de acontecimentos ligados ao fenômeno observado e, a partir de uma periodicidade desses acontecimentos, analisar as
causas e os motivos que ensejam as mudanças nos períodos analisados. Não temos
forma de analisar o início e o fim do Universo porque ainda não sabemos quando
nasce ou “aparece” uma estrela ou quando ela morre ou “desaparece”. Falei
“desaparece” aspeado porque só se fala do nascer ou morrer de uma estrela como
se isso fosse a única forma de vermos ou não! A condição humana no Planeta é
bastante precária para se tentar compreender o funcionamento do Cosmos, imagine
entender do seu surgimento e da sua finitude!
Mais uma vez, é importante fixar-se na péssima qualidade humana que é a
vaidade. Quando falamos nisso não é para se achar modesto ou simples por viver
dentro de um laboratório, a vaidade vai além da simplicidade do viver. O
orgulho de ser o homem inteligente que descobriu os segredos do Universo
repousa na vaidade da projeção do saber. Pouco se fala do sábio que projetou o
receptor de TV de milímetros de profundidade, utilizando conhecimentos
descobertos em pesquisas indiretas. Muito se fala das mentiras da ida à Lua, do
início do Universo e tantas mais! Por que isso? Muito simples. A descoberta de
fatos que só engrandece um dado público não interessa pelos poucos aplausos!
Uma descoberta ou feito que engrandece toda a humanidade, esse sim terá o
aplauso de todos. Cada um dirá que participou do feito, pois é humano e aquele
feito engrandece a humanidade e por isso acredita-se em qualquer baboseira que
o inclui como humano e coparticipante!
sexta-feira, 10 de julho de 2015
UNIVERSO: INÍCIO, MEIO E FIM, parte VI (O nunca existir)
Costuma-se dizer que só se vive o
presente, o passado já se foi e do futuro nada se conhece. Pois é assim com o
Universo. O Universo nunca teve início e nunca terá fim, só resta o meio e ser
sempre presente. Para nós que nos acostumamos com o dia e a noite, sair e
chegar, nascer e morrer e início e fim
jamais podemos imaginar o sempre presente. É angustiante se falar de algo que
nunca começou e nunca vai terminar. Mas
se você parar por um momento e observar o anoitecer e o amanhecer, os vales e
os montes, a vegetação e sua diversidade, a abóbada celeste e todas as mudanças
da face terrestre e crer que o Planeta está livre no Cosmos, perdido na solidão
de um espaço infinito, você crê que o Universo não é um brinquedo que tentamos
descobrir como funciona. A diversidade de seres vivos, que desaparecem e novos
surgem no dia a dia, as espécies inanimadas que se transformam manipuladas
pelos seres vivos, pela pressão, pela temperatura, pela fusão com outras
espécies sempre estarão nos ensinando que os limites não estarão tão próximos
de nós. Não conhecemos as leis que regem a harmonia e a inquietação da natureza
universal. Frentes frias, variação de pressões e os ventos, tempestades, tudo
sobre a Terra e que vem do espaço. Terremotos, tsunamis, vulcões, tudo sob a
terra e que vem de dentro do Planeta. Estamos simplesmente numa casca entre
esses dois “fogos”! O que conhece o homem para se proteger desses
acontecimentos? Nada.
A humanidade vive a esconder-se
atrás de sua ignorância vendendo conhecimentos que não consegue explicar, e que
são difíceis de se negar, para concorrer com seus pares. Pobres coitados incompetentes que
tentam vender mentiras para fugir das verdades contidas no cerne dos crentes
que nunca são escutados. Trancados em laboratórios, só vistos pela humanidade através do cinema, impressionam com
mostras pouco comuns que facilmente iludem por serem aspirações dos homens.
Macacos transmitindo mensagens para robôs, cérebros a “cérebros distantes” e
vice-versa, quando é simplesmente uma questão de sintonia – como rádio.
Diferenças entre cérebros de heterossexuais e homossexuais, quando todos os
cérebros são diferentes mesmo em um único gênero. Poderíamos citar exemplos e
mais exemplos que são fantásticos para quem não conhece um pouco de ciência.
terça-feira, 7 de julho de 2015
UNIVERSO: INÍCIO, MEIO E FIM, parte V (As mais recentes conclusões)
Para comentar sobre o Cosmos, trazemos a teoria de Stephen Hawking
que fala da origem do Universo. Vamos arrumar os modelos que darão uma lógica
ao raciocínio. Devem existir no espaço dois tipos de matérias: uma “positiva” e
outra “negativa”, como se tivessem átomos ao contrário; ou seja: uma com núcleo
positivo e elétrons (a conhecida no Planeta) e a outra com núcleo negativo e
prótons (imaginada por Stephen). A junção das duas dá origem ao nada, tão
minúsculo que é o próprio vazio. Um belo dia, esse minúsculo explodiu, o grande BIG-BEM, e surgiram, de um lado, a matéria, conhecida por nós, e, do outro lado, a
antimatéria,
contida em um vazio denominado buraco negro (criação de Einstein e outros
cientistas), que consome toda a matéria “positiva” que “cair” dentro dele.
Hoje, o próprio Stephen quer reformular sua teoria, pois nada do que
ela sugere foi confirmado na prática. É bem verdade que são os estudos e
modelos iniciais que tornam possível a evolução do pensamento nas pesquisas que
terminam com uma série de consequências,
muitas delas comprovadas na prática. Infelizmente, não foi o caso para a teoria da origem do Universo.
Interessante é notar que o nosso
sistema planetário, conhecido, sofre críticas imensas de alguns cientistas por
não contemplar algumas verdades práticas: uma delas observa que se a terra
girasse em torno do Sol haveria um período em que a constelação das Três Marias
não seria vista da Terra, o que não acontece durante o ano todo. Tal conjunto
de estrelas sempre é observado sem interrupção. Como vemos, estamos engatinhando no conhecimento do funcionamento do Cosmos.
É bom que se continuem os estudos, não admitimos é a afirmação de determinados
conceitos que ferem outros conhecimentos ou que são baseados em saberes que não
se constituem ainda como verdadeiros. Não se pode por vaidade ou interesses
mercenários se estar brincando com pessoas estudiosas que tomam as informações
científicas como sábias e sobre elas se discute, mata e morre! Não estamos
ainda preparados para entender a natureza e seu funcionamento. Todo
conhecimento que abandona o comum solo terrestre está ainda para ser
compreendido e pragmatizado. A vaidade e a busca ao desconhecido sempre
atormentarão os cérebros humanos, mas a honestidade em ciência deve prevalecer
sobre todos os instintos perversos dos homens.
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