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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Mudanças vêm para piorar?

                                                   
            No Brasil, o Estado funciona de forma diferente da filosofia de sua própria origem. Quando nossos ancestrais criaram o Estado, a intenção era criar uma instituição cuja base fundadora fosse a troca de serviços por um pagamento mais em conta (o imposto), pois o povo estaria se cotizando para usufruir de benefícios que seriam mais onerosos se executados pelos cidadãos individualmente. Acontece, no entanto, que a gula dos nossos governantes os fazem, hoje, se esquecer desses princípios, estabelecendo a cultura do uso dos impostos para “mordomias” e empreguismo, o que benefícios só traz para os políticos no dia a dia e na preparação da conquista de votos nas próximas eleições.
           O mais interessante é que, quando surgem reformas no atendimento à sociedade, em vez de chegarem benefícios, chegam cortes nos já existentes sem alterações nas contribuições ou até desdobramento de serviços, já estabelecidos com único imposto, com títulos diversos, cobrados por fora, sem redução do anterior. Por exemplo, o Imposto Municipal deixa de cobrir iluminação pública e bombeiros, que antes estavam inclusos no IPTU. Se não bastasse, as calçadas tornam-se dever do proprietário da edificação que é servida por ela. E enfim os custos caem sobre o povo. O pior é que nada se sabe do retorno desses acréscimos de impostos e da omissão de serviços para a sociedade.
           Quando a situação econômica do Estado se agrava, nenhum sacrifício é feito e as despesas e mordomias continuam levando o povo a sacrifícios, sem a menor ajuda dos governantes. Nos dias de hoje, os brasileiros estão buscando soluções com parcerias dentro das mesmas atividades para reduzirem o custo comum e, dessa forma, diminuírem as despesas nas atividades produtivas. Por exemplo: poço artesiano comum, mesmo transporte para entregas, mesma central de informações e controle, e assim por adiante. O resultado é a sobrevivência dessas empresas e o mau atendimento aos clientes que dificilmente conseguem falar direto com seus fornecedores, pois são as “telemarketing” que realizam o contato.
           É uma pena se viver em um país altamente capaz e produtivo que é sugado a cada momento pela grande maioria dos políticos e seus assessores. É preciso maior participação dos cidadãos do bem para soerguer este nosso País em benefício de seus filhos.

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