quinta-feira, 13 de agosto de 2015
O BOM E O RUIM DE CADA SER
Escutei uma
história de um casal que saindo de casa deixou seu menino de berço em companhia
de seu fiel cão de guarda e, quando
voltou, pouco depois, ao abrir a porta encontrou seu cachorro com a boca
ensanguentada e fazendo festa quando da chegada deles. Como é notório o ciúme
de crias em relação às outras crias, a conclusão precipitada do pai da criança
foi imaginar que o cão agrediu o filho, o que o levou a sacar a arma e atirar
no cachorro, matando-o. Ao entrar no
quarto da criança, o casal a encontra dormindo e, junto ao berço, vê um ladrão
morto. O cachorro morre por ter querido antecipar as comemorações de seu grande
feito sem mostrá-lo ao presunçoso.
Vamos, neste texto, mostrar
como um fato, tão simples a princípio,
pode ser analisado e nos dar uma série de informações bastante úteis. Vamos
iniciar analisando a atitude do cão. Após lutar e vencer o inimigo, o intruso,
o animal se sentiu glorificado pela atitude, inclusive porque sua tarefa de
cuidar da criança foi cumprida com soberania! Dessa forma, correu ao encontro do patriarca com festa, buscando o reconhecimento do carinhoso dono por sua atitude
bravia. Esqueceu, no entanto, que queria aplausos sem contar o ocorrido; resultado: morreu. A lição é que
jamais devemos esperar alguma atitude de terceiros em relação a nós se não temos
certeza do conhecimento por parte da pessoa do nosso feito. Por isso, temos que primeiro informar ou ter
certeza do saber do outro. Isso é válido para o bem ou para o mal. Não vamos
ter uma atitude má contra alguém e depois dizer que ela nem ligou, porque a
tratou bem. Será que ela sabia o porquê de sua atitude? Será que ela foi o
motivo de sua raiva? Ou será que foi "fofoca"?
Por outro
lado, em que pesa a atitude do
atirador? Bem, andar armado já é muito perigoso imagine quando as atitudes não
são pensadas! Infelizmente, hoje em
dia, as atitudes digitais estão
tomando conta do planeta. O agir sempre busca simplesmente o que é mais usual
ou está na moda. Com essa dica, as
pessoas hoje agem sem pensar. Antigamente,
o raciocínio analítico buscava o enredo ou o desenvolvimento do acontecido para
tomar uma atitude com consciência. Principalmente quando a ação exigia maior
cautela pelos riscos associados a ela. O saber imediato das transformações que
ocorrem no mundo torna bem próximo de nós os dados que nos permitem tecer comparações
que nos levarão a decisões mais sábias.
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