AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O SER HUMANO E O VIVER

            Muitas vezes, em certas fases da vida, achamos que o tempo passa rapidamente e em outras ocasiões percebemos que os dias se arrastam como se não quisessem terminar. Por que essa sensação ou sentimento? Vamos dividir a vida de uma pessoa em quatro momentos e tentar justificar essa velocidade relativa do tempo durante nossas vidas.
            O primeiro momento, vamos definir como CONSCIÊNCIA VITAL – que vai desde o nascimento até a idade adulta, ou seja, o período compreendido de 0 a 30 anos. Nesse período, aprendemos muita coisa, tudo é novidade, desde as primeiras palavras até a conclusão de um curso superior que nos levou ao mercado de trabalho. Para memorizar e compreender os novos ensinamentos, o nosso cérebro leva algum tempo. Praticamente não existem muitos dados em nossa complexa mente para comparação e como resultado tudo tem que ser construído. O acúmulo de conhecimento durante essa fase expande o tempo que, para nós, é traduzido com um período sem fim ou lento.
            O segundo momento é a VIDA – esse vai das 30 primaveras até os 50 anos. Durante essa fase, muito se aprende ainda. Mas, o acúmulo de conhecimentos estocados na primeira fase nos ajuda com as comparações, as construções oriundas das informações que agora recebemos e absorvemos de forma não mais tão lenta. O tempo parece ter uma velocidade regular.
            No envelhecer ou SABER VIVER – que vai dos 50 aos 70 anos de vida –, o tempo parece disparar. Tudo que plantamos deve ser colhido nessa fase, mas os afazeres e responsabilidades com terceiros nos furtam o tempo que deveria ser “curtido” por nós. É esse corre-corre que é traduzido como se o tempo corresse rapidamente.
            Finalmente, no ocaso da vida, após os 70 anos, a MEDITAÇÃO E REFLEXÃO passam o dia conosco e ainda nos convidam para deitar em nossa cama. São muitas vezes noites insones e reflexivas, revivendo em memória os tempos que não voltam mais. Nada a acrescentar que seja inédito e o cérebro sem “vazios” pouco tempo leva para associar o pseudonovo, as quimeras vividas e vistas no passado agora tão perto como se o tempo encolhesse aos nossos pés! E o tempo passa rapidíssimo, como um convite à meditação que expõe para nós todo o acontecido presente no agora!

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