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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

CONCENTRAÇÃO DE RENDA


            Por que não à concentração de renda? Imagine quanto você gastaria por mês se pudesse fazer tudo que o dinheiro lhe proporciona? Quanto precisaria receber por mês? Você conseguiria gastar tudo que viria de suas rendas? O que faria com a sobra de sua receita mensal? Compraria imóveis, como salas, apartamentos e galpões ou abriria uma indústria ou prestadora de serviços? A grande maioria com certeza empregaria em bens imóveis. Uma pequena minoria criaria uma indústria ou comércio. Por que isso?
            É muito fácil: ser patrão hoje é assumir muita responsabilidade com terceiros e sempre passar por vilão nas possíveis falhas acontecidas na gestão do seu negócio. As leis sempre são duras para o patrão e pouco possibilitam a análise das culpas do empregado, o qual, já acostumado com os resultados das demandas trabalhistas, sempre procura tirar proveito da forma como a justiça funciona. Resultado: ganhos quase sempre sem razão da classe trabalhista. Além disso, os impostos e contribuições sociais tornam todos os negócios honestos insustentáveis, pois o governo suga pelo menos 40% de seus resultados anuais.
            A partir daí vem a preferência por estagnação de seus investimentos em compra de bens imóveis ou aplicações financeiras que rendem com nenhum benefício social. O resultado é que o dinheiro não circula, pois não gera emprego; e, consequentemente, o consumo fica estagnado, restringindo-se aos que acumulam renda da forma descrita acima. Num "feedback", as indústrias e o comércio não geram riquezas crescentes, pois o poder de compra da sociedade não aumenta por conta da falta de emprego, o que não faz crescer a população ativa no mercado de trabalho. Resultado: a falta de consumo faz encolher a produção de bens e serviços, alimentando, assim, o desemprego, que, por sua vez, realimenta a crise provocada pela concentração de renda. Ou seja, um menor número de pessoas com poder aquisitivo leva ao fechamento de estabelecimentos geradores de emprego.
            Quando a distribuição de renda acontece, todos têm o poder de compra, aumentando, assim, o consumo. Eis, então, a dinâmica: o aumento da produção e serviços gera mais emprego, realimentando o setor produtivo, o qual contrata mais e enriquece a sociedade com novos serviços criados pela população ativa no mercado de trabalho.
  


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