quarta-feira, 16 de setembro de 2015
VAMOS VIAJAR?
Na minha mais recente viagem Recife/Brasília, pela companhia
aérea TAM, pude observar o quanto os
serviços estão mudando para pior. A passagem do vestíbulo da aeronave para as
poltronas dos passageiros estão medindo cerca de 50 cm, o que dificulta a
entrada de cadeirantes para a primeira fila. Afora isso, a NAC, segundo informação dos tripulantes, agora obriga as
companhias aéreas a cobrarem uma taxa extra para uso das primeiras poltronas.
Antigamente, essas eram reservadas
para deficientes ou especiais, grávidas, obesos ou idosos. Infelizmente, as "coisas" aqui no Brasil
em vez de evoluírem regridem em busca do ganhar fácil através da exploração do
povo brasileiro. Não duvido que essa taxa de primeiros assentos vá para o
governo, pois a cada momento o poder está criando impostos disfarçados para
serviços antes cobertos pelos impostos regulares (que, por sinal, já são muitos).
Além dessas observações, sentimos
falta de travesseiros e outros acessórios tão necessários ao conforto nas viagens; restam ao passageiros os assentos apertados
e a pequena distância entre as linhas de poltronas.
Quando o viajante é um cadeirante, aí é que "o bicho pega".
Apesar de estarem disponíveis, as
cadeiras com rodas estreitas que podem circular entre os assentos não mais são
oferecidas porque estão localizadas na cauda do avião e não querem ter o trabalho
de trazê-las. Lembro que, em NY, o meu voo atrasou quase uma hora
porque no carro elevador não cabia a cadeira com rodas e então foi
providenciado um outro que demorou a chegar. Todos os passageiros foram
prejudicados. Sugeri que dois auxiliares de pista me levassem na cadeira escada
acima, que por sinal era bastante larga, mas de imediato o comandante disse que
ninguém teria o direito de tocar em mim, e assim tivemos que aguardar o
elevador.
Lembro-me muito bem de que, quando não existiam as pontes (sanfonas), os cadeirantes tinham
que ser carregados pelos braços dos aeroviários até o assento da aeronave.
Depois vieram as máquinas que subiam as escadas com a cadeira de forma
assustadora. Nunca pensei também que sairia, hoje em dia, de Brasília, através dos tradicionais ônibus ou
carros elevadores até o embarque na aeronave, na falta de pontes disponíveis.
São realmente as mudanças que acontecem no nosso país sempre prejudicando os
clientes ou cidadãos.
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